No contexto da vida, cada elemento é único; essa algaroba, árvore leguminosa, originária de desertos secos, salinizados, é invasiva no NE; com mais de 30 anos de vida atingiu uma massa vegetal de grande volume, que não teria condições de atingir na sua pátria; foi trazida para o NE como forrageira (suas vagens), mas essa planta é tão agressiva, individualista, que aos 10 anos de vida, quando atinge o clímax, deixa de produzir vagens e grãos para que outras algarobas não não nasçam, concorrendo com nutrientes minerais, água, luz solar, ventilação; depois de cortada (para lenha) a árvore está brotando com uma velocidade espantosa, e em cada galho cortado surgem dezenas de brotos; suas folhas são miúdas, e quando caem no chão, por caducidade, não serve de alimentos para os animais; surpreende vê que mesmo cortada, sem folhas para a fotossíntese, a algaroba dispõe de mecanismos biológicos, próprios, para se auto-restaurar; Esse mecanismos da algaroba e de todas leguminosas chama-se bactérias nitrificadoras, que morando nas raízes da planta se alimentam do nitrogênio do AR, principal nutrientes das plantas - troca de benefícios; Mas porque a restauração do corpo não acontece com os feijões, soja, também leguminosas?
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