terça-feira, 1 de abril de 2014
Educação ambiental.
Uma das sugestões para restaurar a caatinga do sertão, permitindo o estabelecimento da vida, seria a criação de um solo orgânico mineral em cima desse subsolo composto de 60% de terra fina, com granulação microscópica, e 40% de seixos irregulares, cortantes, conforme pode ser visto nesse monte de terra/pedras; sabe-se que a caatinga é ondulada, principal razão para que ao longo de 10.000 anos não tenha criado solo, apesar de ter recebido, durante milhares de anos, 1.000 litros de água das chuvas por m², que por isso mesmo arrastou toda matéria orgânica descartada naturalmente na caatinga para as densas e extensas várzeas dos rios; embora o índice pluviométrico de 1.000mm seja considerado baixo, era suficiente para levar o material - minérios e matéria orgânica para a formação das várzeas dos rios; considerando o relevo ondulado que forma uma infinidade de depressões, por área da caatinga, ou seja, nascentes de riachos que correm para os rios, constrói-se obstáculos para reter a água das chuvas, minerais e massa orgânica na caatinga; seria feito com uma parede de terra a cada km da depressão (ou riacho), impermeabilizando-se o terreno em toda a extensão entre 2 desses obstáculos, o que pode ser feito com material, argila da várzea do rio, uma camada de boa espessura, de modo que a água das chuvas das partes altas, das laterais desse aterro, vai levar terra com minerais e matéria orgânica que ficarão acumulados nessa área, formando uma várzea de solo orgânico mineral, e permitindo armazenamento de parte dessa água.
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