terça-feira, 2 de abril de 2013

Educação ambiental.

A casa da esquerda é do início do Século XX; é de taipa: pau á pique, com varas atravessadas de ambos os lados das estacas, como se fosse uma cerca, formando as paredes, e com as paredes tapadas com barro; recebeu um reboco de caliça; a telha e a madeira do telhado são também da área; é incrível que o homem não ter feito as paredes de tijolos rígidos, se já sabia fazer a telha de argila (barro) queimada; as duas casas da fotografia estão abandonadas na fazenda: 1) por causa da baixa oferta de chuvas em 2.012; 2) por que a fazenda não tem renda (nem serviço) para manter o trabalhador; 3) por conta dos direitos trabalhistas que levaria o fazendeiro a se desfazer das terras para indenizar o empregado; Ser fazendeiro no semiárido é problema, e não um bem econômico, não uma fonte de renda; Nos anos 2.000, 2.004, 2.008, 2.009, 2.011 o semiárido recebeu mais de 2.000L/m² de água das chuvas, de modo que essa água passava de um ano para outro nos açudes, nos lençóis subterrâneos  nos corpos dos vegetais; a evaporação da água dos açudes era menor com grande parte do ano nublado; os ventos tinham umidade acima de 50%;
Em 2.013 a perda de água dos açudes é de 12 litros, ao dia, por m² de superfície da água; o represamento de um açude com 20.000m² perde 240.000 litros por dia, ou 240 m³/dia, inviabilizando o açude como forma de se armazenar água para se disponibilizar de água para beber e para a plantação de vazantes de capins para alimentar o gado; se a represa tem uma superfície de água de  20.000 m3, com m´dia de 2 metros de profundidade, o volume de água é de 40.000m³; em 200 dias a perda de água é de  240 x 200=48.000 m³, 8.000m³ a mais do que o pequeno açude armazena.

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