sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Educação ambiental.

Vendo-se essa vala de 4x4x15= 240m³ escavada no assentamento Patativa do Assaré II em Riachuelo-RN, nos lembramos das valas para sepultamento coletivos que se fazia durante as duas grandes guerras mundiais do Século passado; é claro que no Século XXI os corpos são incinerados, e tudo fica reduzido a cinzas que representam a milésima parte da massa orgânica animal que foi queimada; Depois pessoas da área nos informaram que o nome da COISA é barreiro de trincheira; mais uma vez a palavra TRINCHEIRA nos fez voltar aos conflitos armados, quando os soldados escavavam trincheiras  no chão para os proteger dos projetis balísticos diretos, e que já na funciona na guerra moderna; fomos à página na INTERNET "barragens, barreiros trincheiras" e pelas explicações técnicas do  "barreiro trincheira",  seria mais uma das centenas de ideias infrutíferas para a seca NE, concluímos que de fato é uma obra de guerra, mas contra a economia do País, mais um ralo para evacuação do dinheiro público; seria mais uma obra da indústria da seca, idealizada por uma instituição, com sede em Recife-PE, chamada de ASA, naturalmente apoiada por políticos e  dirigentes de sindicatos corruptos (ou irresponsáveis) que já se faz presente no nordeste semiárido com obras fantasiosas, danosas como cisternas para armazenar o LIXO do telhado imundo das casas, barragens subterrâneas, sem futuro, cisterna-calçadão, e agora esse "troço"; a diferença entre esse barreiro, e os barreiros (pequenos açudes) que o governo federal faz aos milhões no semiárido, é que a "trincheira" não tem paredes de terra, mas tão somente um buraco ao léu, no meio NADA; é impossível que essa COISA armazene água com chuvas de até 300mm, com precipitações abaixo de 20mm, em período de 120 dias, como é mais comum no semiárido, hoje; mesmo que essa COISA tomasse água, como é provável para 2.014, quando a oferta de chuvas nessa área SERÁ maior que 600mm, os 240 metros cúbicos, no barreiro com área de 60m² evaporaria 60x11= 660 litros por dia;  a vala com 3,5 a 4 metros de profundidade terá de receber uma cerca de tela de arame ao redor para que o gado - bovino, ovino, caprino não morra afogado quando tentar beber água nesse buraco; mas enquanto isto, outro animais menores, da fauna que ainda resta, vão morrer no buraco, apodrecendo o líquido parado, sem oxigenação; seria uma obra de ficção, se não fosse claramente para alimentar a corrupção.

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