quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Educação ambiental.
No Mapa do Brasil a Mata atlântica com 1.315.460 km², hoje reduzida a menos de 20%; nota-se, na ilustração do mapa que a mata atlântica tem partes dispersas no interior da BA e do PI, enquanto que nos outros Estados é uma mata contínua; Para melhor compreensão devemos acrescentar que a zona da mata é a parte da mata atlântica contínua, a partir do Oceano; a Mata atlântica é muito larga na região Sul e vem se estreitando na região Nordeste, e quase na se ver, na escala deste mapa, a mata atlântica na ponta, no RN. Há (no mapa) partes dispersas da mata atlântica nos Estados BA e PI, que sugere observações que justifiquem essa interrupção da manta vegetal: 1) o que classificaria uma região como "atlântica" seria a proximidade com o Oceano atlântico; As áreas dispersas na BA e PI, tão distantes da mata litorânea, deve ter recebido a classificação de mata atlântica de acordo com as espécies, porte e densidade dos elementos vegetais; Quais os valores dos elementos naturais que determinam a geração e manutenção de uma mata contínua, desse porte; 2) As grandes Florestas da Terra estão em regiões tropicais (próximas aos trópicos de câncer e capricórnio) que recebem muita luz solar e chuvas; as áreas da Terra que recebe mais luz solar são a Linha do Equador, como é o caso da nossa Amazônia; os Estados do CE e RN estão mais próximos do Equador, e portanto recebem mais luz solar do que os outros Estados do NE que tem zona da mata, e enquanto a vegetação do CE, junto ao Mar, não pode ser comparada ao porte da zona da mata NE, no RN a zona da mata é muito pequena - 2.000km²; Assim, a muita luz solar no CE e RN não foi decisivo para gerar vegetação de grande porte. Quanto ás chuvas: Grande parte do litoral CE e RN recebe a menor oferta de chuvas do litoral BR; de fato, a zona da mata RN está junto ao litoral RN que recebe maior oferta de chuvas; em um estudo de educação ambiental científica é essencial fechar "essa conta" de que parte do litoral RN entre Touros e Tibau- RN recebe menor índice de chuvas (particularmente Areia Branca e Macau): A formação de nuvens e formação de chuvas dependem dos mesmos elementos atmosféricos, mas em valores absolutos diferentes - Temperatura ambiental, pressão atmosférica, direção e intensidade dos ventos, umidade do ar, umidade do chão, teor de evaporação; a formação de nuvens que trazem chuvas para essa parte do NE acontece no Mar, no Oceano, e depende da temperatura da água do Oceano, depende dos ventos, e portanto da posição do Continente e do Oceano (longitude, latitude); As nuvens que trazem chuvas para o restante do litoral NE são formadas em outras áreas do Oceano, dependem de elementos atmosféricos exclusivos; Enquanto a estação chuvosa na Mata atlântica NE vai de janeiro a agosto, no litoral seco RN e CE vai de janeiro a maio, ou de março a julho; Naturalmente a conta com relação á oferta de chuvas foi fechada, mas o Homem tem tecnologia para criar, com os valores atmosféricos disponíveis - chuvas, luz solar, solo, grande massa vegetal no litoral CE e RN e assim formar uma mata atlântica, de preferência que nos forneçam alimentos - frutíferas; ou de extrativos. É possível captar e armazenar-se, na areia da praia, os 300mm, médios, de chuvas ao ano, para abastecer as cidades litorâneas e se produzir agropecuária; parece utopia, mas cientificamente é possível.
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