quinta-feira, 27 de março de 2014
Educação ambiental.
Nesta imagem um açude no meio da caatinga do sertão RN; a presença do açude, com água DOCE a maior parte do tempo, construído em um riacho há dezenas de anos, muda toda paisagem, e ainda contribuiu para a criação de uma fina camada de solo de sedimentação, e nota-se que as plantas, antes a nível de arbustos, se tornaram árvores, mesmo estando dispersas; a caatinga é semiárido natural por que não tem solo para armazenar água das chuvas, e para que as raízes (longas) das plantas se desenvolvam; com água doce abundante das chuvas, o tempo todo, o Homem poderia transformar a caatinga em área úmida e fértil; resta-nos explicar o que seria água doce abundante; a oferta média de chuvas no semiárido NE foi reduzida para 300mm/ano, 300 litros de água por metro quadrado; 85% da água das chuvas precipitadas na caatinga desaparecem 72 horas após a chuva; as chuvas são de baixa precipitação, e muito distanciadas entre si, de modo que não há continuidade na umidade dia; a evaporação de água de solo é 3,5L/m²/dia, e na superfície do açude é 11 L/m²/dia; as plantas necessitam, no semiárido, de 5 litros de água, por dia, POR metro cúbico de massa (volume) vegetal; os 300L/m² de água das chuvas, por ano, significa 300.000 ml : 365dias= 1.095 ml/dia, ou seja, 1,095L : 5 = 0,219 m³ de massa (volume) vegetal, por m²; cientificamente podemos captar e armazenar, todos os anos, água doce das chuvas, sem fuga, sem contaminação, sem perda para transformar a caatinga, criando solo de sedimentação, umidade permanente, com o valores de chuvas disponíveis, assim: reserva-se um hectare de terras para captar 10.000 X 300= 3.000.000 de litros de água doce, que nos 365 dias do ano, é: 8.219 litros por dia, que matematicamente daria para manter 8.219 : 5= 1,64 m³ de massa vegetal, por metro quadrado, massa vegetal semelhante á da mata atlântica;
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