5)Um
problema social – a água de se beber no semi-árido NE.
A água doce e potável para se beber e a
água doce limpa para se produzir alimentos – agropecuária, será a causa da
extinção da vida nas terras emersas, habitat do homem.
Nos
Veredictos anteriores mostramos que 70% das doenças do homem nordestino são
adquiridas na água de se beber; antes eram as doenças causadas por vermes-nematelmintos
e platelmintos; agora são doenças causadas pelo veneno da lavoura irrigada na
represa dos açudes e barragens, agravadas pelo o que a comunidade científica
chama de “tratamento da água” que consiste unicamente na introdução de cloro,
mas não retira as partículas e os corpos estranhos na água, entre os quais a
argila;
80%
da água dos açudes e subterrânea do semiárido são salobra/salgada, por causa do
cloro+sódio; o cloro é um ácido que normalmente é ingerido, pelo homem, nos
alimentos, em quantidade natural; o cloro certamente não elimina todos os
microorganismos da água, pois se assim fosse não existiam microorganismos na
água do Mar;
Já
vimos em outros
Veredictos que a água da cisterna é a água mais doente,
nociva do semiárido (por causa da área de captação de água, o telhado com
telhas coloniais); a superfície da telha Colonial de argila é porosa, ideal
para o acúmulo (enchendo os poros) de todo tipo de sujeira e veneno; para nossa
visão instintiva essa água parece limpa, mas na visão intuitiva a água da
cisterna é a principal “desgraça” do homem nordestino.
Embora a água e o alimento tenham a mesma
entrada (pela boca) no corpo animal do homem, a partir de certo ponto, do
organismo, a água e os alimentos tomam caminhos diferentes; no organismo do
Homem a água representa até 90%, como é o caso do sangue; água doente é sangue
doente, não é vida; 90% dos casos de câncer nos rins, na bexiga e na uretra são
causados por corpos estranhos na água de se beber. O veneno da água também vai
para os alimentos.
No
RGN existe o açude Armando Ribeiro Gonçalves, no rio Açu, o maior reservatório
de água deste Estado; a água desse açude é salobra (não é potável), abastece
metade da população humana do RN, e ainda, é a única fonte de água para se
fazer agricultura irrigada. A procura pela água (abastecimento urbano e irrigação
de lavoura) é maior do que a oferta de água doce patrocinada pelas chuvas – é a
equação exata para que a água fique salgada até o ano 2.030; da parede do açude
até a foz do rio Açu, em Macau, a água da irrigação de lavoura sai pelas
comportas e por isso o veneno da lavoura não vai atingir a represa de água;
todavia, é notório que maior volume de veneno é introduzido na lavoura irrigada
nas margens da água da represa.
O
Governo do RN teria que fazer, já, uma opção com relação ao consumo de água do
açude Armando Ribeiro Gonçalves: a água seria exclusivamente para o
abastecimento urbano, suspendendo-se todo tipo de atividade agrícola na represa
da água, e ainda, desviar os esgotos das cidades que estão acima da parede do
açude, no RGN.
É
absolutamente FALSO imaginar-se que o veneno depositado no corpo de uma planta
– nas folhas, flores, ramos, caule não atinja, também as raízes (enterradas) e
os frutos – frutas e sementes (que virão depois) comestíveis pelo homem. Seria
como imaginar que injetando veneno através de uma artéria (ou veia) do nosso
braço, apenas o braço morresse; nossos corpos vivos(animais e vegetais)são
células, tecidos e órgãos que interagem, instantaneamente quando são agredidos
externamente. No corpo do vegetal circula, ininterruptamente, por todos os
poros e células, a seiva (água+ nutrientes minerais+gases).
O homem precisa aprender, agora, que tudo o
que mata microrganismos e insetos mata também a gente – é só uma questão de
dose e tempo – somos, todos a mesma matéria básica e fazemos parte do mesmo
universo vivo – não há como destruir um elemento vivo sem afetar o outro;
Racional seria criar o equilíbrio ambiental por eliminação natural dos seres
nocivos, conforme explicamos na seção 2 deste Veredicto.Água doce potável, para
se beber, não tem cor, não tem minerais, não tem cheiro (odor). Em 80% do
território semiárido (900.000km²) não existe água potável, e não há água
tratada.
Transcrito do Informativo O Veredicto.
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