segunda-feira, 21 de abril de 2014

Educação ambiental.



6)Administração e políticas públicas inválidas.O calçamento da rua.
    As fotografias 5 e 6 mostram uma rua desta Cidade, que, recentemente foi calçada com pedras – paralelepípedos e (massa) de cimento.
Numa visão INSTINTIVA o calçamento das ruas, nas cidades, representa desenvolvimento, progresso, e como tal, teria, em O Veredicto, um destaque elogioso; mas vejamos INTUITIVAMENTE o que representa o calçamento de uma rua em termos de agressões ambientais. Esta rua(da foto) tem cerca de 20.000m² de calçamento de pedras e cimento. Para instalar esse calçamento foram destruídas de 100.000 a 200.000 elementos do Reino Vegetal – árvores, arbustos e gramíneas, massa vegetal verde, viva de mais ou menos 60.000m³, que produzia 5.000m³ de oxigênio, por dia, para a respiração (ar puro) aeróbica dos animais, incluindo o homem;
Cada árvore e arbusto que viveram nesta área abrigava e alimentava, em média, 5.000 vidas do reino animal, incluindo insetos e animais maiores; a produção de oxigênio fornecido por essa massa vegetal viva, inibia o desenvolvimento de microorganismos, mantendo o equilíbrio ambiental; a massa vegetal viva contribuía com a pureza do Ar, com a umidade do ar e do chão, com a direção e intensidade dos ventos, com a formação e manutenção do solo,com a incidência e reflexão da Luz Solar e, conseqüentemente:equilibrar a temperatura, pressão atmosférica;
O solo que gerava vida neste ambiente, construído a milhões de anos por Mãe-natureza foi arrancado pelo trator para receber as pedras do calçamento; a Substituição da vegetação e do solo nativos por uma superfície de pedras (calçamento) trouxe uma mudança ambiental drástica na reflexão e absorção da luz solar, na direção e intensidade dos ventos, na umidade do ar e do chão, na pressão atmosférica.
Os vegetais que existiam nesta área absorviam 30% da água das chuvas precipitadas; parte dessa água vinha para os corpos dos vegetais e outra parte se infiltrava no chão para alimentar os lençóis de água subterrânea.
Com o calçamento de pedras impermeáveis à água das chuvas vão surgir muitos transtornos: a água vai correr por gravidade natural do terreno acumulando-se em um ponto, onde o excesso de água significa enchentes, alagamentos.
O calçamento da rua custou cerca de 15 mil reais para a obra, 5.000 reais da propaganda do governo com relação à obra, e mais os desvios de recursos em nome da obra, recursos suficientes para se criar 20 empregos diretos, permanentes neste município miserável, inválido, carente.
 O calçamento que só trouxe danos ambientais para a flora e para a fauna foi construído para beneficiar(?) um só animal – o homem que não quer colocar seus pés  ou os pneus do seu automóvel no barro, na terra, no solo, no chão do qual todos nós, seres vivos, somos feitos.
As enchentes que acontecem periodicamente nas cidades da Região Sudeste são enchentes culturais, enchentes de lixo: impermeabilizam-se as ruas com pedras e asfalto; ocupa-se, com prédios, as áreas das águas; entope-se, com lixo, os rios e córregos...
 O homem é realmente um ser nocivo na Terra; tudo o que o homem chama de desenvolvimento sustentável é fator de desintegração da vida; vai receber o troco, com juros e correção até o ano 2.200DC, prazo máximo; o Homo Sapiens já fez por merecer, e deve desaparecer.
Transcrito do Informativo O Veredicto.


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