quarta-feira, 31 de julho de 2013
Educação ambiental.
No semiárido nordestino a vida TEIMA em viver com qualquer espaço, com o mínimo de condições ambientais; Nesta fotografia se vê plantas nascendo nas falhas do piso da Praça do Forró em Riachuelo-RN; isto só foi possível por que o último FORRÓ, arrasta-pé na praça, aconteceu há 20 dias; porque tem chovido recentemente na área, e como o piso da praça é impermeabilizado, com qualquer chuvinha chega água no tronco da planta verde; mas é INCRÍVEL como a semente chegou nesse ambiente tão hostil à vida; provavelmente veio nas fezes de um pássaro que comeu essas sementes no campo, e passou voando (já que é impossível ter pousado nesse ambiente) e defecou, CAGOU na praça como se diz por aqui. Então a água das chuvas escorreu para essa depressão do piso,levando a semente; Era preciso uma informação científica para desvendar esse mistério.
Educação ambiental.
A tomada fotográfica de hoje, 31 de julho de 2.013, as 08:50 horas, de um curral de uma pequena fazenda no semiárido, NÃO diz tudo da CENA que testemunhamos ás 06:00 horas,no mesmo local, no momento da ordenha de 12 vacas que pernoitaram nesse ambiente, separadas das crias - bezerros, bezerras desde as 18:00 horas de ontem; 1) as vacas passaram a noite deitadas sobre os peitos, tendo os excrementos como colchão; pela manhã um dos (2) ordenhadores segurou o órgão urinário, mijou no local do curral, e depois foi, sem lavar as mãos, sem qualquer sentimento de culpa, ordenhar as vacas; vemos em primeiro plano, dentro do curral, uma poça de líquido, uma gosma da mistura da água da última chuva com o chorume dos excrementos acumulados no curral, e certamente as vacas não teriam qualquer dificuldade em beber esse lixo. Esse mal exemplo, cultural, falta de princípio de higiene, de consciência no Homem local NÃO é único; pelo contrário - é comum; 2) a ordenha das vacas só acontecem ao se amarrar as crias - bezerro(a)s nas pernas da mãe, a Vaca, que libera o leite acreditando que está alimentando os filhos; terminada a ordena, as vacas saem do curral para o cercado,com os filhotes, sem o leite, e, na maioria dos casos os bezerros ainda jovens não se alimentam do Pasto, esperando 4 a 6 horas para que a mãe alimentada possa amamentá-los; Um caso típico de estupidez intelectual, cultural, e uma judicação com os bichos.
Educação ambienta.
Estamos (a fotografia) no sangradouro do açude de Cruzeta-RN, e ao longe, no fundo, a represa do açude, que mostra a situação caótica em que se encontra o semiárido NE, com relação ao abastecimento; Esse açude, que não tomou água em 2.012 e 2.013, seria a maior represa de água em um raio de 100km; segundo informações (não oficiais) de moradores, há 220 caminhões, carro-pipa, tirando diariamente essa água para levar para zona rural (e também urbanas) de 10 municípios da área, chegando a distâncias de mais de 50 km, como é o caso dos municípios de Cerro-Corá, Tenente Laurentino Cruz, e São José do Seridó-RN, o que TESTEMUNHAMOS. Sabe-se, hoje, que a evaporação de água da superfície (livre) nos açudes do semiárido é de 11 litros por área de 1m², ao dia; se as próximas chuvas só chegarão em março de 2.014, significa, matematicamente, que nos 270 dias que faltam para chegarem as chuvas, a perda de água por evaporação é de 270 x 11= 2.970 litros por metro quadrado, ou seja, a PERDA de uma Lâmina de água de 2,97m, desaparecendo 80% do lago da represa do açude de Cruzeta-RN; esse município tem mais de 300 poços tubulares, todos com SALMOURA, e a maioria desses "trambolhos", modalidade da indústria da seca (só beneficiam as empresas que fazem a perfuração do poço e instalam os equipamentos) esgotaram o lençol do líquido salgado das entranhas da terra. Isto mostra que todas as ideias desenvolvida ao longo de 300 anos no semiárido, supostamente para enfrentar a escassez de chuvas, FALIRAM. E nem adianta rezar para fazer chover já que Deus não dar "bolas" pra demônios.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Educação ambiental.
Estamos postando a forma mais eficiente do progresso da Morte do Nordeste Brasileiro; a indústria de peças de cerâmica produzidas com o ÚNICO solo agrícola do sertão NE, ASSADAS com a queima da última massa orgânica vegetal dessa área; as palavras "única" e "última", no caso, são única e última morte da vida, incluindo o Homem severina ( de João Cabral de Melo Neto); O povo nordestino travou, instintivamente, uma verdadeira guerra com água DOCE (e chuvas), com o solo, com a atmosfera, com a energia luminosa e calorífica do Sol,com a Natureza, com a vida.
Educação ambiental.
Tudo o que o Homem chama de desenvolvimento sustentável é fator de desintegração da vida; estamos (a fotografia) no Seridó RN, nos deslocando de carro pela BR 226 e RN 288, de Currais Novos até São José do Seridó avistamos 11 cerâmicas, ou olarias, somente nas margens dessas rodovias, o que mostra que essas indústrias de barro existem aos milhares no RN; para a comunidade científica e para o governo essas industrias representam empregos, rendas, progresso, desenvolvimento, riquezas; essas indústrias do barro, cerâmicas, olarias que fabricam telhas, tijolos, blocos, e outros artefatos de argila para a construção civil existem em todo o Brasil, mais acentuadamente na Região Sudeste, considerada a mais desenvolvida; todas as pessoas com o mínimo de racionalidade sabe o quanto a Natureza está pagando caro para que o Homem de barro tenha a sua casa de barro, formada de peças de argila queimada, assada. na Região Sudeste 80% do solo são apropriados para a confecção de peças de argila, e a vegetação queimada pela indústria do barro para ASSAR as peças de cerâmica ainda é abundante, e tem massa vegetal (nativa) de 0,8m³/m²; Mas no sertão do RN esse barro usado na confecção de peças de cerâmicas só existe nas várzeas dos rios e riachos temporários, que são as únicas terras agricultáveis da área; na caatinga do sertão onde estão as olarias não existe, naturalmente, lenha para se assar as peças de barro; as únicas árvores que se vê nesta fotografia são 2 algarobas plantadas; na caatinga do sertão NE a massa vegetal é 0,03m³/m², e por isso a lenha para assar as peças de argila vem de algarobas, que não nascem na caatinga, plantadas nas várzeas dos rios e riachos, as mesmas várzeas de onde se tira o barro para a confecção das peças de cerâmica, ou da vegetação de cerrado que ainda existe no sertão; a algaroba, árvore invasiva, trazida dos desertos da América do Sul, como forrageira para alimentar o gado do semiárido, se torna adulta com 10 anos de vida, e todo seu corpo é lenha,inclusive as folhas secas; pode brotar ramos novos quando cortada com machado, foice, MAS não se revigora quando cortada com motosserra, o que é mais comum; As cerâmicas no sertão do RN vem sendo apontada pela comunidade cientifica como sendo a maior agressão ambiental que, ao eliminar o único Solo agrícola do sertão, e devastar a vegetação, inviabiliza qualquer forma de produção de alimentos, por que modifica o clima já naturalmente fragilizado do sertão nordestino; Pode-se dizer que a instituição das cerâmicas no sertão NE é a mais eficiente forma de progresso da Morte do Nordeste Brasileiro.
Educação ambiental.
Vista da colina, na caatinga, de uma das casas da Fazenda da Bonita, vendo-se o Rio São José e suas várzeas; em destaque uma linha de árvores frutíferas em uma das margens desse rio; são mangueiras com mais de 50 anos de idade, plantadas no tempo que se dispunha de água de pouca salinidade no Rio São José, no Seridó RN; além das várzeas do rio é tudo caatinga SEM solo (naturalmente) com vegetação arbustiva, dispersa, CLAREIRA= caatinga, aonde não se planta, e já não há sementes do PASTO para germinar, alimentos que durante 100 anos (ou mais) viabilizou a ocupação dessas terras para a criação de gado bovino; Desmatou-se indiscriminadamente as várzeas do rios e riachos, as terras mais férteis e úmidas, e ai se plantava lavoura de subsistência - milho, feijão, jerimuns, batata doce na época das chuvas (média de 400mm ou 400L/m²/ano), e nas caatingas que margeiam essas várzeas plantava-se algodão; A vegetação tem tudo a ver com os elementos climáticos de uma região, inclusive na Lei Física: um corpo atrai outro corpo na razão direta das massas e na razão inversa da distância entre as massas; A vegetação é um CORPO, massa vegetal; as nuvens e as chuvas são corpos, massa de água; Essa lei não é única no equilíbrio do clima de um lugar, todavia, no caso da caatinga do sertão PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA, semiárido por causa da ausência, ou escassez de solo de sedimentação, um dos 4 Elementos da Natureza, o desmatamento incondicional das várzeas dos rios e riachos foi decisivo para: reduzir a oferta de chuvas, aumentar a evaporação de água do solo, e da superfície da água (dos açudes); aumentar a incidência e reflexão da luz solar - calor, luz; tornar os ventos arredios e descontrolados; enquanto a vegetação de CERRADO nas várzeas dos rios e Riachos tinha massa orgânica de 0,3m/m², na caatinga é 10 vezes menor - 0,03m³/m²; dos 500.000 km² de sertão, 250.000km² são de caatingas; foi decisivo até para reduzir a umidade do AR e do solo, alterar as porcentagens dos 4 gases atmosféricos que constituem 96% dos corpos vivos; mas nem tudo está perdido: existem formas inteligentes para se ressuscitar o sertão nordestino; o problema é que por ignorância e irresponsabiliade o Governo e a comunidade científica BR não ACEITAM mudar (transformar); A seca, a fome no nordeste BR é fruto do analfabetismo científico brasileiro. Nesta área do seridó - RN choveu menos de 100 litros de água por m² em 2.012, e menos de 150L/m² em 2.013, cerca de 1/3 da média de chuvas anuais; Assim não tem vida que aguente.
Educação ambiental.
Oratório construído a cerca de 20 anos, em uma colina de caatinga, em frente á casa sede da Fazenda da Bonita, área rural de São José do Seridó- RN; o oratório construído pela Professora e escritora Edite Medeiros, com a imagem(em porcelana) de uma Santa de sua devoção, citada no Hino à cidade/município de São José do Seridó-RN, letra da própria Edite Medeiros, já postado neste dsoriedem.blogspot.com.
Educação ambiental.
No Mapa do Rio Grande do Norte, Escala 1:380.000, ou 1cm gráfico igual a 3.800m (ou 3,8km) no terreno, MARCADO com uma linha AZUL o Percurso do Trabalho de Pesquisa Ambiental Científica empreendida por dsoriedem.blogspot.com no dia 27 de julho de 2.013, da cidade de Riachuelo-RN, microrregião do agreste potiguar, até São Jose do Seridó-RN, microrregião do Seridó Oriental, a 216 km: BR 304+RN 210+BR 226+ RN 288.
De Riachuelo a São Paulo do Potengi= 15 km; até Senador Elói de Souza, junto da BR 226 =34,5km; na BR 226 até Tangará, microrregião Borborema Potiguar= 56km; até Santa Cruz= 83km; até Currais Novos, microrregião Seridó Oriental =146km; até Acari = 175 km; Na RN 288, até Cruzeta= 201 km; até à cidade de São José do Seridó= 209 km; no município de São José do Seridó, terras da fazenda da Bonita + 7km, total do percurso 216 km. Postaremos imagens e textos entre Currais Novos e São José do Seridó-RN.
De Riachuelo a São Paulo do Potengi= 15 km; até Senador Elói de Souza, junto da BR 226 =34,5km; na BR 226 até Tangará, microrregião Borborema Potiguar= 56km; até Santa Cruz= 83km; até Currais Novos, microrregião Seridó Oriental =146km; até Acari = 175 km; Na RN 288, até Cruzeta= 201 km; até à cidade de São José do Seridó= 209 km; no município de São José do Seridó, terras da fazenda da Bonita + 7km, total do percurso 216 km. Postaremos imagens e textos entre Currais Novos e São José do Seridó-RN.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Educação ambiental.
Casa antiga de Fazenda no Serido-RN, no meio da caatinga, vendo-se por trás, modelo do teto em "4 águas"; em destaque a "casinha", digo, sanitário a 6 metros de distância da casa o que certamente seria um inconveniente para chegar até ele na época das chuvas, e no Sol à pino. Neste caso apelava-se para o URINOL, ou pinico de ágata, porcelana importado.
Educação ambiental.
Oitão da casa da Fazenda da Bonita, Seridó-RN, com mais de 120 anos de construída, sobre uma colina de caatinga e lajedos emergentes, vendo-se de trás para frente; destacamos a árvore frutífera ATA, fruta de conde, pinha que nasceu no alicerce, base da parede, verde e frutificando; pelas condições, localização, não foi plantada pelo Homem; apesar da casa não ser habitada por muitos anos, a fruteira conseguiu nascer, se manter viva (provavelmente com 5 a 6 anos de vida) exatamente por ter nascido no pé da parede, sobre lajedos, impermeáveis, recebendo muita água no tronco com qualquer chuvinha. A vida no sertão NE se mantém viva com pouco.
Educação ambiental.
Vista, por baixo, da madeira e telhas de uma casa de fazenda construída há 120 anos no Seridó-RN, com todo material da área da fazenda. o chão, piso, é feito de tijolos rígidos de argila queimada, produzidos também nas terras da fazenda.
Educação ambiental.
Frente da casa sede da fazenda da Bonita que deu origem ao povoado de São José da Bonita, Seridó-RN, em 1.917, então município de Jardim do Seridó, cidade/município São José do Seridó-RN; a casa foi construída em cima de uma colina, da caatinga, sobre um grande lajedo, paredes feitas de tijolos rígidos, retangulares, fabricados na área, assentados na parede com caliça; as telhas de argila também fabricadas na área; a madeira do teto é a mesma extraída das matas das várzeas dos rios há 120 anos.
Educação ambiental.
Casa da sede da fazenda da Bonita em São José do Seridó-RN, hoje em reforma, vendo-se a estrutura das paredes de 50 cm de largura, tijolos rígidos de argila, queimados, retangulares, assentados na parede com caliça - CAL + areia, há mais de 100 anos; a casa foi construída em cima de uma colina, sobre um lajedo (rocha).
Educação ambiental.
Uma das vistas que se tinha das terras da fazenda da Bonita, a partir de uma das casas da sede dessa fazenda, em cima de uma colina, hoje é a área metropolitana de São José do Seridó-RN, junto ao rio São José.
Educação ambiental.
Uma das casas da sede da Fazenda da Bonita em São José do Seridó-RN, com mais de 100 anos, agora em reforma, fazenda que no final do Século XIX e até meados desse Século XX pertenceu a Joaquim Loló, fundador de São José do Seridó-RN, aonde nasceu meu genitor Severino Cassimiro de Medeiros, Severino Loló, e mais 18 irmãos e irmãs; no alto da colina com terreno e vegetação de caatinga, de onde se avistava 3 dos 4 cantos da Fazenda com meia légua de largura e uma légua (6km) de comprimento, inclusive avistava-se a extremidade das terras aonde hoje estar situada a área urbana de São José do Seridó-RN.
domingo, 28 de julho de 2013
Educação ambiental.
Professora (sentada) Edite Medeiros, que escreveu e publicou o Livro da História de São José do Seridó-RN, aqui com 82 anos de idade, juntamente com familiares que a visitaram em 27 de julho de 2.013; da esquerda para à direita: Carminha, Marlene, Nicolau, Socorro, Júlia e Akira.,
Educação ambiental.
Capa do Livro Escrito e publicado por Edite Medeiros sobre a História de São José do Seridó-RN, mostrando parte do Brasão da Família Medeiros, natural de Açores, Portugal.
Educação ambiental.
Hino da Cidade/município de São José do Seridó-RN, uma verdadeira História dessa terra e dessa gente, letra da Professora Edite Medeiros, sobrinha do Fundador da Cidade Joaquim Loló, Joaquim Manoel do Nascimento Medeiros.
É São José do Seridó; a Fazenda da Bonita de Joaquim Loló; e os donatários Inocêncio e José Quirino, nos legaram esse berço tão lindo.
Pelas águas do poço da Bonita, foi ali que tudo começou, os vaqueiros, rebanhos e tropeiros, desfrutando daquele sabor; um oásis em plena caatinga, lugar santo que nunca secou; em mil novecentos e dezessete, o povoado se iniciou.
Logo ergueu-se uma vila, à direita do rio São José; as famílias irmanadas, viram um sonho se tornar verdadeiro, São José da Bonita, este foi seu nome primeiro.
E em meio a tamanha euforia, na planície de uma grande malhada, em novembro deu-se a primeira feira, sob a sombra de uma grande latada. Homens fortes, pessoas de brio, sertanejos de mãos calejadas, que plantavam feijão, arroz e milho; Oh! Terra santa e abençoada; os Medeiros, os Quirino, os Balaios, Severos e Dantas; e muitos outros se doaram pela grandeza de nossa cidade; gente simples e altaneira, sobre tudo de amor e coragem.
E por mais de 46 anos, pertenceu a Jardim do Seridó; quando então nos emancipamos, sai BONITA e entra Seridó; São José que acolhe o migrante, és a terra do algodão mocó; és sinônimo de paz e sossego, os teus filhos adoram o teu pó;
Oh, Senhora Aparecida; que do alto Bonita nos vê; nos conduza nesta estrada, nos coloque mais perto de Deus; e São José, nosso Patrono, abençoai este povo que é teu.
Note Bem! Com relação a esta letra do Hino, com texto da professora Edite Medeiros, temos o dever de informar que decorridos 96 anos do início do povoamento de São José da Bonita, que muitos valores aqui enaltecidos já não fazem parte do cenário que se retratou na letra do hino: 1) água do poço da Bonita, poço escavado no leito do rio São José, pelas enxurradas anuais, no qual os vaqueiros, rebanhos e tropeiros buscavam água doce, fresca, hoje é água (pouca) salgada, inadequada para o banho, para os bichos beberem, imprópria para irrigação de plantas, e parcialmente soterrado, e abandonado; 2) já não se planta ALGODÃO no RN; 3) Oh, Senhora Aparecida; trata-se de um oratório (que iremos mostrar) construído a cerca de 20 anos na frente da antiga (provável) casa da Fazenda Bonito, de Joaquim Loló, e portanto não fazia parte do povoado de 1.917. O Sr Joaquim Loló e família eram devotos de São José, que inclusive ajudaram a construir a igreja matriz de São José.
Note Bem! o rio São José, que já foi rio temporário, está morto; passam-se até 3 anos sem ter água corrente no seu leito devido a redução no índice pluviométrico por conta das agressões ambientais ao longo de dezenas de anos; não existem rios maiores no município; nos últimos 30 anos os governos federal e estadual(RN) cavaram dezenas de poços tubulares, tanto para abastecer a Cidade, como a área rural de São José; por conta na redução na oferta de chuvas, e com o desmatamento incondicional das margens do rio e riachos, a infiltração de água das chuvas, no terreno da caatinga impermeável diminuiu drasticamente, não havendo suprimento dos lençóis subterrâneos; a evaporação de água do solo que até final do Século XX era de 2,5L/m²/dia, mais que duplicou. Consequentemente todos os poços que abasteciam a área urbana se esgotaram, e em todo município de São José do Seridó os poços tem água salgada em processo de esgotamento: em SUMA: faliram todas as ideias que a comunidade científica e o governo BR apresentaram, ao longo de 100 anos, para enfrentar a seca em São José, e em todo Seridó RN/PB; dsoriedem.blogspot.com apresentou, nessa oportunidade da visita de 27/07/2.013, a pessoas da Família de Joaquim Loló, que ainda moram nessa cidade, material informativo em CD, que aponta soluções inteligentes para EXTIRPAR a seca na área, com os recursos naturais disponíveis; resta torcer para que o material chegue às mãos de pessoas que desejam fazer o Seridó dar certo; a Sorte de São José do Seridó-RN foi LANÇADA! Lembrando que não existe outra opção para se reverter o quadro de "secura".
É São José do Seridó; a Fazenda da Bonita de Joaquim Loló; e os donatários Inocêncio e José Quirino, nos legaram esse berço tão lindo.
Pelas águas do poço da Bonita, foi ali que tudo começou, os vaqueiros, rebanhos e tropeiros, desfrutando daquele sabor; um oásis em plena caatinga, lugar santo que nunca secou; em mil novecentos e dezessete, o povoado se iniciou.
Logo ergueu-se uma vila, à direita do rio São José; as famílias irmanadas, viram um sonho se tornar verdadeiro, São José da Bonita, este foi seu nome primeiro.
E em meio a tamanha euforia, na planície de uma grande malhada, em novembro deu-se a primeira feira, sob a sombra de uma grande latada. Homens fortes, pessoas de brio, sertanejos de mãos calejadas, que plantavam feijão, arroz e milho; Oh! Terra santa e abençoada; os Medeiros, os Quirino, os Balaios, Severos e Dantas; e muitos outros se doaram pela grandeza de nossa cidade; gente simples e altaneira, sobre tudo de amor e coragem.
E por mais de 46 anos, pertenceu a Jardim do Seridó; quando então nos emancipamos, sai BONITA e entra Seridó; São José que acolhe o migrante, és a terra do algodão mocó; és sinônimo de paz e sossego, os teus filhos adoram o teu pó;
Oh, Senhora Aparecida; que do alto Bonita nos vê; nos conduza nesta estrada, nos coloque mais perto de Deus; e São José, nosso Patrono, abençoai este povo que é teu.
Note Bem! Com relação a esta letra do Hino, com texto da professora Edite Medeiros, temos o dever de informar que decorridos 96 anos do início do povoamento de São José da Bonita, que muitos valores aqui enaltecidos já não fazem parte do cenário que se retratou na letra do hino: 1) água do poço da Bonita, poço escavado no leito do rio São José, pelas enxurradas anuais, no qual os vaqueiros, rebanhos e tropeiros buscavam água doce, fresca, hoje é água (pouca) salgada, inadequada para o banho, para os bichos beberem, imprópria para irrigação de plantas, e parcialmente soterrado, e abandonado; 2) já não se planta ALGODÃO no RN; 3) Oh, Senhora Aparecida; trata-se de um oratório (que iremos mostrar) construído a cerca de 20 anos na frente da antiga (provável) casa da Fazenda Bonito, de Joaquim Loló, e portanto não fazia parte do povoado de 1.917. O Sr Joaquim Loló e família eram devotos de São José, que inclusive ajudaram a construir a igreja matriz de São José.
Note Bem! o rio São José, que já foi rio temporário, está morto; passam-se até 3 anos sem ter água corrente no seu leito devido a redução no índice pluviométrico por conta das agressões ambientais ao longo de dezenas de anos; não existem rios maiores no município; nos últimos 30 anos os governos federal e estadual(RN) cavaram dezenas de poços tubulares, tanto para abastecer a Cidade, como a área rural de São José; por conta na redução na oferta de chuvas, e com o desmatamento incondicional das margens do rio e riachos, a infiltração de água das chuvas, no terreno da caatinga impermeável diminuiu drasticamente, não havendo suprimento dos lençóis subterrâneos; a evaporação de água do solo que até final do Século XX era de 2,5L/m²/dia, mais que duplicou. Consequentemente todos os poços que abasteciam a área urbana se esgotaram, e em todo município de São José do Seridó os poços tem água salgada em processo de esgotamento: em SUMA: faliram todas as ideias que a comunidade científica e o governo BR apresentaram, ao longo de 100 anos, para enfrentar a seca em São José, e em todo Seridó RN/PB; dsoriedem.blogspot.com apresentou, nessa oportunidade da visita de 27/07/2.013, a pessoas da Família de Joaquim Loló, que ainda moram nessa cidade, material informativo em CD, que aponta soluções inteligentes para EXTIRPAR a seca na área, com os recursos naturais disponíveis; resta torcer para que o material chegue às mãos de pessoas que desejam fazer o Seridó dar certo; a Sorte de São José do Seridó-RN foi LANÇADA! Lembrando que não existe outra opção para se reverter o quadro de "secura".
Educação ambiental.
Poço no rio São José, chamado de poço da Bonita, próximo à cidade de São José do Seridó-RN, na fazenda da Bonita que originou essa Cidade/município; Segundo a história esse poço que nunca seca, apesar de estar um uma das áreas mais seca do RN, escavado pela esporádicas enchentes no rio, era, no início da colonização, e ocupação dessas terras (para a agropecuária) a fonte segura de água para o gado beber e para se tomar banho,já que ainda não havia os grandes açudes que se mantém com água nas secas e estiagens; o poço criado pela força da água corrente na época das chuvas (rio temporário,hoje rio morto); Conta a História que das primeiras famílias a se instalar nas imediações do poço do rio havia 2 moças que costumavam tomar banhos despidas no poço, um verdadeiro espetáculo para os homens que se escondiam no matagal próximo para presenciar as moças, nuas, usarem essas pedras (lajedo da fotografia) como trampolim, pulando na água; A palavra "BONITA" por que uma das moças tinha corpo verdadeiramente escultural; Daí surgiu o nome da Fazenda que muitos anos depois pertenceu a Joaquim Loló, fundador da cidade de São José da Bonita, hoje São José do Seridó-RN.
Educação ambiental.
Uma vista parcial das terras da Fazenda Bonita que deu origem à cidade/município de São José da Bonita, hoje São José do Seridó-RN.
Educação ambiental.
Damião Medeiros junto ao busto do seu avô paterno Joaquim Loló, fundador desta cidade de São José do Seridó-RN; A viagem a esta área teve vários objetivos: 1) afetiva; 2) pesquisa sócio ambiental dessa área do RN, chamada Seridó, aonde estar um dos mais avançados processo de desertificação no NE, o ambiente ideal para que dsoriedem.blogspot.com, única Fonte de Educação Ambiental Científica na Terra, tenha oportunidade ímpar para apresentarmos soluções inteligentes para reverter o processo fatídico e degradante que tornou essa terra hostil, improdutiva; afetivamente seria uma Homenagem ao Meu avô Joaquim Loló que aqui se estabeleceu ainda no Século XIX como agropecuarista, e acreditou no sucesso e no futuro de São José do Seridó;
Educação ambiental.
Uma pequena parcela da Grane Família Medeiros do RN, aqui junto ao busto do Fundador da Cidade, o Joaquim Loló; da esquerda para à direita: Marlene, Damião, Socorro, Carminha, Júlia e Akira.
Educação ambiental.
Cidade de São José do Seridó-RN fundada pelo meu avô paterno Joaquim Loló, da família Medeiros mais Dantas, Araújo, Garcia; o povoado começou no início do Século XX com o nome de São José da Bonita, que era o nome da fazenda BONITA e Joaquim Loló que doou partes das terras de sua fazenda para o povoamento e ainda ajudou a construí-la.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Educação ambiental.
Folclore também é educação ambiental, ciência social;
A religiosidade do povo brasileiro, particularmente do povo nordestino (onde nasceu o Brasil) é a mesclagem da religiosidade do português medieval que colonizou o Brasil, dos povos africanos que foram trazidos como escravos para o Brasil, e do índio local; nessa mistura de crenças todas as aves tem algum significado na crença, principalmente com relação ao ambiente, local onde se encontra; Aliás, esta tem sido a tônica da fé dos povos primitivos, inclusive os hebreus, judeus que deram origem à civilização humana, onde inclusive não se comia carne de determinados animais, outras carnes só eram comidas em determinadas épocas; os INCAS, astecas e Maias, povos indígenas mais evoluídos das Américas tinham sua religiosidade baseada em vísceras de animais, inclusive matavam jovens virgens para tirar-lhes o coração e oferecer aos seus deuses da chuvas, Etc; Mas cá no NORDESTE Brasileiro o urubu é uma ave que, apesar de sua utilidade reconhecida por todos, tem com sua presença, vários significados na nossa crença; cria-se urubus entre as galinhas para espantar (afastar) as pragas e doenças dessas aves; Se o urubu insistir em pousar em árvores secas, é seca no futuro do semiárido; se o urubu sentar na cumeeira de casa, o dono ou a dona da casa vai morrer em breve, e se os dois já morrerm, outra pessoa da casa morrer; São muitas as crenças com relação á posição, situação de estacionamento desse abutre; quando eles estão voando em bando, em círculos, é sinal de que um animal morreu embaixo, no chão, e o número de aves do bando vai determinar o volume de massa orgânica do animal morto; durante o período das chuvas no semiárido, quando a vida vegetal se multiplica, e consequentemente (e proporcionalmente ) a vida animal, o urubu passa mal por que os bichos bem alimentados não morrem; no ano que chove menos de 300mm no semiárido as sementes do pasto não germinam, as árvores e arbustos não botam flores, não se reproduzem, e assim não tem massa orgânica vegetal para alimentar o gado, que enfraquece e morre; em 2.012 a oferta de chuvas no semiárido NE foi menor que 200mm, quando por falta de alimentos morreu 2/3 do gado bovino, muito COMER para os urubus. Com relação a este urubu da fotografia, assentado na porteira do cercado, nada de negativo tem, mas se fosse na porteira de um curral muitas desgraças estariam para acontecer na fazenda; Um trecho de uma música do cancioneiro BR: urubu tá com raiva do boi, eu sei que ele tem razão; é que o urubu tá querendo comer, mas o boi não quer morrer, não tem alimentação.
A religiosidade do povo brasileiro, particularmente do povo nordestino (onde nasceu o Brasil) é a mesclagem da religiosidade do português medieval que colonizou o Brasil, dos povos africanos que foram trazidos como escravos para o Brasil, e do índio local; nessa mistura de crenças todas as aves tem algum significado na crença, principalmente com relação ao ambiente, local onde se encontra; Aliás, esta tem sido a tônica da fé dos povos primitivos, inclusive os hebreus, judeus que deram origem à civilização humana, onde inclusive não se comia carne de determinados animais, outras carnes só eram comidas em determinadas épocas; os INCAS, astecas e Maias, povos indígenas mais evoluídos das Américas tinham sua religiosidade baseada em vísceras de animais, inclusive matavam jovens virgens para tirar-lhes o coração e oferecer aos seus deuses da chuvas, Etc; Mas cá no NORDESTE Brasileiro o urubu é uma ave que, apesar de sua utilidade reconhecida por todos, tem com sua presença, vários significados na nossa crença; cria-se urubus entre as galinhas para espantar (afastar) as pragas e doenças dessas aves; Se o urubu insistir em pousar em árvores secas, é seca no futuro do semiárido; se o urubu sentar na cumeeira de casa, o dono ou a dona da casa vai morrer em breve, e se os dois já morrerm, outra pessoa da casa morrer; São muitas as crenças com relação á posição, situação de estacionamento desse abutre; quando eles estão voando em bando, em círculos, é sinal de que um animal morreu embaixo, no chão, e o número de aves do bando vai determinar o volume de massa orgânica do animal morto; durante o período das chuvas no semiárido, quando a vida vegetal se multiplica, e consequentemente (e proporcionalmente ) a vida animal, o urubu passa mal por que os bichos bem alimentados não morrem; no ano que chove menos de 300mm no semiárido as sementes do pasto não germinam, as árvores e arbustos não botam flores, não se reproduzem, e assim não tem massa orgânica vegetal para alimentar o gado, que enfraquece e morre; em 2.012 a oferta de chuvas no semiárido NE foi menor que 200mm, quando por falta de alimentos morreu 2/3 do gado bovino, muito COMER para os urubus. Com relação a este urubu da fotografia, assentado na porteira do cercado, nada de negativo tem, mas se fosse na porteira de um curral muitas desgraças estariam para acontecer na fazenda; Um trecho de uma música do cancioneiro BR: urubu tá com raiva do boi, eu sei que ele tem razão; é que o urubu tá querendo comer, mas o boi não quer morrer, não tem alimentação.
Educação ambiental.
O registro fotográfico dessa flor, em uma blog de Educação ambiental, mesmo com informações científicas, certamente é comum; chamar a atenção para os detalhes do corpo da flor, para a cor, para os elementos funcionais que a constituem como órgão reprodutor da planta; não seria novidade dizer-se que ela exala um perfume muito agradável que tem a finalidade de atrair animais (principalmente insetos alados) polinizadores, normalmente abelhas, e que sem esse adjutório SOCIAL não haveria reprodução; Mas dsoriedem.blogspot.com - Educação ambiental científica é, diferente de qualquer outro órgão, instituição, PRODUTOR, e não consumidor da informação; Esta flor é registrada, postada nesta página: 1) Essa (e outras) flor só aparece no semiárido NE na época das chuvas, se o volume de chuvas for maior que 300mm em período de 90 dias, tempo suficiente para manter o solo úmido para a semente germinar, a planta crescer e se reproduzir, primeiramente botando a flor que será convertida em frutos, vagens, com sementes; 2) em 2.012 a semente da planta dessa flor germinou, cresceu, mas como a oferta de chuvas na área foi menor que 150mm, não teve flor. 3) as abelhas, principais agentes polinizadores das plantas praticamente desapareceram no semiárido, por conta das longas estiagens, quando não há flores para lhes fornecer o néctar para o mel, seu alimento; a probabilidade dessa flor não se converter em sementes, por falta de abelhas para a polinização, é muito alta; 4) Eu, como parte desse MEIO, entendo que só verei essa, e outras flores nesta área do semiárido, a partir de do mês de maio de 2.014; Provavelmente os visitadores desse BLOG vão concluir que isto é conhecimento empírico (sem fundamento científico); Mas o que é ciência se não trabalhos de pesquisas empíricas a partir de valores intuitivos, empregando-se instrumentos de investigação? Como produzir informações de Educação ambiental sem apontar as causas sócio-ambientais que inibem a CRIAÇÃO, o Estabelecimento, a Reprodução dos elementos dos reinos animal e vegetal de um BIOMA? Como ignorar que se ESTA Flor não se converter em frutos, a minha Vida, (e do restante da Humanidade) está em decadência, principalmente intelectual e espiritual? Pois bem, dsoriedem.blogspot.com é a única fonte de Educação ambiental que produz INFORMAÇÃO cientifica na Terra.
Educação ambiental.
Educação ambiental é também ciência social; Olhando-se esse milharal em uma pequena área coberta pelo ângulo de visão da câmara fotográfica, mas principalmente pela capacidade de persuasão científica, muitas informações que passariam despercebidas para a maioria da Humanidade, inclusive para o Homem do Campo, trazem muitos ensinamentos com relação ao DESEQUILÍBRIO ambiental no contexto da vida estabelecida; o mesmo milho plantado no mesmo dia do mês de maio de 2.013, na mesma área, apresenta características diferentes, bem definidas visualmente: 1) o milharal em primeiro plano verde claro, quase amarelado, pequeno, enquanto em segundo plano de visão o milharal verde escuro, duas vezes maior do que o milharal de primeiro plano; 2) o milharal de primeiro plano foi plantado em uma área em declive que ao longo de dezenas de anos foi desmatada, ficando NUA durante esse tempo, sofrendo agressões do arado da capinadeira (no roçado) todos os anos, arrancando o solo, com uma erosão intensa, sempre que chove na área; o milharal de segundo plano está em uma depressão, nascentes de um riacho, e, apesar de ter sido igualmente desmatado ao longo desse tempo recebe por gravidade, todo material de solo arrancado pela capinadeira e erosão nas partes altas do terreno lateral; Enquanto o milharal verde já tem espigas, o milharal amarelo não se reproduzirá, sendo usado apenas na produção de massa orgânica para alimentar o gado; consultamos, no momento da fotografia, o proprietário das terras (e do roçado) a respeito; ele sabe perfeitamente a causa do desastre econômico (sem produção), mas segundo ele, o que a terra DER é lucro; Como se pode deduzir: a seca nordestina é simplesmente cultural; nada a ver com escassez de água, escassez de chuvas.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Educação ambiental.
Que ambiente belo, coberto de plantas verdes, relva e arbustos, totalmente plano; seria na amazônia? Fotografia do dia 25 de julho de 2.013, ás 07:04 horas, na área chamada de semiárido, que em determinado tempo do ano, digamos, no mês de novembro 2.013, será classificada como caatinga pela comunidade científica BR; Isto é, não será uma área verde, mas cinza, morta. Essa imagem é ilusão de ótica e tem outras contradições: a área plana, verde é a superfície da represa de um açude no agreste RN, uma área que já recebeu 468 mm de chuvas em 2.013; o que se confunde com plantas rasteiras, relva, é na realidade PASTA de vida aquática flutuando na superfície líquida; as plantas maiores arbustivas, verdes, estão com as raízes no fundo (solo) da represa, não são plantas de vida aquática, mas por razões desconhecidas conseguiram se adaptar a essa condição de umidade; geralmente as plantas colhem água e nutrientes minerais do chão, do solo, pelas raízes; a "pasta" que flutua no líquido, superfície do açude, utiliza as raízes (flutuantes) para colher seu alimento do próprio líquido da represa, que contém todos os minerais dissolvidos, todo tipo de matéria orgânica viva e decomposta, inclusive todos os tipos de microrganismos; as plantas tipo arbusto tem suas raízes no chão, embaixo do líquido, e certamente encontrou (adaptação)algum mecanismo biológico para que as raízes sejam apenas ferramenta de sustentação, tirando seu alimento dos gases atmosféricos, particularmente nitrogênio (principal nutriente das plantas) por intermédio de bactérias nitrificadoras, e também paralelo à fotossíntese; a presença da "pasta' e das plantas maiores, nesse ambiente aquático, cria um universo vivo animal e vegetal, e microrganismos, que se constitui em um CICLO Alimentar completo em que todos são alimentos e se alimentam de todos; plantas são alimentos de animais e microrganismos; microrganismos, no caso as bactérias nitrificadoras, morando no corpo das plantas, colhem o nitrogênio do ar para alimentar as plantas; os microrganismos também contribuem com a nutrição das "pastas"; as plantas e as pastas se alimentam dos excrementos dos animais; microrganismos se alimentam dos corpos dos animais, inclusive dos excrementos destes; em SUMA: na represa do açude está estabelecido um Universo vivo com todas as formas de vida, com um CICLO alimentar completo, de tal forma que os vegetais, animais e microrganismos escolheram, por ISSO, esse lugar para nascer e viver; A pergunta que não quer CALAR, fazemos aos "visitadores deste BLOG: neste açude tem água para o gado e o Homem beber, sem correr o risco de adoecer e morrer? Existe alguma forma de tratamento que possa eliminar todos esses elementos vivos (inclusive microscópicos), minerais e matéria orgânica decomposta deixando o SUBSTRATO líquido como água potável? o que aconteceria se fizéssemos irrigação de lavoura, colocando esse líquido no corpo das plantas? Perguntar não OFENDE;
Educação térmica.
Fenômeno visual da inversão térmica na cidade de Riachuelo-RN; a cerração é predominantemente poluição importada da Região Sudeste, mas a inversão térmica é resultado das baixas temperaturas manifestadas recentemente na Região Sul; o grande dinamismo atmosférico é capaz de conduzir uma massa de ar frio entre a Região Sul e Nordeste em 24 horas; Esta imagem, às 06;41H, desapareceu à medida que o Sol se levantava no Horizonte, por que: o aumento do calor do Sol cria ventos fortes entre o Oceano e o Continente do Nordeste, dissipando a poluição, e, aumentando a temperatura neutraliza-se a inversão térmica; à noite, com a ausência do Sol, a temperatura vai diminuindo (pode ser 10ºC menor do que durante o dia, com Sol) e o vento PARA, facilitando a inversão térmica. Outra diferença da inversão térmica nesta área do semiárido, com relação à inversão térmica em São Paulo, é que no NE o ar é seco, com umidade menor que 50%, enquanto em São Paulo (e no Sul) o Ar é Úmido; significa dizer que as doenças causadas por esses fenômeno são diferentes nas regiões do Brasil.
Educação ambiental.
CERRAÇÃO na cidade de Riachuelo-RN, agreste, hoje as 06:09H, resultante de uma inversão térmica, fenômeno que não é comum nesta área do semiárido, mas tão somente nas áreas Serranas; no período de julho a agosto A temperatura ambiental cai de 3 a 5 graus centígrados, à noite, nesta área, se comparada a outras épocas do ano, mas desta feita a causa da cerração, com a inversão térmica resulta das baixas temperaturas que estão se manifestando nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, que de tão intensas chegam ao semiárido nordestino; Enquanto em São Paulo capital, e nas cidades industriais, a cerração com inversão térmica traz toda poluição atmosférica para a litosfera, ao mesmo tempo que impede a poluição subir da litosfera e hidrosfera para a atmosfera, no semiárido nordestino, onde a poluição atmosférica é uma das mais baixas do Brasil, teve de amargar a poluição atmosférica trazida da Região Sudeste, pelo dinamismo atmosférico, e também a poluição atmosférica da Amazônia; Além da poluição visual (da fotografia) bloqueando aluz do Sol, o ar que se respirou hoje, em Riachuelo-RN tinha CATINGA de fumaça da queima de petróleo e da queima de madeira verde; Pode-se dizer, sem exagero, que a inversão térmica, nesta área do agreste, trazendo tanta poluição estranha para o ambiente concorre para aumentar as doenças cardiovasculares, mas também pode importar microrganismos estranhos.
Educação ambiental.
Em um trecho de 50 km, entre Lajes e Cerro-Corá, na RN 104, este é o segundo roçado que vimos nesta data; a primeira lavoura que postamos estava plantada dentro do açude vazio, seco, uma imagem absolutamente degradante, degenerativa, se o açude é construído para captar água das chuvas para se disponibilizar dessa água no verão que pode durar 11 meses, sem chuvas; a lavoura de milho e feijão é feita também no tempo das chuvas; isto é, vimos assim que na perspectiva nordestina pode-se ter 2 corpos - lavoura e a água do açude - ocupando o mesmo espaço, ao mesmo tempo: a Comunidade científica, o governo e a população no Nordeste Brasileiro desafiam a Lei da Física, e ignoram as leis das probabilidades. Neste segundo roçado ver-se claramente a lavoura morrendo no final da estação das chuvas; Mas podemos destacar outras leis físicas sendo desafiadas nesta imagem: a casa estreita e muito comprida, com bicas em todos os lados, nos beirais, tem esse formato com o objetivo de se captar água das chuvas, no telhado imundo da casa, para encher 2 cisternas de placas de cimento, dos programas do governo, e pelo segundo ano consecutivo - 2.012/13 as cisternas não encheram; a água DOCE no estado líquido é o 2º elemento da Natureza; ela se faz presente em 70% dos corpos vivos das terras emersas, mas no Homem o Sangue tem 82%, e a massa encefálica tem 96%; o Homem não deve BEBER água com lixos, excrementos, minérios, matéria orgânica; no telhado imundo da casa tem tudo isto e muito mais; como se pode deduzir, mesmo que as chuvas nesta área, em 2.013, tivessem enchido as 2 cisternas de 16m³ (32.000 litros) não atenderiam às necessidades dos moradores, e com esse lixo-líquido a família está se contaminando - sangue e cabeça doentes; dsoriedem.blogspot.com - única fonte de Educação ambiental científica na Terra, não apenas mostra a catástrofe ambiental, social que transformam o ambiente em um caos; Como parte desse meio, Nosso Objetivo científico é apontar soluções para se reverter esse processo degradante, UTILIZANDO os recursos naturais nos valores disponíveis; a isto chamamos de REFORMA ou transformação ambiental; esta área, no município de Cerro-Corá-RN recebeu 220mm, ou 220litros de água das chuvas, por m², em 2.013; Se as 2 cisternas armazenam 32.000 litros, a área de captação de água teria 32.000: 220= 145,45 metros quadrados; para se captar água doce, pura, limpa, com pH 6,4, cobre-se, no momento da chuva, o telhado com uma lona plástica (já foi mostrado neste Blog) que também cobre as bicas; as cisternas de placas de cimento devem ser forradas com lona plástica, único material criado pela tecnologia do Homem que não sofre desgastes pela água, nem altera o teor de pureza da água armazenada. Digamos que o telhado da casa da fotografia tem 20 metros de comprimento; qual a largura do telhado? 145,45: 20 = 7,27m; Como se pode observar, a seca, a fome, as doenças no NEBR são frutos do ANALFABETISMO CIENTÍFICO; a nossa grande dificuldade é colocar essas Informações científicas nas cabeças da (chamada) comunidade científica local, se essas BESTAS estão bebendo lixos, desde o ventre de suas mães, contaminando o sangue e o cérebro, limitando suas mentes, sua capacidade de raciocinar; quanto aos dirigentes, governantes políticos, industriais da seca, não tem interesse em MUDAR: qual o político nordestino estaria no poder - governadores, senadores, deputados, prefeitos, se não fosse a seca, a fome, as doenças do lixo de beber que impõem facilmente o voto cativo, de cabresto, ou a compra de votos a preço de banana, na república das bananas?
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Educação ambiental.
Na subida da Serra de Santana, município de Cerro-Corá-RN, uma das inúmeras casas de taipa, que seguramente é habitada: tem bicas de pegar o lixo-liquido do telhado imundo da casa, quando chove, e tem fios de energia elétrica chegando à casa; A casa de taipa normalmente é feita de estacas em "pau à pique" com varas horizontais presas por pregos às estacas verticais, com esses espaços preenchidos com barro (argila) molhada; aqui a casa é coberta co telhas de argila, e pela irregularidade do telhado, o madeirame, linhas, caibros e ripas foram extraído nesta mesma área, quando ainda havia matas no local, madeira durável, a exemplo do angico, aroeira, caibros de pereiro e mororó, ripas de facheiros; não podemos definir a origem da ideia da casa de taipa já que foi usada em várias partes da Terra, mas provavelmente veio com os portugueses colonizadores e escravos africanos. As brechas que surgem na parede de "taipa" são a casa de ratos, lagartixas, cobras, e todos os tipos de insetos; o telhado também é favorável à ocupação desses seres vivos; Mas dosoriedem.blogspot.com, Única fonte de Educação ambiental científica quer atrair a atenção dos "visitadores" que têm acesso a esta informação, em dezenas de países, para as bicas nos beirais da casa que na época das chuvas recebem o lixo-líquido, composto de excrementos de todos os tipos de animais que moram no telhado, mas também tem a sujeira trazida para cima do telhado pelo vento; a cisterna de 16m³, do programa do Governo fica do outro lado da casa, onde também tem uma bica no beiral; Mas pasmem! consultamos o moradores (3 pessoas) desta casa, a respeito da cisterna: este ano, 2.013, as chuvas não foram suficientes para "mear" - 8.000 litros a cisterna, sendo necessário receber suprimento em carro-pipa, que vem de açudes a dezenas de quilômetros de distância; Em pleno Século XXI o Governo BR obriga o Homem nordestino a sobreviver em condições tão degradantes, ILUDINDO-nos com bolsa família, bolsa estiagem, bolsa safra (sem ter safra) e o diabo a quatro; Não podemos dizer que se VEGETA, já que os vegetais também estão morrendo, ou sendo transformado em cinzas, carvão, fumaça, fuligem.....
Educação ambiental.
Miriápode, classe: diplópodes; O destaque deste animal, inseto, tem por objetivo acrescentar informações científicas com relação ao seu comportamento, função, e fator de integração social e ambiental. Fotografia do dia 24 de julho de 2.013 no agreste do RN; Esses animais aparecem no semiárido, SOMENTE no período das chuvas; Isto é, durante o verão, sem chuvas, que pode durar de 8 a 11 meses, não se vê o "embuá"; ele (a fêmea) põe ovos, enterrados no chão, de preferência onde há certa umidade, junto das represas dos açudes, eclodindo com as primeiras chuvas do ano; sabe-se que com as chuvas no semiárido a vida animal e vegetal se multiplica por mil, alimento para todos, formando um CICLO ALIMENTAR onde todos são alimentos e se alimentam de todos; o EMBOÁ é herbívoro, mas também come excrementos de outros animais ;o corpo é formado por muitos seguimentos, cada seguimento com um par de patas, uma de cada lado, formando dezenas de patas que se movimentam como "uma onda" de trás para frente, deslocando-se vagarosamente; existem outras classes de miriápodes que são venenosos, como o piolho-de-cobra, capaz de matar outros insetos, mas também são indigestos se engolidos por outros animais; O diplópodes da fotografia tem glândulas repugnatórias, tóxicas e repelentes, para se defender de predadores; tem antenas na frente, na cabeça, com pelos táteis que auxiliam na orientação, já que os olhos são deficientes; quando tocados, costumam se enrolar em espiral, fingindo-se de morto; de fato, ao morrerem ficam nessa posição. Podem cavar buracos no solo para se esconder da luz do Sol que danificaria sua frágil carcaça de cálcio, e portanto só andam pela manhã e à noite; Para botar os ovos as fêmeas fazem um buraco no chão, que também é sua sepultura, cujos restos mortais podem servir de alimentos aos filhos, meses depois; os machos quase sempre morrem em cima do chão; Tem cor preta, marrom, ou mesclada com pintas vermelhas como no inseto da fotografia. Poderíamos acrescentar, como informação científica inédita, que o inseto é uma luz na experiências do sertanejo com relação as chuvas; o inseto só sai do buraco, toca no chão, quando em até 72 horas vai chover, o que o prejudicaria embaixo do chão; quanto mais "embuás" andando, maior é a precipitação pluviométrica. No caso do inseto da fotografia identificamos cerca de 3 deles, nesta data, em um percurso de 4 km de estrada carroçável (de terra) , no agreste RN, que indica baixa precipitação nos próximos dias, nesta área. O agreste RN estar a 60km em linha reta, da zona da mata nordestina de Macaíba, Parnamirim, São José de Mipibu onde as chuvas vão até final de agosto, de modo que o agreste, contíguo, recebe vestígio dessas chuvas; ENQUANTO ISTO, essas chuvas não chegarão ao sertão RN, e PORTANTO não tem "embuás".
terça-feira, 23 de julho de 2013
Educação ambiental.
Junto à RN 104, na subida da Serra de Santana, município de Cerro-Corá, encontramos uma casa enorme, no meio do nada, que tudo indica estar abandonada; tem energia elétrica chegando no poste junto à casa; fazendo-se uma retrospectiva na provável origem dessa casa, com mais de 70 anos de construída nesse ambiente, hoje, de aspecto hostil, podemos deduzir que a situação ambiental era outra, e que o dono fugiu por que não tem água; Lá pelos idos de 1.950 essa área, pertencente às nascentes do Rio Potengi recebia uma oferta de chuvas de 300mm no tempo de El ñino, de 8 em 8 anos, depois vinham 3 a 5 anos com oferta de chuvas de 600mm, e em seguida uma La ñina de 1.100mm de chuvas; o desmatamento de então era menor que 40% da área; os pequenos açudes só secavam no ano de El ñino, e mesmo com os açudes vazios, havia olhos d´água que jorravam, podendo ter água para o Homem e os bichos beberem; mesmo no ano de El ñino plantavam-se e colhia-se feijão, fava e algodão, mas não milho; danou-se a DESMATAR essas terras acidentadas; trabalhava-se 2 ou 3 anos em uma área, que com a terra nua perdia-se o solo (erosão), mudava-se para outra área, e assim a terra foi morrendo, a água (fontes de água) secou, a chuva, antes atraída pelo corpo da massa vegetal, diminuiu; com o desmatamento a evaporação de água dos açudes aumentou, aumentou a evaporação de água do solo = DESASTRE ambiental, colapso no clima; Os custos e o tempo para restaurar EXISTEM, mas é totalmente estranhos para a comunidade científica BR e o governo não tem interesse de que o Nordeste dê certo; dosoridem.blogspot. com Única fonte de educação ambiental científica, na Terra, tem, por um dever ético, moral, altruísta, apresentado IN Loc as SOLUÇÕES para reverter esse processo caótico, degradante arquitetado no semiárido NE, em grande parte o semiárido RN, desde 2.005, mas como se trata de informação científica REAL, e portanto estanha, AINDA não deu tempo para que se ASSIMILE a Informação; temos apresentado e divulgado essas informações nos assentamentos, nas associações e sindicatos envolvidos com a agropecuária, inclusive nessa área da Serra de Santana - Cerro-Corá a Tenente Laurentino Cruz; Temos a convicção de que se não conseguirmos ABRIR essas mentes calejadas pela desinformação secular, esta área chamada semiárido se tornará DESERTO seco, sem água e sem vida.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Educação ambiental.
Junto à RN 104, no município de Cerro-Corá-RN, na subida da Serra de Santana, encontramos esse poço tubular à cata-vento no meio do nada, com um tanque, que indica se destinar à criação de gado bovino (não o vimos em lugar nenhum nesse percurso); o líquido proveniente do poço, extraído das entranhas da terra pela bomba de sucção da coluna do cata-vento, e armazenado no tanque, tem uma superfície espelhada, da cor de alumínio; não é salgado, mas tem odor e sabor muito estranhos; como essa área do RN tem muito minérios não seria surpresa se tivesse elementos como césio, selênio, urânio, material radiativo, além de alumínio, ferro, ETC, o que significa dizer que a morte do gado (que não vimos) não foi causada somente pela FOME, mas pelas doenças causadas ao INGERIR por muitos dias esse LIXO-liquido.
Educação ambiental.
Na subida da Serra de Santana, junto à RN 104, no município de Cerro-Corá-RN, e ainda, nas nascentes do rio Potengi, encontramos um plantio de milho dentro do BALDO, porão do açude, mostrando que o proprietário das terras JOGOU com o CLIMA: 1) se chovesse suficiente para o açude tomar água, o milharal morria debaixo da represa do açude; 2) se não chovesse suficiente para chegar água até à parede do açude, a grande fertilidade desse solo de sedimentação, assoreamento de dezenas de anos, no porão do açude VAZIO poderia produzir milho com qualquer chuvinha; de fato, pelo aspecto das plantas a oferta de chuvas nessa área, de janeiro a julho de 2.013, não foi suficiente para correr água no riacho que abastece o açude, mas como o SOLO de argila é muito fértil, as chuvas de baixas precipitações o manteve ÙMIDO durante o tempo necessário, cerca de 80 dias, para dar milho no milharal; Isto é, um dos elementos Naturais - a ÁGUA doce das chuvas está em desequilíbrio (a oferta media de chuvas seria de 500mm), mas o Elemento Natural - SOLO, compensou; Seria impossível produzir, com essas condições de chuvas, qualquer lavoura nas partes altas do terreno, em torno do açude vazio.
Educação ambiental.
Assentamento (do INCRA) Santa Rosa junto à RN 104, município de Lajes-RN, com 19 famílias assentadas (mas não de pé); um terreno muito acidentado na base da Serra de Santana, cheio de pedras lajedos e seixos, onde é IMPOSSÍVEL se produzir agricultura, e inadequado para a criação de bovinos e ovinos; durante o percurso nas terras do assentamento não vimos caprinos, e provavelmente não há - as cercas com 3 ou 4 fios de arame farpado não sustentam bodes. Esses assentamentos, da chamada reforma agrária, no semiárido, é apenas uma forma que o governo BR encontra para manter o nordestino iludido, mas calado, alimentando-o com bolsas e mais bolsas do paternalismo nojento; Os fazendeiros vendem essas terras a preço de bananas (para o INCRA) que para eles são improdutivas; O Governo e seus técnicos não SABEM como fazer as terras produzirem por que não tem água doce armazenada para manter a vida durante os 8 a 11 meses de verão; fazem açudes, e mesmo que tenha chuva suficientes para encher o açude, a evaporação de 11 litros de água da superfície, por metro quadrado, ao DIA, inviabiliza a açudagem; a evaporação de água do solo é de 3,5 litros por m² ao dia, inviabilizando qualquer tipo de irrigação conhecida por eles (se tivesse a água); o vento seco (baixa umidade) doidão tira água do açude, do solo, dos corpos de animais e vegetais; cavam poços tubulares, mas em toda área do semiárido NE não existe água doce até 200 m de profundidade (é uma solução química com mais de 50 elementos estranhos, e por vezes salmoura) e como não há suprimento dos lençóis, por conta da redução da oferta de chuvas, e por conta da impermeabilização do terreno, já não há qualquer líquido nas entranhas da terra, nessa área; é um verdadeiro pandemônio ambiental e social oficial.
Educação ambiental.
Açude dentro da cidade de Cerro-Corá-RN; sendo a maior depressão do terreno onde a cidade estar situada, sem a menor dúvida é uma verdadeira fossa da cidade, além de depósito de lixo levado para a represa pela água corrente das chuvas que lava a cidade e os ventos em nível mais alto; a Cidade/município de Cerro-Corá é abastecido pela adutora do açude Armando Ribeiro Gonçalves, no rio Açu; provavelmente a tomada de água é feita na represa no município de Jucurutu-RN, com um lance de canos que sobe a Serra de Santana pelo Oeste, em Florânia, e depois de subir a Serra percorrendo os municípios/cidades de Tenente Laurentino, Lagoa Nova, área do município de São Vicente, chegando até Cerro-Corá; Como se pode deduzir facilmente, é um abastecimento de grande custos, tendo em vista o dispêndio de energia elétrica para empurrar a água entre a represa do Açude e o pé da Serra de Santana, empurrar a água pelos canos para vencer 600m de altitude da Serra, depois empurrar por 50 km até Cerro-Corá, em cima da Serra; basta um mosquito dar um espirro lá pras bandas de Jucurutu para faltar água em todo esse percurso, em 5 cidades: Florânia,Tenente Laurentino Cruz, Lagoa Nova, São Vicente e Cerro-Corá; Grande parte desses municípios em cima da serra de Santana recebe abastecimento de água em carro-pipa do açude de Cruzeta-RN, que fica no sertão baixo, a 50 km de distância, cerca de 600m abaixo da chão da Serra de Santana; Em 2.012 e 2.013 a oferta de chuvas nessa área foi menor que 200mm/ano, e os açudes não tomaram água (exceto o açude Armando Ribeiro Gonçalves que recebeu cerca de 30% de água em 2.013); Olhando-se o lago da represa deste açude da fotografia dar a entender que choveu suficiente para enchê-lo; de Fato os 200mm de chuvas em 2.013 são suficientes para encher o açude, PORQUE: o açude recebe a água (com todo tipo de lixo) da cidade impermeabilizada com calçamentos, ruas calçadas, telhados das casas, paredes de alvenaria; digamos que a Cidade de Cerro Corá-RN, ocupe uma área impermeabilizada de 2 quilômetros quadrados; de abril até julho de 2.013 recebeu 250 mm, ou 250 litros de água das chuvas por metro quadrado, ou 250 milhões de litros por km², total de 500 milhões de litros, suficiente para encher o açude; A impermeabilidade da Cidade contribuiu para a captação de água das chuvas, mas infelizmente o lixo, sujeira, poluição diversas conduzida para o açude, pela água corrente proveniente dos calçamentos INVIABILIZAM o açude para o abastecimento urbano, da mesma forma que esse lixo-líquido não serve para a irrigação de lavoura, pois as algas e outros microrganismos que proliferam no açude seriam levados para as plantas, trazendo doenças, atraindo pragas; mas há quem arisque dar esse LIXO para o gado beber. Mas há benefícios em se ter esse açude dentro da cidade: 1) diminuir a temperatura e aumentar a umidade do ar; 2) controla os ventos; 3) pode-se esconder o lixo enquanto der, mas provoca assoreamento.
domingo, 21 de julho de 2013
Educação ambiental.
Uma vista deslumbrante das nascentes do rio Potengi; apesar da baixa precipitação pluviométrica em 2.013, as plantas estão enfolhadas, verdes; em primeiro plano uma área de roçado, e mais adiante, nessa área desmatada, pedras e mais pedras (à direita); no horizonte os picos da Serra de Santana, no município de Cerro-Corá-RN.
Educação ambiental.
Nas nascentes do rio Potengi estamos sobre uma ponte sobre um afluente do Potengi, na RN 104, vendo-se uma fazenda na beira da estrada, e um catavento que extrai das entranhas da terra uma solução química, aqui chamada água, da qual o gado se serve para beber; para o abastecimento urbano tem-se, durante as chuvas, o lixo-líquido que se precipita no telhado imundo das casas, que escorre nas bicas dos beirais, indo para a cisternas de placas de cimento; tendo em vista que o inverno em 2.013 é inferior a 200mm, ou 200L/m² de água das chuvas, no momento a água vem do Açude de Cruzeta-RN, em carro-pipa, no sertão baixo (- 500 m) a cerca de 50km de distância.
Educação ambiental.
Rodovia de terra, RN 104, na subida da Serra de Santana, pelo Nordeste, Município de Cerro-Corá-RN, paisagem das nascentes do rio Potengi, com grandes pedras no horizonte que obriga a estrada a serpentear por entre as pedras, grotas, margeando os riachos afluentes do Potengi.
Educação ambiental.
Estamos nas nascentes do Potengi, o Rio Grande do Norte, vendo-se no horizonte a crista da Serra de Santana, a 600m de altitude, onde se inciam as nascentes; neste ponto da fotografia, nas grotas da serra, a altitude é de 450 metros; são vales estreitos com grandes pedras emergentes; onde tem um pouco de terra, barro o Homem faz a sua casa, vendo-se uma casa em um nível mais baixo do terreno, da qual aparece o telhado; embora não tenhamos consultado a respeito, a opção de fazer a casa na grota, e não na área plana que estar em primeiro plano na fotografia foi condicionado pelo limite da propriedade, limitada pela cerca.
Educação ambiental.
Placa que informa as nascentes do rio Potengi, o RGN, em um vale vulcânico, nas abas da Serra de Santana, Junto à cidade de Cerro-Corá-RN, a 600m de altitude. O Rio Potengi com 176 km de extensão que tem sua foz em Natal-RN; O nome "Rio Grande" foi dado pelos pelos primeiros portugueses que chegaram pelo mar e avistaram a grande desembocadura desse rio, que na realidade era água salgada do Mar que avançava pelo Continente a dentro; Natal-RN nasceu em 1.599, fundada pelos portugueses, mas a região era habitada pelo potiguares, "comedores de camarões" tribo indígena que ocupava o litoral entre Touros e Canguaretama-RN; entre Ceará-Mirim e Canguaretama temos uma faixa de zona da mata, então Mata Atlântica que vai do RN ao RS, onde somente o rio Potengi era considerado temporário; os demais rios, menores, eram todos perenes; o rio Potengi atravessa a faixa de zona da mata entre o município de Macaíba e a foz, no Mar, e por isso tinha água corrente o ano todo; No Século XVI, antes da exploração do sertão-RN, havia milhares de fontes de água nascendo nas cabeceiras do rio Potengi, na Serra de Santana, chamados brejos de altitude, e assim podemos afirmar com convicção científica de que havia água corrente no leito do Potengi o ano TODO, mesmo por que a oferta de chuvas média era maior que 600L/m²/ano, e durante 4 a 5 meses por anos, durante a época das chuvas, o rio Potengi era CAUDALOSO; A Humanidade sempre procura os rios para viver, morar, não só pela água doce para o abastecimento urbano, mas por que as várzeas dos rios, no caso do sertão NE, são as terras mais férteis e úmidas para a lavoura de milho, feijão, mandioca durante as chuvas, mas no verão plantam-se batata doce, feijão macassar, tomate, pimentão, irrigada (aguada) com a água doce dos poços escavados no leito do rio pelas enchentes, ou água de cacimbas escavadas pelos índios, e depois pelos civilizados; Com o desmatamento bestial nas nascentes os brejos de altitude secaram; com o desmatamento aumentou a evaporação de água do solo; aumentou a erosão aterrando os mananciais; até à década de 50 o rio Potengi passava 4 a 5 meses com muita água corrente no seu leito; Com o crescimento populacional da Grande Natal, 6 idades/municípios, o Rio Potengi se transformou numa grande fossa, principalmente por que 70% da Grande Natal não tem esgotos, deposiando seus excrementos em fossas putrefatas que ao encherem são "desgotadas", esvaziadas pelas empresas "limpadoras de fossas" levando esse material para o Rio Grande do Norte, o Potengi.
Educação ambiental.
Cerro-Corá-RN; Aqui nasce o Rio Grande do Norte; na postagem anterior vimos, de dentro da cidade, o Pórtico na RN 104 na direção de Currais Novos, e AQUI em sentido contrário; O Rio Potengi que estudamos em detalhes desde o açude Campo Grande em São Paulo do Potengi, chegando, em várias etapas de estudo até à divisa do município de São Tomé com o município de Cerro Corá, no pé da Serra de Santana, elevação do complexo Borborema que vai de Currais Novos a Florânia-RN; Nesse estudo em dsoriedem.blogspot.com pesquisamos a espessura e largura da camada de areia no leito do rio; a largura e profundidade das várzeas do rio, e também a fertilidade dessas várzeas, adaptação à culturas diversas; pesquisamos a salinidade e volume da água do lençol freático na areia do leito do rio, como também a capacidade de drenagem (à água) e armazenamento na areia; o grau de evaporação e outras fugas da água na camada de areia; Mas também apontamos formas inteligentes para: A pesquisa tem (e teve) como objetivo criar uma informação científica para se RESSUSCITAR o Rio Grande do Norte. Como se trata de uma informação REAL, incontestável, choca-se com qualquer outra informação que o Governo e Comunidade científica do RN tem com relação aos os rios temporários do semiárido nordestino; Quem conhece o Problema conhece a Solução; é lógico e evidente.
Educação ambiental.
Concluindo o trabalho de pesquisa INÉDITA empreendida neste dosoiedem.blogspot.com há 6 meses, sobre o Rio Potengi, o Rio Grande do Norte, rio temporário ( hoje morto) que deu o nome à Capitania, à Província e ao Estado RN, Brasil, chegamos ás nascentes desse rio, em cima da Serra de Santana, na cidade/município de Cerro-Corá - RN, a 600 metros de altitude; o Rio Potengi nasce em Cerro-Corá e tem a foz em Natal-RN , a 176 km, passando por vários municípios - Cerro-Corá, São Tomé, São Paulo do Potengi, Riachuelo, São Pedro do Potengi, Área metropolitana de Natal - Macaíba, São Gonçalo do do Amarante e Natal-RN; foi um rio temporário até meado do Século XX, mas sua verdadeira MORTE acontece dentro da região Metropolitana de Natal, a gande FOSSA de 70% da Grande Natal.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Educação ambiental,
Agrovila do INCRA no meio da caatinga no sertão de São Rafael - RN, vendo-se algumas árvores na frente das casas, que não seriam comuns naturalmente na caatinga; para se cultivar essas árvores, nessa área, é necessário cavar-se um buraco (cova) no subsolo (uma mistura de seixos pequenos e terra) a uma profundidade não inferior a 80cm, 1m de boca (diâmetro circular ou lado quadrado), e prepara-se barro de várzea (muito fértil) com estrume de gado (fertilização); Isto é, faz-se o solo de sedimentação para a plantação; desta forma pode-se plantar todos tipo de árvores frutíferas (e outras) na caatinga, que assim é apenas depósito da planta; resta saber se essas árvores verdes ornamentais (para o caso do ambiente seco da caatinga) plantadas pelas famílias assentadas, na frente de suas casas, poderiam trazer ensinamentos para que também plantassem cajueiros, mangueiras, jaqueiras, goiabeiras, pinheiras, ETC, produzindo-se alimentos nessa área.
Educação ambiental.
Nesta fotografia uma área aberta coberta de seixos, e no fundo uma vegetação relativamente densa; para a comunidade científica brasileira isto é caatinga, mas essa comunidade classifica a caatinga como mata cinzenta; isto é, seca, o que não é o caso da mata verde no fundo; a clareira, com subsolo (sem solo) coberto de seixos cortantes, irregulares, naturalmente sem vegetação, de FATO é a classificação dada pelo índio local - caatinga - vegetação arbustiva, dispersa, um arbusto para cerca de 20m², que não chega a 3m de altura; essa situação de terreno e vegetação tão diferentes, numa pequena área abrangida pela lente da câmara, tem uma causa; a área aberta, sem vegetação, é a continuidade de uma elevação (modesta) que as chuvas e os ventos, ao longo de milhões de anos, levou a massa orgânica para a área de vegetação, que é PLANA, onde se estacionou, e criou um solo capaz de gerar e manter as mesmas plantas, só que em porte maior, condição de CERRADO.
Educação ambiental.
Estrada asfaltada no sertão RN, vendo-se área de cerrados (ou transição entre caatinga e cerrado) desmatados para a agricultura, o que não poderia ser feito (agricultura) na caatinga; a caatinga não tem o que se desmatar; e não tem solo; ao longe, nesta VISTA, uma casa do lado esquerdo da estrada, enquanto do lado direito se vê árvores de grande porte; com certeza não é caatinga, nem que a literatura ambiental BR (erradamente, bestialmente) queira classificar.
Educação ambiental.
Área desmatada no sertão de Santana do Matos -RN para a agricultura. De acordo com a literatura ambiental, a geografia, agronomia, e demais comunidades científicas, essa área desmatada no sertão é caatinga, simplesmente em se ver esse terreno coberto de seixos rolados, com duas árvores no meio, e alguns troncos brotando (mesmo depois de brocados e queimados); LEDO engano; por causa da desinformação, e/ou falsa informação o Nordeste está literalmente se transformando em deserto morto, seco; A caatinga tem seixos irregulares, cortantes ( e não seixos rolados) por que durante milhões de anos as chuvas não foram suficientes para movê-los, deslocá-los, mas aqui os seixos rolados provam o contrário, sendo o mesmo sertão, o mesmo índice de chuvas, por que entrou outro elemento físico no processo - RELEVO favorável ao movimento das pedras; as duas árvores que aparecem (deixadas quando do desmatamento) mesmo sendo naturais na caatinga, JAMAIS atingiriam esse porte, por que na caatinga NÃO tem Solo para as plantas atingirem esse nível; Na caatinga a jurema, o pereiro (e outros) não passam de 3m de altura, quando adultos; o terreno da caatinga, subsolo, tem todos os nutrientes minerais que as plantas precisam, mas como não tem matéria orgânica, as plantas são dispersas, formando a menor massa vegetal, por m², no Brasil - 0,03m³¹m² na seca, podendo ser multiplicada por 6 no inverno (chuvas); POR ISSO o Homem local JAMAIS faria seu "roçado" na caatinga; Embora não se possa ver a vegetação nessa área desmatada, sabe-se que se trata de uma área de transição entre caatinga e CERRADO que pode ter uma massa vegetal de 0,3m³/m², e portanto a madeira extraída dessa "broca" dar (deu) estacas de cercas e muito carvão (nas carvoeiras, carvoarias); quando chove essa terra é propícia à plantação de milho, feijão e algodão, e podemos garantir, com conhecimento de causa, que o nutrientes minerais jamais se esgotarão; mas não dar para o plantio de macaxeira (aipim) ou mandioca já que as raízes dessas plantas não tem condições de crescerem, por conta das pedras.
Educação ambiental.
Acampamento dos "sem terra" no município de Santana do Matos-RN, em junho de 2.013; Tem tudo para NÃO ser um ASSENTAMENTO: 1) o Governo federal (atual) diante do fracasso dos assentamentos do INCRA, no Nordeste semiárido, desde o governo FHC, onde o Homem jamais conseguiu produzir, e ainda devastou a vegetação raquítica, esparsa (naturalmente) na produção de lenha e carvão para sobreviver, está COZINHANDO (iludindo) essas pobres famílias acampadas, com bolsas, e mais bolsas até quando der; 2) O MST que lutava por essas causas foi DOMADO pelo governo anterior; 3)culturalmente a maioria das famílias acampadas no NE não querem trabalho, mas sim emprego, ou renda sem trabalho; 4) é Impossível que mesmo trabalhando essa pessoas consigam sobreviver na agricultura praticada, principalmente devido a redução na oferta de chuvas que inviabilizou, incontestavelmente, todos as ideias que o governo apresentou como solução para a seca: açudagem sem água das chuvas para encher, com grande evaporação; poços tubulares com água salgada e outros lixos, em toda essa área; cisternas de 16m³ para manter uma família de 5 pessoas durante 8 meses de verão, e outras idiotices comuns nas cabeças dessas BESTAS que dominam o BR.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Educação ambiental.
A açudagem no semiárido NE, uma das modalidades da SECA que já tem mais de 300 anos, extrapola a esfera do ridículo; é incrível como 99% das pessoas dessa área não se deram conta da estupidez intelectual que isto representa, apesar de se está há tanto tempo se matando, física, intelectual e psicologicamente. A Fotografia em P&B é proposital; Este pequeno açude, chamado de barreiro, é feito, inclusive nos programas do Governo Federal, sem qualquer fundamento de engenharia, se considerarmos que seria uma forma de armazenar água para o verão, sem chuvas, que pode durar até 11 meses (contínuos); a pequena propriedade de 40 hectares tem 11 "buracos" destes, no meio do tempo (à céu aberto), um terreno de arisco, sem riachos, que absorve (drenagem) toda água das chuvas (não há riachos); para que a água das chuvas escorra para o barreiro a máquina, trator, RASPOU o chão, arrancando o solo e subsolo, formando a parede e o BURACO, ficando no CASCO dura, a rocha matriz; O solo e subsolo arrancados formam uma depressão (buraco) com cerca de 1m de profundidade com relação ao terreno circundante, numa área (cerca) de 3.000 m², uma profundidade média de 0,20m, seriam 600 m³ (600.000 litros) de capacidade de armazenamento, o que significa dizer que soma das chuvas de 400mm, ou 400L/m² acumulariam 400 X 3.000 = 1.200.000 litros, duas vezes a capacidade de armazenamento do barreiro em questão, mas enquanto isto, visualmente pode-se ver que a LAMA armazenada não chega 200.000 litros; a Evaporação de água de superfície livre nesta área aberta é de 11 litros X m² ao dia; Como se pode observar com esse esclarecimento científico, a "açudagem no semiárido nordestino" nunca deu certo por que contraria todas as leis da matemática, e as leis físicas da Natureza. Na visão das pessoas, incluindo os técnicos do governo, Os 11 buracos dessa propriedade vão somar: se cada buraco armazena 600 m³, os 11 BURACOS terão 6.600.000 litros de água para acabar com a seca; na REALIDADE todos eles secarão, ao mesmo tempo, até final de setembro/13.
Educação ambiental.
Fotografia do dia 15 de julho de 2.013 mostrando um campo plantado com feijoeiros, no agreste RN; aparentemente nada de extraordinário, mas olhando-se atentamente nota-se que alguns feijoeiros estão amarelando, morrendo, e que reforça a informação pelo reduzido número de flores; essa terra de arisco (arenoso) é plano, não sofre erosão; até o momento (esta data) a área recebeu mais de 400 mm de chuvas, ou 400L/m²; toda água das chuvas precipitadas se infiltra no terreno; PASMEM! O partido de feijoeiro está morrendo por excesso de água; o feijão macassar, no caso, é a cultura agrícola da lavoura de subsistência do Homem do semiárido que menos necessita de solo úmido: metade da água que os outros feijões precisam, e 1/4 da água que o milho exige para se desenvolver e produzir; o feijão é uma leguminosa e outros feijões poderiam se desenvolver perfeitamente neste terreno, com o mesmo volume de chuvas, mas quanto à cultura do milho há um inconveniente: o terreno arenoso, arisco, é muito pobre em nutrientes minerais, inviabilizando o plantio de milho; durante 50 anos ou mais essa área está desmatada para a lavoura de subsistência; nos primeiros anos de exploração a terra tinha a fertilidade natural para qualquer cultura, mas à medida que o Homem vai plantando, todos os anos, a lavoura vai colhendo os nutrientes do chão até o esgotamento; O agricultor deveria fazer a reposição nutricional, algo impensado no Nordeste; a evaporação de água do solo nessa área é de 3,5 litros X m² X dia, mas isto só acontece da superfície do terreno até 10cm de profundidade; Os 400 L/m² das chuvas aconteceram com baixas precipitações pluviométricas desde janeiro, de modo que o solo só estava úmido para o plantio no mês de abril/13; esse feijoeiro foi plantado tardiamente no final do mês de maio, quando o solo já acumulava muita água das chuvas precipitadas, na medida certa para a germinação do feijão e crescimento do feijoeiro; a partir de então a área recebeu metade das chuvas que tinha recebido até maio, umidade alta para o caso do feijão macassar; à medida que o feijoeiro vai crescendo, cobrindo a área, a evaporação de água do solo diminui, por isso; ainda pelo fato dos meses de junho e julho permanecerem com o Céu nublado, e o vento úmido, diminui mais ainda o teor de evaporação de água do solo; Conclusão: agricultura no semiárido nordestino tem de ser científica, enquanto que na prática é loteria.
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