quarta-feira, 31 de julho de 2013

Educação ambienta.

Estamos (a fotografia) no sangradouro do açude de Cruzeta-RN, e ao longe, no fundo, a represa do açude, que mostra a situação caótica em que se encontra o semiárido NE, com relação ao abastecimento; Esse açude, que não tomou água em 2.012 e 2.013, seria a maior represa de água em um raio de 100km; segundo informações (não oficiais) de moradores, há 220 caminhões, carro-pipa, tirando diariamente essa água para levar para zona rural  (e também urbanas) de 10 municípios da área, chegando a distâncias de mais de 50 km, como é o caso dos municípios de Cerro-Corá, Tenente Laurentino Cruz, e São José do Seridó-RN, o que TESTEMUNHAMOS. Sabe-se, hoje, que a evaporação de água da superfície (livre) nos açudes do semiárido é de 11 litros por área de 1m², ao dia; se as próximas chuvas só chegarão em março de 2.014, significa, matematicamente, que nos 270 dias que faltam para chegarem as chuvas, a perda de água por evaporação é de 270 x 11= 2.970 litros por metro quadrado,  ou seja, a PERDA de uma Lâmina de água de 2,97m, desaparecendo 80% do lago da represa do açude de Cruzeta-RN; esse município tem mais de 300 poços tubulares, todos com SALMOURA, e a maioria desses "trambolhos", modalidade da indústria da seca (só beneficiam as empresas que fazem a perfuração do poço e  instalam os equipamentos) esgotaram o  lençol do líquido salgado das entranhas da terra. Isto mostra que todas as ideias desenvolvida ao longo de 300 anos no semiárido, supostamente para enfrentar a escassez de chuvas, FALIRAM. E nem adianta rezar para fazer chover já que Deus não dar "bolas" pra demônios.

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