Corte feito no terreno arenoso, o ARISCO do semiárido, vendo-se a grande espessura do solo, com cerca de 1,20m assentado na rocha matriz, que ostra também que não existe qualquer elemento físico, visual, que indique a presença de SUBSOLO; a superfície escura, com plantas, é resultado da recente chuva de 20mm (m 14-06-2.013), volume de água perfeitamente definido pela faixa escura; o terreno do arisco é um misto de terra e argila, de fácil drenagem de água da chuva, mas quando seco é muito duro, e pode adquirir uma compactação tal que se torna resistente ao atrito dos pneus de automóveis; tanto a areia, quanto a argila que o integra tem porosidade, granulação microscópica; esse tipo de terreno misto, assentado na rocha matriz, embaixo, é normalmente plano, não sofre erosão, e toda água das chuvas se infiltra na superfície, chegando à rocha matriz, que quase sempre também é porosa, chamada "pedra-mole" que permite infiltração de água, formando os lençóis de água subterrânea; Como a espessura desse solo misto é de 1,20m significa dizer que com uma chuva de 120mm, em 24 horas (raríssimo nos dias de hoje no semiárido) o terreno ficaria encharcado, saturado com água; até a presente data (registrada na fotografia) essa área recebeu, a partir de janeiro/13, 450mm, ou 450L/m² de água das chuvas, com chuvas bem espaçadas, de baixa precipitações, de modo que faixa molhada da fotografia nunca foi mais larga; assim, apenas as plantas de raízes curtas, a exemplo do feijão e milho, dispõem de umidade interna do solo; enquanto isto as árvores e arbustos canalizam, (drenam) pelas suas raízes longas, a água das chuvas (precipitada no seus corpos) para o interior do solo; a evaporação da superfície do solo é de 3,5L/m²/dia, mas a água que se infiltra mais de 20 cm no terreno não sofre evaporação; à medida que o solo vai secando em cima, na superfície do terreno, a umidade de baixo vai subindo; quanto mais chuvas, mais água se infiltra no chão, e mais tempo de solo úmido.
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