Ao registramos a imagem desse tanque no lajedo do semiárido não é uma réplica dos inúmeros tanques desses mostrados em outras postagens, onde mostramos que não existe água nesse tipo de armazenamento; queremos mostrar, agora, o grau de evaporação a que está submetido o armazenamento de líquidos nessas condições; esta fotografia feita dia 25 de junho de 2.013, 2 dias depois do tanque ter enchido por conta das chuvas; nota-se visivelmente uma faixa escura na parede de pedra (lajedo) com 15cm de espessura; vejam-se a evaporação desse CALDO grosso de matéria orgânica que vinha se acumulando no tanque há 40 dias com as primeiras chuvas; observa-se também que apesar do tanque ter transbordado com as últimas chuvas a pasta verde permaneceu cobrindo toda superfície do líquido, com se fosse (e é) parte integrante do ENCHIMENTO do tanque; Mesmo se esse liquido não fosse extraído pelos animais ou pelo Homem; mesmo que a impermeabilidade do lajedo não permita fuga para baixo, o tanque estaria vazio (seco) em 60 dias após a última chuva de 2.013 nessa área; Este registro científico é feito para mostrar que "soluções" idealizadas (a exemplo dos tanques, dos açudes) apresentadas e promovidas no semiárido nordestino são na realidade problemas; qual o animal consciente que, estando com sede beberia esse líquido?
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