sábado, 13 de julho de 2013

Educação ambiental.

Nesta barreira de um riacho temporário no agreste RN vendo-se claramente a faixa de solo, mais esterno, e embaixo o subsolo de outra cor; o subsolo de argila,  assentado na rocha matriz, normalmente lajedos extensos (que não aparecem na fotografia) tem espessura de mais de 1 metro, enquanto o solo tem cerca de 20 cm de espessura; é bom lembrar que estamos em área de cerrado, onde o solo natural tem mais de 1m de espessura; esse terreno, campos de pastagem do gado, foi desmatado há 50 anos; ligeiramente inclinado, em declive, todos os anos se passava o arado da capinadeira (depois o trator), sem técnicas de curvas de níveis deixando-se o terreno totalmente NU, sem proteção para erosão eólica e hídrica; à medida que o solo ia sendo arrancada pelo arado e erosão, a espessura diminuía a cada ano; as sementes das plantas se infiltram no chão, até 20 cm de profundidade, e hoje muitas partes desse terreno não tem solo, e as sementes não encontram água e nutrientes minerais para germinarem no subsolo, e mesmo nessa pequena capa de solo que se vê na fotografia as plantas não tem terra para desenvolver suas raízes; enquanto nas área que tem solo denso as plantas rasteiras, que surgiram com as chuvas até 10/06/2.013, tem 70 cm de  altura, aqui nesse terreno desgastado as mesmas plantas não chegam a 10cm de altura; Isto mostra que um dos 4 elementos naturais, no caso, o SOLO, está em desequilíbrio com a vida estabelecida, devido à ação nefasta do Homem; quando todo solo for arrancado nenhuma planta nascerá, mesmo se tiver chuvas normalmente, aparecendo o subsolo, o que se assemelha a "caatinga" do sertão NE que não tem solo há milhões de anos, e por ISSO é semiárido. Aqui no agreste RN temos um semiárido artificial.

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