Educação ambiental.

O rio temporário do sertão RN em outubro de 2.011; devido a ondulação e impermeabilidade do terreno da caatinga, o sertão nordestino é cortado por um número de rios temporários que não é comum em outras áreas do Brasil;  nos últimos 10.000 anos, após a última Era Glacial, esses rios passaram pelo estágio de rio caudaloso, rio perene, rio temporário, no últimos 50 anos, por conta das agressões ambientais, com a redução na oferta de chuvas, com o aumento do teor  de evaporação de água, os rios do sertão e do agreste NE passam 3 e até 5 anos sem ter água corrente no seu leito; nesta fotografia o plantio de feijão macassar na areia do leito de um rio do sertão; em 2.011, por conta do fenômeno La Nina, esses rios gozaram  ENCHENTES no período das chuvas, de janeiro a junho de 2.011; a camada de areia desses rios pode chegar a 20m de espessura, que fica saturada de água das enxurradas; a areia é desprovida de nutrientes, a água é doce, e para se plantar feijão é necessário colocar 5 litros de estrume de gado em cada cova, que além de ser adubação orgânica (que falta na areia do rio) é uma esponja que absorve e armazena umidade à altura da pequena raiz do feijão, durante a vida útil de 150 dias do feijão macassar; a água armazenada na areia do leito do rio só evapora até 30cm de profundidade, o que pode acontecer em 150 dias de verão de sol intenso, e vento com baixa umidade; no restante da camada (de 30m) de areia do leito do rio a água pode fugir, por gravidade natural do leito o rio, da parte alta do leito do rio nas nascentes, para a parte baixa na foz; mas sempre haverá água nessa camada de areia, mesmo que o rio passe 5 anos sem ter enchentes. Logicamente, à medida que o nível da água do lençol vai baixando, não se pode plantar feijão (com as raízes de até 20cm de comprimento), por que as raízes não alcançam a umidade; não se pode plantar árvores, com raízes longas, pois seriam arrancadas pelas enxurradas.