domingo, 17 de novembro de 2013
Educação ambiental.
Independentemente do volume de chuvas no sertão, é possível impermeabilizar, com lonas plásticas, o terreno junto ao rio, de modo a captar-se água das chuvas, e canalizando-a para o leito de areia do rio, armazenando-a seguramente; sabe-se que os rios só tem água corrente no seu leito se houver uma chuva de 100mm em 8 horas, ou se durante 100 dias tiver chuvas suficientes para manter o solo encharcado, de modo que com qualquer chuvinha de 10L/m² seja capaz de escorrer água, na direção da calha do rio, que é a maior depressão da área. Nos anos de 2.001, 2.002, 2.003, 2.005, 2.006, 2.007, 2.010, 2.012, 2.013 não teve água corrente nos rios do semiárido NE, ou seja, em período de 13 anos não teve água corrente nos rios em 9 anos; esses rios que nos últimos 10.000 anos já foram caudalosos, depois perenes, com água corrente durante centenas de anos, depois temporários, quando na época das chuvas tem água corrente, e agora, com a redução na oferta de chuvas, e com o aumento da evaporação de água, passam-se até 5 anos sem ter água corrente no leto do rio, o que significa rio seco, ou morto; como vimos nessas postagens, apesar disto, tem água armazenada na densa e extensa camada de areia do rio, por que: 1) a camada de areia está assentada em lajedos impermeáveis; 2) a evaporação da água armazenada nessa camada de areia com até 20m de espessura só acontece até 30 cm da superfície de areia; A água que se infiltra nessa camada de areia, seja por enxurradas, seja por chuvas diretas, é água doce que não tem sujeiras como acontece com os açudes; a água do lençol da areia só foge por gravidade na direção da parte baixa - a foz; O fato de ser água LIMPA, isenta de contaminação, de poluição atmosférica; isenta de evaporação; o fato de 60% das terras do sertão de 500.000 km², inclusive as caatingas, ter um rio que com suas várzeas cobrindo uma área de 50.000 km², aponta, cientificamente que investir no armazenamento de água na areia do leito dos rios, para se ter água para o abastecimento urbano, e para a agropecuária, o tempo TODO, em todo o sertão, deve ser uma medida inadiável para se extirpar a seca nordestina; Difícil é colocar esse conhecimento científico nos órgãos dos governos BR, e transformar a ideia em políticas públicas; mas temos a convicção de que se não conseguirmos furar a ampola da ignorância dessas BESTAS e MULAS que dirigem o País, o Nordeste nunca vai dá certo.
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