7)Educação,
instrução, cultura.
– O silêncio.
O silêncio faz grande falta na civilização
contemporânea. Fala-se em demasia, e, por conseguinte, fala-se do que se não
deve, do que se não sabe, do que não convêm, apenas pelo hábito de falar. Na
falta de um assunto edificante, ou com indiferença para com ele, usam-se temas
negativos, prejudiciais ou sórdidos, envilecendo a própria alma, enxovalhando o
Próximo e consumindo-se energias valiosas. Há uma preocupação excessiva em
falar, opinar, mesmo quando se desconhece a questão. Parece de bom-tom a postura de referir-se a
tudo, de tudo estar a par. Aumenta-se, assim, a maledicência, confundem-se as
opiniões, entorpecem-se os conteúdos morais das palavras. Se cada pessoa
falasse apenas o necessário e no momento oportuno, haveria um salutar silêncio
na Terra. Faz-se silêncio diante de
observações pejorativas, de assuntos prejudiciais, matando, ao surgir à
informação malsã. Quando se tragam opiniões infelizes, reclamações, queixas que
põem mal diante de ti o ausente, seja ele quem for não te deixes contaminar
pelo morbo da palavra insensata. Há pessoas que se autonomeiam fiscais do
Próximo e não se detêm a examinar a conduta, deste modo, reprovável; utilize o
silêncio necessário. Não a mudez caprichosa, vingadora. Mas a discreta atitude
de quietação e respeito. O silêncio faz bem aquele que o conserva.
Educação Ambiental também é filosofia.
Transcrito do Informativo o Veredicto, desta mesma Fonte.
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