sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Educação ambiental.
Esse aglomerados de pedras emergentes no leito do rio Potengi, com árvores de médio porte, om provavelmente 20 anos de vida, mostra que as enchentes ocasionais do rio não tiveram força, e pressão para impedir a germinação da semente, crescimento da planta, a cerca de 2m acima da camada de areia, durante os últimos 20 anos (de vida dessas plantas), mas dos elementos que levam à morte ao rio Potengi (e outros rios do semiárido), apontados nessas postagens recentes, ficam alguns ensinamentos, certamente estranhos (ou despercebidos) para os incautos: a camada de areia, de grande espessura, assentada da pedra rocha impermeável, no leito do rio, é um grande TRUNFO como um dos elementos de ressuscitação do rio.Como veremos nas postagens seguintes, apesar da última enchente no rio ter acontecido em julho de 2.011, ainda há na camada de areia, um lençol freático de água (salobra) abundante, em uma extensão de mais de 100 km, até á base da Serra de Santana, nascentes do rio; como se sabe, a evaporação de água de superfície livre nos açudes do NE é de 11L/m²/dia, mas no lençol freático da areia do rio, a evaporação é praticamente nula; como se sabe, a diferença de nível, no leito do rio, da base da Serra de Santana até este ponto é de menos de 100 metros, e mesmo assim a água armazenada no lençol freático na areia (de fácil drenagem) escorre por gravidade (interna) na direção da foz, que chegaria ao Açude Campo Grande se não fosse o grande número de cacimbas construídas no leito do rio, água para o gado, e muitas vezes para as pessoas beberem; Se uma cacimba escavada hoje, neste ponto do rio tem (até chegar ao lençol) 2m de profundidade, na divisa dos municípios de São Tomé e Cerro Corá, o mesmo lençol de água só será alcançado (pela cacimba) a 4 metros de profundidade; como já foi mostrado, à medida que o lençol vai baixando, diminuindo o volume de água, a salinidade da água vai aumentando; Pode-se reter, armazenar água doce das chuvas dentro da camada de areia do rio, desde o açude Campo Grande, São Paulo do Potengi, até à base da Serra de Santana no município de Cerro Corá, construindo-se uma barragem subterrânea, com a base na rocha-matriz, e da altura da camada de areia, a cada km de extensão do rio, retendo, seguramente, água das chuvas, mesmo que não tenha enchente, com apenas 200mm, ou 200L/m² de água das chuvas precipitadas, suficiente para manter a camada de areia saturada de água; imaginem água doce, 200L/m², em uma camada de areia com 80km de extensão, largura média de 80m, espessura média de 10m; Nunca mais o nordestino dessa área poderia PENSAR em seca; Como se pode facilmente concluir, a seca nordestina é cultural; existem outras medidas que poderiam estabelecer permanentemente água corrente no rio Não é milagre, nem utopia: é Ciência exata da Natureza que o governo e a comunidade científica do FAZ de Conta, analfabeta BR desconhecem; Reagem, demônios!
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