sábado, 5 de outubro de 2013

Educação ambiental.

Interior de um cacimbão construído há dezenas de anos em uma das várzeas do rio Potengi-RN, a 78km da foz do rio; o lençol de água,  salobra, tem 8m de profundidade, e estar no mesmo lençol  de água freática do leito do rio Potengi, e portanto no mesmo nível; a várzea estar a 2m acima do leito de areia do rio; essa área do semiárido RN  recebeu 450mm de chuvas em 2.013, insuficiente para o rio Potengi ter água corrente, mas a água que se precipitou diretamente na camada de área do leito do rio foi capaz de levantar o nível de água subterrânea em mais de 20cm, se comparado com nível de água do lençol, antes das chuvas de 2.013; entretanto, na várzea de argila a chuva precipitada não alcançou (drenagem, infiltração) o lençol subterrâneo; se esses 450L/m² de água das chuvas tivessem se infiltrado integralmente na areia do leito do rio, e nas duas várzeas, o lençol teria 45cm, e a SALINIDADE da água seria reduzida com esse suprimento de água DOCE das chuvas; à medida que essa água vai sendo extraída para o gado beber, e para se plantar capins, ração do gado no verão, o lençol de água vai baixando (secando), e assim a água ficará mais salgada. Disto fica um ensinamento:  Os 450mm de chuvas, em 2.013, nesta área, significam 450 milhões de litros por km²; forrando-se, com lona plástica impermeável, 10km², junto às margens do rio, nesse percurso do Potengi, entre este ponto (78km da foz) até mais 80 km = 158km da foz, captaria-se  10 x 450.000= 4.500.000m³, ou 4.500.000.000 de litros; injetando-se esse descomunal volume de água em centenas de cacimbões, como este, nas várzeas do rio Potengi, ao longo desse percurso (de 80km), o lençol freático da camada de areia do leito do rio,  de 80.000X80X10=64.000.000m³ armazenaria 4.500.000.000L + a água da chuva precipitada diretamente nos 80.000X80= 6.400.000m² do leito do Potengi, perfazendo um volume astronômico de água doce armazenada na areia do leito do rio Potengi, sem fuga (com as barragens subterrâneas proposta), sem contaminação, suficiente para o abastecimento urbano dos municípios de São Tomé, Barcelona, São Paulo do Potengi, e toda população desse percurso do rio; suficiente para se fazer agropecuária, produção de alimentos; Matemática não mente; a pergunta que deve surgir na cabeça dos visitantes desse Blog: Se essa SOLUÇÃO fosse possível, por que não foi feito até hoje no Brasil? Por que não foi feita em países da Terra, com tecnologia,  a exemplo dos EEUU, México que tem rios mortos em seus territórios? Por que não é feito no Continente Africano? Sugirerimos começar a resposta pelos EEUU: os rios mortos dos EEUU estão em área desertas, onde a oferta de chuvas pode ser menor que 80mm/ano, a evaporação de água do solo e dos lagos é muito maior que no semiárido NE, que pode receber 1.100mm de chuvas ao ano, onde a semiaridez é devido à ausência ou escassez de solo (na caatinga); e em nenhum outro semiárido da Terra chove mais que 500mm/ano; por que Não no Brasil: a comunidade científica brasileira, "do FAZ de Conta", não teria conhecimento nem competência para formular uma ideia dessa magnitude; quanto a por essa solução em prática, ou não, é uma questão de vida ou morte para o Nordeste Brasileiro, já que a tendência é que a ofertas de chuvas diminua  ano, ano; e nenhuma das ideias postas em prática no NE, supostamente para enfrentar a seca, nos últimos 300 anos, funcionam. O sertão semiárido do NE tem centenas de rios mortos, tal qual o rio Potengi, o rio grande do norte.

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