Gramínea plantada para ração permanente do gado, nas várzeas do rio Potengi-RN; é chamada de Capim "elefante" tal é seu porte, podendo chegar a 3m de altura; é uma gramínea de vida longa que pode ser colhida, cortada para ração do gado, uma vez por ano, durante dezenas de anos, sempre surgindo a "soca"; está mais adaptada à água salobra do leito do rio, do que a água doce das chuvas, razão pela qual o capinzal (na fotografia) parece seco com as chuvas que recebeu de abril a agosto de 2.013; a produção de massa - caule e folhas - orgânica, ração do gado é maior 200.000 kg por hectare, a cada corte, ou colheita, podendo-se plantar 4 a 6 (toras do caule, feito a cana-de-açúcar) covas (dezenas de "brotos") por m²; as folhas do capim são facilmente ingeridas pelo gado, mas o caule, grosso, do capim tem de ser triturado em forrageira; o grande problema é que as várzeas do rio Potengi são relativamente poucas, se comparadas a outros rios do sertão NE, e grande parte do corpo desse rio está com calha imprensada entre caatingas de pedras e lajedos aflorados (sem várzeas), porém a 200 ou 300m das margens da calha do rio existem terras boas para se plantar capins irrigados com a água armazenada na areia do leito do rio; em 2.012 a maior parte do gado bovino morreu de fome nessa área do do médio e do alto Potengi, e continua morrendo em 2.013, porém jamais faltou água para se plantar capim irrigado.
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