quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Educação ambiental.
Corte da estrada (BR 304) mostrando a estrutura interna da caatinga do sertão RN; na postagem anterior vimos o corte de 3 m (da estrada) no terreno do agreste RN, e aqui no sertão o corte é de mais de 6m, já que o terreno do sertão é mais ondulado; enquanto as serras do agreste são modestas elevações com até 300m de altitude, no sertão RN tem serras com 1.000m de altitudes; no agreste não existe caatinga; nesta fotografia a caatinga muito ondulada, que representa menos de 30% da caatinga do sertão, aqui chamada de serrote - pequena serra de pedras; as únicas plantas de grande porte é o cacto facheiro que, mesmo nascendo no solo fino, capa mais externa do terreno, tem capacidade de estender suas raízes "cabeleira" entre as brechas das pedras, podendo chegar a um metro de profundidade, fixando-se na pedra, e assim retendo a água da chuva que se infiltra, mas também retém a matéria orgânica e minerais que se infiltram com a água das chuvas. Praticamente não existe solo na caatinga, principalmente nessa área (da fotografia) ondulada, acidentada; a caatinga é o semiárido natural do NE por que não tem solo; Hoje em processo de desertificação por que a oferta de chuvas está, seguidamente, sendo reduzida para menos de 200mm/ano, condição de "deserto", condição estranha para a flora e a fauna da caatinga, que escolheram esse lugar para nascer e viver de acordo com os 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas. Na Natureza nada acontece por acaso, mas neste caso a redução na oferta de chuvas ainda é consequência das agressões ambientais causadas pela agropecuária paleolítica (embora tenha apenas 300 anos); na caatinga, com a pecuária intensiva; nas outras áreas do sertão, com a agricultura do fogo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário