quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Educação ambiental.

Circulam  em todos os meios de comunicação, e reproduz-se insistentemente,  a frase: "mudanças climáticas podem ampliar tragédias no Brasil", baseando-se em estudos que já duram 20 anos,  no que vai acontecer nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, mas na Região NORDESTE essas  tragédias são patentes, embora o governo e a comunidade científica tentem esconder, o que seria impossível com a Internet de alcance instantâneo,  globalizado, e com o surgimento de instituições de Educação ambiental, cientes e conscientes;
Aqui (na fotografia) está o açude Campo Grande, construído no rio Potengi em 1.984, com parede de terra (e por isso o termo "açude")  para barrar e armazenar água (do Então) de um rio temporário, que pelo menos uma vez ao ano, tinha um filete de água corrente no seu leito; a bacia hidrográfica do Potengi, que nasce em Cerro Corá - RN, tem 1.604 km²; a parede de terra tem (no ponto maior) 23m de altura, comprimento de 920m e 6m de largura no respaldo (para circulação de automóveis); com o açude cheio, sangrando, a represa cobriria uma área 5,3 km², armazenando 34 milhões de metros cúbicos; o sangradouro (que veremos) fica em uma das extremidades da parede de terra, uma calha escavada no terreno natural, na cota 116 (116m acima do nível do Mar). O açude foi planejado para armazenar água de 500mm de chuvas, para o abastecimento urbano de 6 municípios, mas também para irrigação de lavoura nessa parte do semiárido (sertão e agreste RN); entre os (cerca de) 200 açudes construídos no rio Potengi e afluentes este seria o maior; em 1.985 instalaram redes de canos para abastecer as cidades de São Paulo do Potengi , que estar logo atrás da parede do açudes (como veremos), e Riachuelo-RN que está à cerca de 12km de distância; mas os engenheiros que projetaram o açude  Campo Grande  NÃO sabiam  que leito do rio Potengi e suas Várzeas  estavam salinizados por conta do cloreto de sódio e nitrato de sódio: o primeiro, natural, o segundo criado na agricultura do fogo; resultado: suspendeu-se o abastecimento urbano dessas cidades: Riachuelo recebe água do Açude Armando Ribeiro Gonçalves, a 124 km de distância, e basta um mosquito dar um "espirro" naquela direção para criar problemas no abastecimento; São Paulo do Potengi, hoje é precariamente abastecida  pela adutora Monsenhor Expedido, que capta água do complexo da Lagoa do Bonfim, no município de S. José de Mipibu, lagoas sobrecarregadas com o excesso de extração de água, e da evaporação, enquanto as chuvas do suprimento estão reduzindo-se, ano, a ano. Como se pode ver na torre que mede o nível da água, o açude Campo Grande está com menos de 15% de sua capacidade de armazenamento; encheu e sangrou em 2.011; em 2.012 as chuvas na bacia hidrográfica do Potengi foram menor que 200mm, insuficientes (até) para molhar o chão; em 2.013 a oferta de chuvas em 80% da bacia hidrográfica foi menor que 200mm, mas na área da represa do açude, área de transição entre o agreste e o sertão RN, choveu mais de 400mm, mas não contribuiu  para o açude tomar água; Desde o início do Século XXI verificou-se, em pesquisas, que a evaporação de água de açudes, no semiárido NE, cresceu assustadoramente, chegando a 11L/m²/dia, da superfície da água; Desde a última enchente do rio Potengi, em julho de 2.011, até hoje (02/10/2.013) a fuga de água por evaporação foi 780D  X 11L X m²= a uma perda de uma lâmina de água de 8,58 m, perfeitamente  visualizado na torre de nível de água do açude; olhando-se para o meio da represa nota-se que estão aparecendo troncos, provavelmente coqueiros que existiam na área e ficaram submersos na represa do açude. Vamos continuar as postagens sobre essa área da Bacia  Hidrográfica do rio Potengi, por várias RAZÕES que levariam dosoridem.blogspot.com - Educação ambiental Científica a investir: 1) o Potengi, que já foi rio caudaloso, perene, temporário, e hoje rio morto, é o rio grande do norte que deu o nome à Capitania, à Província, e  ao Estado RN; 2) a catástrofe ambiental que  culminou com a TRAGÉDIA da MORTE do rio; 3) Quem conhece o problema, conhece a solução: de fato existe FORMA (ou fórmula) para se ressuscitar o rio Potengi (e os demais rios do semiárido NE); 4) não existe qualquer outra fonte de informação científica (pelo menos não há no Brasil) além de  dsoriedem.blogspot.com  que conheça, na prática e na teoria, as "entranhas" de todos os elementos envolvidos  no CAOS ambiental generalizado; 5) por dever ético, moral, cívico, patriótico, humanístico estamos, com essas postagens no Blog, no Twitter, e no Facebook, tentando furar a ampola da ignorância em voga, chegando até o Governo e à comunidades científica brasileiros, e assim adiarmos o apocalipse, que seria o desfecho final da tragédia  que está sendo delineada.

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