Educação ambiental.

Ao longo dos 16 meses de vida de dsoriedem.blogspot.com  - Educação ambiental científica, mostramos todos os elementos envolvidos com a vida e o ambiente da área chamada de semiárido nordestino, que inclui o semiárido natural, e o semiárido artificial; o semiárido natural é a caatinga com 250.000 km², semiárido devido á ausência ou escassez de solo de sedimentação, características físicas com mais de 100  milhões de anos, ímpares no Planeta Terra; as caatingas, semiárido natural, estão inseridas na área chamada sertão nordestino, com 500.000 km²; enquanto na caatinga a massa vegetal tem volume de 0,03m³/m², no restante (250.000km²) do sertão a vegetação é (ERA) de 0,3m³/m²; a fauna é proporcional à flora, o que significa dizer que a fauna das outras áreas do sertão evitavam a caatinga, que não oferecia condições de abrigo, proteção contra predadores, não oferecia condições de alimentação, já que a caatinga é uma clareira com 2 a 8km², separadas por rios, riachos (e suas várzeas férteis); por serras, serrotes e vales; logicamente a caatinga recebia o mesmo índice médio de chuva do sertão - 500mm/ano; na caatinga é comum áreas totalmente abertas, nuas, com 100m², e não há o que se desmatar cactos e plantas a nível de arbustos; na época das chuvas a vegetação da caatinga era multiplicada por 6, chegando a 0,18m³/m², grande parte desse volume de massa são de plantas de ciclo de vida curta, de 150 dias, as gramíneas e plantas rasteiras; com a intensa criação de gado bovino no sertão esse PASTO era devorado pelo gado, antes de produzir sementes, e hoje não nasce pasto na caatinga, mesmo que chova 1.000L/m²; com a extinção dessa vegetação, o pecuarista sertanejo queimava o xiquexique da caatinga para alimentar o gado; Podemos concluir que a vegetação da caatinga foi reduzida permanentemente para  0,01m³/m²; enquanto a caatinga teve a massa vegetal reduzida pela pecuária, as outras áreas do sertão foram desmatadas para a agricultura; a vegetação tem tudo a ver com os elementos do clima e vice-versa, de modo que a oferta média de chuvas foi reduzida de 500mm/ano para 300mm/ano - de semiárido para deserto; essa colocação é muito importante para explicar que é possível fazer a inversão desse processo degradante, com a implementação de um projeto de arborização com tecnologia oferecida neste BLOG - tanque retentor de água subterrânea, sem irrigação, sem gotejamento, de preferência com árvores de extrativos,  frutíferas ou que sejam alimento permanente do gado; feita esta explanação sobre a transformação provocada pelo Homem no sertão, voltamos ao que propomos com esta imagem de uma obra do governo federal no agreste, por que: 1) o agreste NE recebia média de 800mm de chuvas por ano, e portanto não era semiárido; a vegetação de cerrado, com árvore de grande porte, era de 0,3m³/m²; no agreste não existe caatinga; mas a exploração exaustiva do agreste, com agricultura, eliminou toda essa massa vegetal, e hoje o agreste é semiárido; 2) as obras que o governo federal fazia no sertão, para que se tivesse água no verão, se faz também no agreste; na fotografia se vê uma obra no agreste RN, chamada de barreiro de trincheira, já apresentada em outras postagens, mas aqui a obra tem mais de 3 anos de construída, e não cumpre a função de juntar (armazenar) água no tempo das chuvas para se ter água no verão; 3) é mais uma obra de fantasia da comunidade científica BR, desperdício do dinheiro público; 4) já mostramos exaustivamente neste BLOG que existem formas inteligentes, racionais para se captar e se armazenar, em qualquer lugar do sertão e agreste NE, água doce, sem perda, sem fuga, sem contaminação, com 200mm de chuvas /ano, para o abastecimento urbano e produção de alimentos nos 365 dias do ano; 5) não fazemos críticas gratuitas, irresponsáveis a essas ideias da comunidade científica, e/ou as obras do governo; temos a convicção de que com 10% do que o governo já gastou no NE, na suposição de enfrentar a seca, poderíamos extirpar a seca nordestina em 10 anos, restaurando, e até melhorando o clima natural, com qualidade de vida para Todos.