sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Educação ambiental.
Em abril de 2.013 o fazendeiro dono dessas terras, no agreste RN contratou uma retroescavadeira para cavar o porão do velho açude, assoreado ao longo de 30 anos; o verde estampado mostra que até então já havia chovido pelo menos 100 dos 400mm de chuvas de janeiro a julho de 2.013; até então (abril de 2.013) nenhuma água tinha se acumulado no açude; 100mm de chuvas significam 100 litros por metro quadrado,ou 1 milhão de litros por hectare de terras; a bacia do açude tem mais de 4km², o que significa dizer 400.000 m³, ou 400 milhões de litros de água das chuvas precipitadas na bacia deste açude; as chuvas dos meses de janeiro e fevereiro, de precipitações abaixo de 10mm, somam 80mm; no mês de março zero milímetro de chuvas, de modo que as chuvas de janeiro fevereiro não deixaram vestígio; o verde que se vê nesta fotografia são de 80mm de chuvas até 20 de de abril; esta REALIDADE científica ambiental é muito importante, principalmente para os visitantes deste dsoriedem.blogspot.com de outras países (no Exterior), já que para o governo, para a comunidade científica e para a população BR em geral, a secular ideia da açudagem no semiárido é a melhor forma de se armazenar água durante o período chuvoso para se ter água no verão, sem chuvas, que pode durar 11 meses; acontece que a evaporação de água (quando há água) da superfície da represa do açude é de 11L/m²/dia, em 11 meses (330 dias) a fuga da lâmina de água é de 330 x 11 = 3,63m; a evaporação de água do solo é de 3,5L/m² ao dia, leis da Natureza para o semiárido NE, mas que não faz parte do currículo dos cursos de engenharia que formam engenheiros que projetam esses açudes; se compararmos o conhecimento do engenheiro civil BR, sobre os recursos naturais, clima, chuvas no semiárido, com o restante da população seria: CEGO guiando cegos. Como veremos na postagem seguinte, a ideia do fazendeiro em aumentar o espaço do açude para armazenar mais água, não deu certo; falhou.
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