sábado, 14 de setembro de 2013
Educação Ambiental
Iniciamos uma série de postagens para apresentar um dos maiores patrimônios sócio-cultural: histórico, geográfico, Econômico do RGN, mas totalmente abandonado há 20 anos pela Fundação José Augusto, Instituto histórico-geográfico do RN; Trata-se do conjunto arquitetônico chamado Museu Barão da Serra Branca, município de São Rafael-RN, um complexo com muitas casas e prédios, juntos, formando uma figura geométrica, iniciado em 1.832, por Felipe Néri de Carvalho e Silva, grande agropecuarista do RN do Século XIX, e provavelmente o único a plantar cana-de-açúcar no sertão nordestino, com engenho de produção de rapadura e (provavelmente) aguardente na grande propriedade com mais de 50.000 hectares de terras. O Sr Felipe Néri de Carvalho e Silva nasceu em 02 de maio de 1.829 na localidade de Curral Novo, hoje município de Santana do Matos, Povoado que recebe o nome de Barão da Serra Branca. Casado com Belizária Wanderlei de Carvalho e Silva, comprou o título de Barão (e baronesa) por 15 mil contos de réis em 19 de agosto de 1.888, na regência da Princesa Isabel; foi membro da Assembleia Provincial do Império, espécie de Câmara de Deputados, nas legislatura de 1.878 a 1.879; 1.880 a 1.881; Foi grande chefe político dessa área do sertão RN, principalmente em Açu-RN, uma das cidades mais antiga do RN, onde também morava; segundo informações não oficiais, para compra do Título de Barão do Império Brasileiro o Sr Felipe teve de juntar o dinheiro por 3 anos, vender todo seu gado BOVINO, e até mesmo o URINOL (pinico) de ouro que sua Esposa Belizária havia recebido de herança de seus antepassados holandeses.
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