domingo, 22 de setembro de 2013
Educação ambiental.
8ª postagem na propriedade rural do Sr Cícero Barbosa de Lima, no agreste RN, vendo-se o milharal plantado com os 500mm de chuvas em 2.013, nesta área; como se pode ver, trata-se de um terreno arenoso (arisco) acidentado - inclinação de mais de 20%; foi desmatado há mais de 70 anos, e de lá pra cá vem sendo mantido nu para o plantio de milho, feijão, algodão; nesses 70 anos de exploração o agricultor usa a capinadeira (tracionada por um jumento, ou um cavalo, ou um boi) para remover a terra e arrancar o MATO, "limpando" a terra para plantar a lavoura; embaixo desse terreno, nessa área do agreste RN, existe a rocha matriz, lajedos extensos, impermeáveis; o próprio relevo do terreno é imposto pelo corpo da rocha matriz;70% desse terreno arenoso, NU, foi levado pela erosão pluvial e eólica, restando uma pequena camada de terra, sobre o lajedo, com baixo teor de nutrientes minerais para as plantas, que ENCHARCA com qualquer chuvinha; se o intervalo entre duas chuvas for maior que 8 dias toda água do solo FOGE, tanto por excesso de evaporação, como drenada, por gravidade, para as depressões do terreno, onde nascem os riachos. A baixa produção de milho, e feijão macassar no "roçado" de 3 hectares do Sr Cícero deveu-se: 1) excesso de água das chuvas no "arisco" fino, pequena espessura (encharcamento) 2) esgotamento do solo explorado exaustivamente por mais de 70 anos. Isto mostra claramente que a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas, escassez de água doce.
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