domingo, 22 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Nesta 11ª postagem sobre as condições sociais, culturais, intelectuais, econômicas do Homem nordestino, pobre, que sobrevive aos trancos e barrancos na área rural, aqui está uma das modalidades da indústria da seca no NE; um poço tubular de 55 metros de profundidade escavado na propriedade de 9 hectares do Sr Cícero Barbosa de Lima, com recursos do governo federal, repassados para o governo RN  (em estado de penúria, que se mantém a duras penas); como temos insistentemente mostrado, no semiárido nordestino não existe água  subterrânea doce, potável; além do alto teor de  sal (cloreto de sódio) tem mais 40 (outros) minerais, do chão, inclusive selênio, chumbo, e por vezes urânio; a empresa que faz a perfuração do poço, instala a torre de ferro para o catavento - hélices, palhetas  que acionadas pelo vento comandam um embolo móvel preso à bomba de sucção, que extrai o líquido do poço, lançando-o numa caixa armazenadora (essas peças ainda não foram instaladas), que as vezes transborda jogando essa solução química em cima da terra, e por onde passa não nascem plantas. Cada poço, com as instalações, não sai por menos de 50 mil reais para a Nação, e a empresa que faz o serviço tem todo interesse (econômico) para isto, de tal forma que é comum os dono da empresa tentar convencer o dono das terras a permitir a perfuração do poço; Em um raio de 2 km, em torno dessa área de Riachuelo-RN, tem dezenas desses poços, todos com água salgada; de cada 3 poços perfurados, até 65m de profundidade ( o limite da perfuratriz) em 1 não se encontra qualquer massa líquida. Assim caminha o Nordeste; até onde?

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