segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Educação ambiental.

Nesta imagem o plantio do cereal sorgo com aspectos diferentes, destacados; o sorgo em primeiro plano amarelo, raquítico; o sorgo na parte alta do terreno,  verde escuro, vigoroso; todos plantados no mesmo dia, no mesmo lugar, mesma condições ambientais; era de se esperar que o sorgo da parte baixa do terreno estivesse mais vigoroso tendo em vista que o terreno em declive faz com que a erosão pluvial arraste a terra e nutrientes minerais da parte alta para a parte baixa; por isso mesmo, também, a parte baixa receberia maior oferta de água que escorre da parte alta; MAS não é a causa: o sorgo verde, exuberante, foi plantado sobre um monte de terra de um grande formigueiro abandonado; as atividades de um formigueiro são naturalmente benéficas á  terra: ao remover a terra na construção da casa (buraco no chão):  1) abre espaço no interior da terra para circular  AR, levando gases atmosféricos e ventilação para o interior, levando umidade(do ar); reduzindo a temperatura no interior; 2) leva para o interior da terra a massa orgânica empregada no preparo do alimento das formigas - fungos; toda atividade microbiótica produz gases que fazem parte da atmosfera, principalmente o nitrogênio, principal nutrientes das plantas; 3) a vida no formigueiro, no interior da terra, há sempre resíduos orgânicos decompostos pelos corpos das formigas; a própria operação de cavar o buraco do formigueiro, e levando essa terra para fora do formigueiro, as formigas empregam a saliva (excrementos) para aglutinar, cimentar grãos de terra, formando um BOLO de terra de acordo com a CARGA que lhe cabe transportar; de fato os formigueiros são benéficos; o mesmo acontece com os cupins - massa orgânica triturada que serve de adubo para as plantas; Se o agricultor nordestino tivesse  consciência de que as plantas vem do PÓ e devem voltar ao pó, ao desmatar as terras para o roçado, ou campo de pasto do gado, deixaria o mato em cima da terra para que as intempéries e os insetos transformassem a madeira em pó, incorporando-o naturalmente ao solo, como quer e manda a Natureza, ao INVÉS de botar fogo, como é de sua índole e feitio, transformando vida em carvão, cinza, fuligem, fumaça; o fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; para a Natureza o Homem deveria ser uma gente de transformação.

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