sábado, 5 de outubro de 2013

Educação ambiental.

Dando continuidade à exposição dos elementos que levaram o rio grande do norte (e outros rios do NE) à morte, paralelamente apresentando medidas tecnológicas para reverter o processo degradante, aqui está um cacimbão no centro do leito do rio Potengi; na postagem anterior vimos um cacimbão com dezenas de anos escavados na várzea desse rio, onde  o lençol de água, com 8 m de espessura, chegava com a lâmina de água a 4m da superfície do terreno da várzea; uma das indagações que surgirá no visitante deste Blog é se este cacimbão estaria aqui, se o rio tivesse água corrente; o que aconteceria  com o cacimbão se houvesse uma enchente com água cobrindo toda essa área do leito do rio; O cacimbão provavelmente foi construído  para se extrair água do lençol freático para "aguar", irrigar o plantio de capim na várzea, na década de 90, quando durante 8 anos (dessa década) não teve água da chuva suficiente para ter água corrente nesse rio; as enchentes que aconteceram de lá para cá sempre entopem o cacimbão, que novamente é reaberto para a extração de água; embora o nível do lençol de água no leito do rio seja raso, se comparado ao nível de água nas várzeas, onde se planta o capim irrigado, a distância entre o cacimbão do leito do rio e o capinzal exige maior extensão de canos, do que se a água da irrigação do capim fosse extraída de um cacimbão na várzea; outra desvantagem provável do cacimbão na areia do leito do rio, é o motor, instalado junto ao cacimbão, que vai empurrar a água até o capim irrigado da várzea, que pode, de surpresa, ser levado por uma enchente; Acreditamos que a escolha do cacimbão na areia do leito do rio, ao invés de ser na várzea, é que a areia, grossa, de alta drenagem de água permite a captação de grande volume de água (com o motor) por hora, por dia, sem baixar o nível da água do lençol, enquanto na várzea de argila, barro, a vazão de água no cacimbão é menor, com reposição lenta.

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