Ligando as terras ao Mar, o rio corria levando suprimento alimentando a flora e a fauna aquáticas;
Como uma artéria gigante cruzava terras do sertão, agreste e zona da mata;
Elo do ciclo da água, com abundância, levava bonança, molhando o solo de suas várzeas extensas, férteis, controlando a umidade do ar, controlando a temperatura ambiental, os ventos, criando e mantendo a vida pulsante, vibrante.
Veio o Homem;
No rio corre o vento, por vezes excrementos; água? De tempos em tempos; impotente; a ignorância e a extravagância inviabilizam a vida; vazio, não há peixes, não há bichos de água, porque água não tem; só areia, sujeira, lixo; pra que viver, pra que correr? Não vale a pena, é só problema; nascentes inconsistentes, sem fundamento; Morte insistente, incoerente; Futuro? Não há.
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