sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Educação ambiental.
Nesta imagem um vegetação seca em cima, e verde embaixo; esta imagem embora pareça normal, até para os biólogos, botânicos, no semiárido nordestino, numa visão CIENTÍFICA diz MUITO quando se quer entender a EXTINÇÃO da vida na Terra; as árvores secas, mortas, são juremas, planta leguminosa, das mais adaptadas ao clima do semiárido NE: colhe o nitrogênio do AR, principal nutriente das plantas, por intermédio de bactérias nitrificadoras (simbióticas) que moram e vivem em suas raízes; tem espinhos para reduzir a evaporação do corpo, e liberam as folhas no verão (que ainda não acontece nessa área) seco para diminuir a dependência da água; a árvore jurema vive de 40 a 60 anos no semiárido; o juremal da fotografia nasceu há menos de 15 anos, quando essa área foi abandonada como área agrícola (roçado), ficando como campo de pastagem do gado bovino, o mesmo gado que se alimenta da folha da jurema; as plantas verdes que estão na parte baixa resultam de 450mm de chuvas que caíram nesta área do agreste RN em 2.013, e que tem ciclo de vida de 150 dias, e devem desaparecer - secar, morrer, virar pó, até final de outubro de 2.013, e mais: em 600.000 km² do semiárido nordestino NÃO existe esse PASTO em 2.013, o que significa dizer que o gado já está passando fome, e também vai morrer de sede em 2.013; Vamos continuar a explicação cientifica para apontar a causa da morte das juremas, em questão: Em 2.012 essa área do semiárido recebeu menos de 150mm de chuvas, quando em 2.011 havia recebido mais de 1.000mm de chuvas. Como acontece com todas as plantas, a jurema escolheu esse lugar para nascer e viver de acordo com a oferta de chuvas, a fertilidade do solo, luz solar, ventilação, gases atmosféricos; a solo, apesar de ter sido explorado exaustivamente na agricultura do Homem, tem os nutrientes minerais que a jurema necessita; Luz solar, gases atmosféricos e ventilação atendem a todos os requisitos (necessidades) biológicos; enquanto em 2.011 essa área permaneceu com solo úmido durante 180 dias do ano, em 2.012 foram apenas 60 dias com solo úmido; em 2.013 as chuvas só umedeceram o solo, nesta área, a partir de abril, o que significa dizer que essa juremas não tiveram água durante 300 dias (2.012/13); Mas a jurema necessita de água todos os dias; na época de liberar as folhas (por caducidade) no verão de 2.012, as juremas não tinham folhas; sem folhas (estômatos) durante tanto tempo não há fotossíntese, e provavelmente reduziu-se drasticamente as bactérias nitrificadoras (das raízes), e a jurema não gozou desse mecanismo vital que somente as leguminosas tem; Mas qual a consequência econômica para o Homem do semiárido com a morte das juremas? As juremas são as árvores mais abundantes do semiárido; na caatinga, onde elas não passa de 3m de altura, não há o que se colher da jurema, mas nas outras áreas do sertão, e também no agreste, a madeira da jurema é extraída para lenha e carvão; mesmo cortada com foices, machados, motosserras, AS juremas brotam (galhos novos) com todo vigor; mesmo arrancada (com chibancas) as raízes brotam galhos do fundo da terra. A jurema é a única fonte de renda dos assentamentos do INCRA no semiárido Nordestino; com a morte prematura das juremas o governo BR tem de criar outras bolsas para manter o Homem no Nordeste semiárido; as padarias vão fechar por falta de lenha; as olarias, cerâmicas não terão o que queimar. Colapso!
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