Pesquisa de educação ambiental científica no Seridó-RN, tempo VII; dando continuidade à postagem anterior, focalizando um dos milhares de poços tubulares a catavento, com SALMOURA, no sertão e agreste RN, aqui está a base do poço de 60m de profundidade escavado na caatinga em São José do Seridó-RN, totalmente inativo por que SECOU a salmoura que era extraída das entranhas da terra; como se pode vê não há qualquer vestígio de umidade; a salinidade do ambiente é tão alta que as hastes de ferro da torre do catavento estão sendo corroídas pelo sal que veio de baixo, sugado pela bomba, para cima da terra; como frisamos na postagem anterior é possível, cientificamente, restaurar esse poço, injetando água doce na lacuna, espaço vazio, deixada pela salmoura que saiu; Mas como? É milagre?
Os 100mm de chuvas precipitadas nessa área em 2.012 e/ou 2.013 significa 100 milhões de litros de água doce por km², ou 100.000m³ de água por km²; o poço tubular é revestido com cano de 20 cm, área de 0,0314 m²; profundidade de 60m,volume do poço, capacidade volumétrica de 2 m³. Preparar junto ao poço, na caatinga, um área de dois hectares, em terreno mais alto do que o da base do poço, forrar os 2 hetares com lona plástica (somente) durante as chuvas, impermeabilizando o terreno, e canalizando essa água para entrar na boca do poço, o que acontece naturalmente por gravidade na profundidade de 60 metros; a ideia é manter o poço cheio durante as chuvas, forçando (por pressão da coluna de água) a entrada de água na LACUNA (espaço vazio) que fora ocupada quando tinha água subterrânea; no caso da chuva de 100mm, 2 hectares são 2.000m³ ou 2 milhões de litros de água doce injetada. Como se pode concluir facilmente existem soluções simples para se extirpar a seca nordestina.
A cegueira física é atenuada por outros sentidos físicos, mas a cegueira mental, intelectual é irremediável.
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