quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Educação ambiental.
Nesta fotografia ( o que FOI) a pequena fazenda Serra Branca, em Riachuelo-RN, vendo-se à direita a escola abandonada (da postagem anterior) e à esquerda uma fileira de casas, algumas já derrubadas; durante o dia não se vê um pé de gente; algumas das casas são usadas apenas como dormitório; todas as pessoas estão na cidade, umas trabalhando na prefeitura - garis, professores, os jovens nas escolas, batendo pernas, matando o tempo, usufruindo dos "divertimentos" do progresso que os jovens tanto gostam; mas é preciso que, diferente do que governo e da comunidade científica acreditam, dsoriedem.blogspot.com - educação ambiental científica justifique o abandono da fazenda, baseando a resposta nas seguintes indagações: quando há 40 ou 50 anos o Homem investiu tempo e recursos para estabelecer essa fazenda, construindo casas, pequenos açudes, tanques e cisternas para água; construindo cercas, cercados para criar gado; plantando lavoura de subsistência para seu sustento; plantando algodão, mandioca para ter uma fonte de renda; a terra era a mesma? o clima era o mesmo? A oferta de chuvas era a mesma? O Homem era o mesmo de hoje? Os recursos (energia elétrica, financiamentos bancários) oferecidos pelo governo, eram os mesmo de hoje? 1) durante 40 anos (ou mais) os donos da fazenda desmataram, com fogo, toda área da fazenda, ora para os campos de lavoura, ora para os campos de pastagem do gado; A terra nua, "queimada" todos os anos, morreu - a erosão e o arado da capinadeira ou do trator arrancou o solo, que foi sedimentar os riachos, açudes, esgotando-se completamente; 2) ao destruir o solo, um dos 4 elementos da Natureza, e PELAR a terra, o clima mudou substancialmente - mudou a umidade do chão e do ar, mudou a temperatura ambiental, mudou a intensidade de luz incidente e refletida, mudou a direção e intensidade dos ventos; consequentemente a oferta de chuvas endoideceu: em 2.001, 2002, 2.003, 2005, 2.006, 2.007, 2010 a oferta de chuvas ficou em torno de 300mm/ano, apesar de ter apenas 2 El ñino (que seria a justificativa) nesse período; Em 2.004, 2.008, 2.009 a oferta de chuvas passou de 1.000mm/ano, arrombando as paredes dos açudes, e encharcando o solo (inviabilizando a agricultura); 3) por incapacidade técnica de criar o solo que gera vida (mas tem capacidade para destruí-lo); inabilitado para para captar e armazenar racionalmente a água doce das chuvas (no curto período das chuvas) - 80% da água das chuvas precipitadas nessa área vão para o Oceano 72 horas após a chuva, o que fica evapora, foge no verão de até 10 meses, sem chuvas; 4) portanto, no que se refere à involução intelectual com relação á vida, o Homem continua o mesmo, só que agora optou pelo mais fácil - o emprego público na prefeitura, na cidade, ao invés do TRABALHO no campo, mesmo que assim o patrimônio (a fazenda) estabelecida com tanto sacrifício pelos seus antepassados, nada tenha valor (nem afetivo); 5) a fazenda é totalmente eletrificada; financiamentos são oferecidos pelo governo, a fundo perdido; como veremos a seguir, em outras postagens, o governo auxiliou nos projetos (de suas limitações técnicas, intelectuais) na construção pequenos açudes, cisternas junto às casas da fazenda, tanques no lajedo; tudo em vão, dinheiro público desperdiçado - e o Homem fugiu para a cidade, atraído pelo emprego, ao invés de trabalho; no campo sua renda se limitaria aos programas paternalistas (alguns também nas cidades ditas "área rural") - bolsa escola, bolsa safra (sem ter safra), bolsa estiagem, bolsa pecuária, bolsa voto (ou curral eleitoral), Etc.
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