segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Educação ambiental.
Rio na subida (na aba ) da Serra de Santana, município de Cerro-Corá, afluente do rio Potengi, fotografia do dia 20-07-2.013, já com 800 dias sem ter água corrente no leito; em destaque 2 poços tubulares com cataventos e alguns coqueiros nas margens do rio; a localização desse rio no meio da serra, com elevações íngremes nas laterais, fechando a calha do rio, imprime uma grande correnteza de água (na época das chuvas) e conseqüentemente não há várzeas, como acontece nos rios do sertão baixo; os poços (2 ) tubulares com torres de ferro dos cataventos, e os coqueiros estão há menos de 20 anos no local, já que até a década de 70 ( Século XX) esse rio era caudaloso no período das chuvas, com água de grande correnteza que levava tudo o que estivesse na frente, dentro da sua calha; 4 a 5 meses com água corrente no seu leito; a camada de areia lavada, assentada em lajedos impermeáveis tem camada (esponja) com espessura maior que 10m de espessura, ficando saturada de água, permitindo cacimbas que forneciam água doce para o abastecimento doméstico das casas das fazendas ribeirinhas, e para o gado beber durante o verão; à medida que a água ia sendo coletada, extraída para esses fins, o nível da água do lençol baixava, até que as chuvas do ano seguinte faziam o suprimento de água na areia da calha do rio, mesmo que não tivesse enchentes, enxurradas; Qualquer chuva maior que 20mm fazia com que a água precipitada nas abas das serras laterais ao rio escorresse, por gravidade (acelerada) para a camada de areia; o grande número de rios e riachos temporários no sertão, inclusive nessa área da Serra, atraía fazendas de gado para essa área, lembrando que essas terras acidentadas cheias de pedras, lajedos, não servem para agricultura; cada fazenda fazia seu açude no rio, como forma de aumentar a disponibilidade de água, 2, ou 3 açudes no mesmo rio, um a cada 3km do percurso do rio temporário, hoje, rio seco; com a redução na oferta de chuvas, como aconteceu em 2.012 e 2.013 os açudes não tomam água; com a redução na oferta de chuvas, abaixo de 200mm/ano, baixas precipitações, não chega água DOCE das chuvas (suficiente) na areia do leito do rio, e a pouca água retida no lençol fica salgada; é aí que o governo, os técnicos e proprietários de terras apelam para os poços tubulares (2 na fotografia) de até 60m de profundidade, já que nas cabeças dessas bestas, se não tem água em cima, água doce da CHUVA, tem água boa embaixo da terra; pura ilusão: a pouca água salgada do poço tubular não dar nem para o gado beber; A tendência do poço é secar totalmente, como já acontece no Seridó.
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