sábado, 2 de novembro de 2013

Educação ambiental.

Açude da propriedade rural da postagem anterior; na fotografia se ver a poça de lama, mas também se ver a faixa de vegetação até onde a água das chuvas de 2.013, nesta área do agreste RN, armazenada (represada) no açude, chegou em agosto de 2.013; pode-se afirmar que 99% da água do açude desapareceu em 70 dias, com uma perda de água de 11L/m² ao dia por evaporação e arrancada pelo vento seco (umidade abaixo de 30%), mas também a terra esturricada pelo Sol, em torno da represa do açude, vai sugando a água do reservatório; o açude bastante soterrado, assoreado com sedimentos; nesses sedimentos, com dezenas de anos,  está a essência da fertilidade do solo, e deveriam-se extraí-los, raspá-los com máquina apropriada,  distribuindo-os pelas áreas degradadas onde praticamente já não existe solo; quanto ao tirar-se esses sedimentos para aumentar a capacidade de armazenamento do açude, como sugere a comunidade científica (????) e a população, é pura idiotice, já que as chuvas são insuficientes para encher o açude assoreado. A açudagem, que durante 200 anos foi considerada o grande "trunfo" para se enfrentar a estiagem no semiárido, e ainda hoje promovida pelo governo federal, não passa de uma modalidade da indústria da seca, desperdício de dinheiro público, uma forma que o governo encontra para alimentar a corrupção, e assim formar seus currais eleitorais cativos no NE.

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