terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Educação ambiental.
Casa de taipa, cisterna, bica na Serra da Melosa, Riachuelo-RN; Na propaganda do governo federal não há pessoas morando em casa desse tipo, e é provável que no alfarrábios de algum ministério conste a construção de uma casa de alvenaria no lugar desta; pela cor e irregularidade do telhado, telhas coloniais assentadas em madeira tortas da área, deve-se concluir, racionalmente: 1) grande parte da água das chuvas precipitada passa pelas brechas das telhas para dentro de casa; 2)Imagina-se a quantidade e variedade de insetos, a maioria hematófago, cobras, ratos, morcegos que transitam ou moram nesse telhado; 3) a variedade e quantidade de microrganismos que transitam entre o telhado e o interior da casa; 4) a bica de zinco é uma calha que armazena o lixo que o vento tira do telhado, e fica impregnado no metal, e parte desse lixo é permanentemente levado para as cisternas durante as chuvas; uma cisterna 16m³ construída pelo governo federal, que na maioria dos anos não enche, já que o volume de líquido armazenado na cisterna depende da área de captação, no caso o telhado, e do volume volume de chuvas; no caso do ano 2.012 a oferta de chuvas nessa área foi de 100mm (100L/m²) de janeiro a junho, com baixa precipitação de 5 a 10mm, chuvas distanciadas em até 20 dias, de modo que quando chegava a 2ª chuva do ano, o líquido da primeira chuva armazenado na cisterna já teria sido consumido pela família da casa; O projeto das cisternas no semiárido nordestino é mais uma indústria da seca, e fonte de corrupção - os custos são cerca de 20% do valor que entra na fatura para o governo, além de que o lixo contaminado (como já temos visto) armazenado na cisterna está promovendo doenças no Homem e acelerando a morte.
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