domingo, 3 de fevereiro de 2013

Educação ambiental.

O carro de boi da postagem anterior conduzia (em tambores) o lixo-liquido coletado neste tanque de cimento, junto da casa do fazendeiro, na localidade Várzea Fria, Município de Riachuelo-RN; o lixo do tanque vem do açude Campo Grande construído do rio Potengi, o  RGN, rio morto; o lixo do açude Campo Grande, que está acerca de 10 km, chega aqui por uma rede de canos de pvc, de esgoto, de 60mm, mas os proprietários da terras tem de fazer a manutenção permanente dos frágeis canos (frequentemente estourados); a bomba elétrica que empurra o lixo do açude até aqui, elevação de mais de 50m, é dos fazendeiros da área, que também operam a bomba, fazem a manutenção e pagam a energia; o tanque da fotografia, cerca de 700 litros, passa a noite recebendo um filete desse lixo-líquido para que pela manhã possa encher 3 tambores de 200 litros para o gado beber; para o abastecimento doméstico, a casa da fazenda recebe outra rede de canos, igualmente frágeis, que vem da cidade de Riachuelo-RN, a mesma que recebe de Açu, a 124 km de distância, que só aparece na cidade de 90 a 120 horas por mês; na casa da fazenda há várias cisternas para pegar, quando chove, o lixo líquido que vem do telhado imundo pela bica suja; todos os pequenos açudes da propriedade estão vazios (secos); Como se pode constatar por estas informações VERDADES o homem do semiárido teria 4 fontes de água em sua propriedade, mas nenhum tem água, e juntas constituem um grande problema, já que as 4 fontes de lixo-líquido são potencialmente fontes de doenças para o Homem, para as plantas e para os animais.

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