domingo, 3 de fevereiro de 2013
Educação ambiental.
O pecuarista levando água, DIGO, lixo-líquido, na carroça puxada pelo boi, para seu gado bovino e ovino no cercado da propriedade. Fotografia em janeiro de 2.013; segundo o mesmo, sua propriedade tem 8 pequenos açudes, aqui chamados de barreiros, construídos em um único riacho temporário, em um espaço de 5 km, espaço médio ocupado por cada açude =625m; quando a oferta de chuvas é maior que 1.000L/m² ao ano todos os açudes enchem, sangram (o excesso de água) durante vários dias; de 500 a 600mm de chuvas os açudes tomam muita água, mas raramente sangram; quando a oferta de chuvas vai de 300 a 400L/m²/ durante a estação chuvosa de 90 a 100 dias os açudes não tomam água; quando chove menos de 200L/m², como é o caso de 2.012, as chuvas não são suficientes para manter o solo úmido; Com estas simples informações o governo brasileiro deveria tirar alguns ensinamentos para investir em ideias inteligentes, e, utilizando (tornar útil) os recursos naturais do semiárido, incluindo a oferta de chuvas, extirpar a seca parcialmente retratada nesta fotografia, reforçado com a postagem a seguir; a secular açudagem empreendida no semiárido só agrava o problema da seca: 1) pela cultura de que a açudagem seria a solução, mas na prática não funciona; 2) Os açudes não armazenam água, mas uma solução química com dezenas de minerais, alguns nucleares (como é o caso do semiárido), todo tipo de matéria orgânica morta, viva, decomposta; todos os tipos de microrganismos, inclusive algas; ácidos produzidos nessa solução química; argila; 3) 80% do líquido armazenado no açude FOGE durante o verão seco, sem chuvas, por evaporação, extraído pelo vento seco, doidão; sugado pela terra seca em torno do represamento; nas barragens construídas no rio São Francisco a perda de água por evaporação é de 2.200mm, ou seja, uma lâmina de água de 2,20m, que nos pequenos açudes do semiárido significa TUDO; Enquanto isto choveu em 2.012, nesta área, 180 litros por metro quadrado, 1.800.000 litros por hectare, 180.000 metros cúbicos de água por km², mas como essa oferta de baixas precipitações de chuvas aconteceu em 120 dias, com intervalo de até 12 dias entre as precipitações, o semiárido, de fato secou; Em pleno Século XXI o Homem já deveria SABER UTILIZAR (ao invés de USAR) a água doce das chuvas, com o seguinte princípio: toda água da Terra veio ou vem de um regime de chuvas; as chuvas são a única fonte de água na Terra; se falta chuvas, a água da terra seca; terra seca não produz, e o Homem NÃO vive; Se o Homem nordestino soubesse captar e armazenar, RACIONALMENTE, a água diretamente das chuvas, sem perda, sem fuga, não existiria a seca; Os 180.000m³/km² de água das chuvas em 2.012 dariam para abastecer 180.000:20=9.000 pessoas, por ANO, o dobro da população do município focalizado nesta fotografia; dsoriedem.blogspot.com vem sistematicamente mostrando, no RN, com oficinas, formas simples, eficientes, eficazes para se captar e se armazenar água doce das chuvas para TUDO - abastecimento urbano e produção de alimentos, mesmo que a oferta de chuvas seja menor que 200L/m² ao ano, o que só acontece a cada 50 anos, no semiárido; A grande dificuldade é convencer o Homem rude, inculto essa operação matemática, já que para as pessoas que alisaram um banco de faculdade é como se fosse uma informação alienígena, que não convence; e apesar de ter neste dsoriedem.blogspot.com o Projeto realizado no semiárido em 2.005, com fotografias, informações e testemunhas. A seca nordestina é fruto do analfabetismo brasileiro.
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