segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Educação ambiental.

Galego de Expedido Cardoso, assentado do Lagoa Nova, agrovila furnas, domingo, 03-02-2.13; de segunda a  sexta feira trabalha de servente de pedreiro em Parnamirim, Grande Natal, e no final de semana (que seria para o descanso) caça água para levar para o lotes de terras (15 hectares), a cerca de 3km desta agrovila, onde cria 5 cabeças de gado bovino; quando está trabalhando (em Natal-RN) tem que pagar uma pessoa para fazer levar água para os bichos beberem; são 200 litros para 5 animais, 50 litros X animal X dia; No assentamento tem mais de 40 pequenos açudes, com 80% deles vazios, secos, o que que resta nos 20% restantes dos açudes (como veremos) é lama grossa, fedorenta, salmoura; em 1.999 quando o INCRA comprou essa propriedade foi apregoados ao 4 cantos do mundo que se tratava de terras com muita água doce (açudes), que cavando-se poços tubulares tinham-se água abundante inclusive para irrigação, e que os assentados estariam ricos logo, logo; tudo MENTIRA, engodo balela; O assentamento virou uma "tábua de pirulitos"  tal é a quantidade de poços tubulares (a catavento), com 65m de profundidade, tirando a salmoura das entranhas da terra e lançando-a na superfície, e por onde passa vai matando, destruindo;  No rio (morto, seco) Camaragibe que atravessa o assentamento Lagoa Nova tem salinas, cloreto de sódio, resultado da extração do lixo-líquido subterrâneo para cima da terra, um desastre irreparável, salinizando as terras mais férteis (as várzeas extensas que representam 20% das terras do assentamento); a escavação de poços tubulares na área acontece sob o patrocínio do governo federal, governo RN, a pedido da prefeitura local, mas principalmente por que os presidentes das associações das agrovilas recebem, da empresa que faz os poços, a maldita propina; Como fazer o NE dá certo com tantos criminosos poderosos envolvidos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário