quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Educação ambiental;
Estamos (fotografia) na comunidade Nova Descoberta, Ielmo Marinho-RN, para mais uma vez mostrar o desastre que é a política do governo federal no suposto enfrentamento da seca NE, particularmente com relação ao programa das cisternas que o governo federal aponta como a "menina dos olhos" de suas ideias de jericos( jerico também tem olhos); para entrar no caso do cidadão (e filhos) da fotografia é preciso relembrar que as cisternas feitas de placas de cimento, com parte enterrada, tem capacidade para armazenar 16m³ do LIXO líquido captado do telhado imundo da casas, no tempo das chuvas; as placas de cimento que compõe as cisternas são pre-moldadas, e algumas tem ferro na estrutura; a massa de cimento é feita com areia lavada, que no caso do RN é quase sempre de rios com salitre, quebrando a liga do cimento, com o tempo. Todas as cisternas construídas no RN vazam, e quase sempre é uma surpresa para o dono da casa, já que, como é natural, o vazamento é no terreno lateral e para baixo, de modo que não dar para ser identificado externamente; É o caso do cidadão da fotografia que em 2.012 comprou uma carrada de água do carro-pipa, depositando-a na cisterna, e 15 dias depois estava vazia, seca, verificando a grande quantidade de brechas criadas na junção das placas, por onde a água fugiu; mas existe um outro elemento que participa do problema de rachaduras nas cisternas: a cisterna está submetida à grande intensidade de luz do Sol, e o calor age de forma diferente na dilatação do cimento e do ferro da estrutura; é inconcebível que o governo brasileiro continue sendo enganado pelos seus técnicos de que as cisternas trazem algum benefício, e ignore o problema de vazamento das mesmas; na realidade as cisternas são mais uma modalidade da seca cultural nordestina, só para alimentar a corrupção, a secular indústria da seca;
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