segunda-feira, 20 de maio de 2013
Educação ambiental.
Rio Potengi visto na direção da foz, em 17 de maio de 2.013, na localidade de Potengi Pequeno, vendo-se o seu largo leito de areia seca que caracteriza rio MORTO. Na postagem anterior ficou devidamente esclarecido que esse rio, o rio grande do norte, já foi perene, com água corrente no seu leito o ano todo; já foi temporário, quando somente em curto período do ano tem água corrente em seu leito, e devido as agressões ambientais progressivas, ao longo de 200, ou mais, morreu; Quem conhece o problema, conhece a solução; baseado nesta VERDADE e nesse princípio, dsoriedem.blogspot.com, Educação Ambiental científica, arquitetou uma (ÚNICA, cientificamente) forma de se ressuscitar esse rio que deu o nome á capitania, à província e ao Estado RN, já devidamente exposto, postado, mas cabe reforçar a ideia, explicando uma das 4 das medidas, obras de engenharia para transformar rio morto em rio perene: O leito de areia do rio Potengi nessa localidade, a 65km da foz, tem cerca de 100 metros de largura, com uma camada de areia com mais de 10m de espessura, assentada em lajedo, rocha-matriz; Na divisa do município de São Tomé, com Cerro-Corá, a cerca de 70 km na direção das nascentes, o rio é mais estreito - 70m; deste ponto, no Potengi Pequeno; adotemos que nesses 70km de extensão o leito de areia do rio tem 80m de largura, 8m de espessura; 8x80x70.000=44.800.000 m³ ; Devido a porosidade da areia grossa lavada do rio, toda água depositada na superfície é facilmente drenada até saturar com água toda camada da areia; testes realizados com essa areia e água provam que se pode armazenar 700 litros de água por metro cúbico de areia; a água que seria armazenada nesse volume de areia, nessa extensão de 70km não seria menor do que 30.000.000 m³; Já vimos em outras postagens que a evaporação de água do solo no semiárido é de 3,5 L /m² /dia, mas essa água extraída do solo pelo calor do sol vai até 30cm de profundidade, enquanto a camada de areia do leito do rio tem 8m de espessura. É claro que a declividade natural do leito do rio, das nascentes para a foz, permitiria a fuga da água do lençol, por gravidade, das nascentes para a foz; para barrar essa fuga indesejável da água acumulada na camada de areia, faz-se uma parede de alvenaria - pedras e caliça, a partir do leito de pedras embaixo da camada de areia,a cada km, até o nível da superfície da areia; considerando-se que com até 300 mm de chuvas em 3 a 5 meses por ano, o que é comum hoje, não tem água corrente no leito do rio, e portanto a infiltração de água das chuvas, diretamente das nuvens, na camada de areia é muito pequena, é preciso impermeabilizar, com lona plástica, no tempo das chuvas, partes das várzeas e laterais; mas quanto se deve impermeabilizar? 300 mm de chuvas são 300 L/m², 300.000.000 L/km², ou 300.000 m³ por km²; são necessários impermeabilizar 100km² de terras (dos 2 lados) junto ao leito do Potengi; essa água é doce até que o lençol seja reduzido a 30%, mas se for injetado muita água, digamos enchentes de 500mm de chuvas, ou mais, a água da enchente vai penetrar na camada de areia do leito do rio, sob pressão, expulsando o sal da areia; mas se esse sal, cloreto e nitrato de sódio são provenientes das várzeas do rio, há outras obras de engenharia (previstas) para eliminá-lo em 3 anos consecutivos; Esses 30.000.000 m³ de água disponibilizados nesse percurso do rio, entre São Paulo do Potengi e a divisa de São Tomé com Cerro-Corá são suficientes para o abastecimento urbano e produção de alimentos - agropecuária.
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