sexta-feira, 17 de maio de 2013
Educação ambiental.
Em destaque nesta fotografia de 17 de maio de 2.013, a represa de um açude no semiárido; em primeiro plano 2 garrafas de plástico transparente, uma vazia, e a outra garrafa com o líquido armazenada no açude; olhando-se de um ângulo geral para o lago, represa do açude, vislumbra-se um espelho de água azul que reflete o céu límpido, mas a imagem do liquido armazenado na garrafa de plástico não deixa dúvida: trata-se de lixo-líquido; mas o que reforça a afirmativa de que se trata de lixo, e não água, é que esse açude recebeu água CORRENTE das chuvas, pela última vez, nos riachos que o abastecem, em julho do ano de 2.011; de lá para cá recebeu água das chuvas precipitada diretamente na represa no ano de 2.012, cerca de 100L/m² da represa, e em 2.013, até o momento, cerca de 120L/m² na represa; a evaporação de água da superfície da represa é de 11L/m² da represa ao dia; à medida que a represa vai baixando,secando com a fuga do líquido por vários processos, o líquido vai se tornando mais turvo, grosso,com mais matéria orgânica dissolvida, tornando-o impróprio para se beber ou para irrigar as plantas; a falta de oxigenação (sem movimento por tanto tempo) inibe o desenvolvimento de peixes e crustáceos (camarões, pitus) de água doce; a estas altura do tempo (2.013) o líquido é amargo e travoso, e causa doenças (disenteria) no gado que é obrigado a beber o LIXO; É preciso que estas informações científicas, sobre a ÁGUA no semiárido NE, por que para o governo e comunidade científica brasileiros o Açude do Assentamento Lagoa Nova, em Riachuelo-RN tem, em 2.013, grande quantidade de água armazenada, suficiente para o gado beber, e para se plantar capim, ração do gado, Tudo absolutamente falso; fica claro e evidente, também, que existe água das chuvas suficiente no semiárido para manter esse açude com esse volume de líquido durante mais de 800 dias, sem renovação, (a partir de julho de 2.011), apesar da fuga do líquido, por evaporação, extração pelo vento seco (baixa) umidade, sugado pela terra seca em torno da represa, o que representa uma perda mais de 7.000 litros por m² da superfície durante esse tempo sem reabastecimento; a água que saiu pelo sangradouro desse açude, em 2.011 é um volume dezenas de vezes maior do que a capacidade de armazenamento do açude; resta acrescentar que à medida que o líquido vai se tornando mais grosso os diversos elementos químicos e orgânicos, intensamente ligados eletronicamente, vão se constituindo em uma molécula muito pesada, dificultando a evaporação para a atmosfera, e dificultando a extração do líquido grosso pelo vento;
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