segunda-feira, 13 de maio de 2013
Educação ambiental.
Tomada fotográfica de 13 de maior de 2.013, na direção Sul, na localidade riacho dos Ernesto, a 3km do rio Potengi, e á 50 km do Mar, em linha reta na direção Leste; Estes detalhes quanto à localização fotográfica é para atrair a atenção dos órgãos governamentais envolvidos no suposto enfrentamento da seca nordestina; a fotografia mostra uma mata com 80% das árvores em tons cinza, sem folhas, nesta área que recebeu mais de 150mm de chuvas de janeiro a maio de 2.013 que mostra claramente estarem mortas, secas; sabe-se que esta é uma região de transição entre o agreste e o sertão RN, por causa do terreno com modestas elevações, mas PRINCIPALMENTE por que o solo é muito raso, pedregoso, com lajedos, mas também com seixos irregulares, cortantes, muito semelhante à caatinga do sertão nordestino, mas a vegetação nativa desta área tem massa de 0,25m³ por m², diferente da caatinga do sertão cuja massa vegetal é naturalmente de 0,03m³/m² no verão, mas durante o inverno é multiplicada por 6; O mesmo fenômeno de multiplicação de massa vegetal deveria ter acontecido aqui, proporcionalmente à oferta de chuvas, lembrando que 150mm, em 2.013, de chuvas é 1/3 da oferta de chuvas nesta área do agreste RN; assim o multiplicador de massa vegetal deveria ser 2, de modo que todas as árvores e arbustos, vivos, ganhariam folhas verdes, e timidamente flores (embora não se convertessem em frutas, sementes) Com 450mm de chuvas as árvores e arbustos teriam ganhado massa orgânica também nas raízes, tronco, galhos, ramos. Apesar do solo insignificante desta área, o subsolo permite a penetração das raízes das árvores até 1m de profundidade, e há infiltração de água das chuvas até topar na rocha matriz, lajedo impermeável, o que permitiu a formação de uma vegetação de porte médio, denso, cerrado; De acordo com os livros de geografia e botânica, no Brasil, CAATINGA significa "mata cinzenta"; Durante o verão de 8 a 11 meses, sem chuvas, toda essa mata fica cinzenta, daí por que o geógrafo, o botânico,o engenheiro florestal chamariam essa área de caatinga, mas certamente seria uma contradição se esses profissionais tivessem-na conhecido de 2.004 a 2.009, com 3 anos de chuvas com mais de 1.000mm ao ano, quando toda essa mata permaneceu verde nesse período. Agora, com 80% da mata cinzenta, morta, seria "cinzenta", MAS NÃO SERIA caatinga como erradamente está nos livros de geografia e em todos os relatórios, informativos oficiais; Caatinga é uma palavra indígena que significa CLAREIRA, onde as plantas estão dispersas, e não chegam a 3m de altura; a única árvore da caatinga é a favela, que não é nativa do NE; As árvores que se vê no sertão nordestino, como a aroeira, catingueira, cumaru, mulungu, ipê, jurema com 10m de altura, oiticica, caibreira nascem no cerrado onde a massa vegetal chega a 0,3m³/m², ou nas várzeas do rios temporários com vegetação nativa ( já não existe) que pode chegar a 0,8m³/m²; esta colocação é muito importante para se entender que a redução na oferta de chuvas (em 2.012 e 2.013) para 150 mm, 1/3 da média de chuvas, causou a morte da mata da fotografia em pauta, e consequentemente alterou todos os elementos do clima: aumento de temperatura, aumento da evaporação de água de superfície livre, aumento da evaporação da água do solo, aumento da evaporação da água dos corpos vivos de animais e vegetais, alterou a incidência e reflexão da luz solar, mudou a direção e intensidade dos ventos. A desinformação ou falsa informação com relação ao Nordeste é causa da seca, causa da morte; quem acredita na vida não tem certeza da morte.
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