sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Educação ambiental científica;

Leito do rio Camaragibe  coberto pela gramínea pirrichil, símbolo da presença de salitre; O semiárido  é a única área do NE que tem salitre no solo e água salgada, apesar de todo território nordestino ter sofrido com o desmatamento bestial com fogo; Mas isto não significa dizer que  outras áreas do NE não vão sofrer com a presença desses SAIS no solo e na água; A água das chuva é água doce, mas toda água que tem contato com o chão tem sal e outros elementos estranhos à água H²O; o que acelerou o processo de salinização da água e salitre no solo no semiárido é favorecido pelas próprias condições ambientais: tipo e nível da vegetação nativa, reduzida oferta de chuvas, grande intensidade de luz e de ventos que acelera a evaporação da água(que já é pouca);Já explicamos que a cobertura vegetal, Reino vegetal é, além do reino produtor de alimentos, por ser autótrofo, o 5º elemento da Natureza, tal é seu comprometimento com o clima; o nível de cobertura vegetal de um lugar retrata a disponibilidade de água doce, particularmente na ofertas de chuvas; enquanto no semiárido a oferta de chuvas varia de 60 a 150 dias por ano, no restante do NE a oferta de chuvas é de 140 a 180 dias por ano, o que significa dizer grande parte do ano com solo úmido; as plantas necessitam de água o dia todo, todos os dias; As plantas nativas do NE estão adaptados para uma oferta de chuvas de 500mm ao ano, em período de 100 dias; esta é a razão pela qual as árvores e arbustos do semiárido são leguminosas, e todas liberam as folhas(por caducidade) na maior parte do ano, uma forma de minimizar a dependência da água; As leguminosa colhem o nitrogênio da Atmosfera, quando libera as folhas no chão incorpora muito nitrogênio, o que seria benéfico se houvesse uma grande massa orgânica vegetal para utilizá-lo, mas no caso do semiárido o nitrogênio excessivo vai tornar o solo ácido, com pH abaixo de 6, que favorece a formação de salitre e outras substâncias nocivas; Sabe-se que a cobertura vegetal é: reino produtor de alimentos; 2) fornece oxigênio da respiração aeróbica dos animais; 3)absorve o gás carbônico, mas também o monóxido e dióxido de carbono, que como já vimos em outras postagens formam ácidos, inclusive formando o NaNO3 em foco; Quando o cloreto de sódio, (NaCl) principal responsável pela salinização da água no semiárido, tem tudo a ver com a redução (desequilíbrio) da água (das chuvas) e com a massa vegetal; Todo lençol subterrâneo do semiárido está salgado até 200m de profundidade; é um processo que levou milhões de anos, e cresce à medida que os lençóis subterrâneos não recebem suprimento de água doce das chuvas; Isto é, toda água da Terra veio ou vem das chuvas; Durante um bilhão de anos NÃO havia água na Terra; há 3,5 bilhões de anos formou-se, na atmosfera, a molécula de água H²O no estado gasoso; O hidrogênio "H" sempre existiu desde o Big Bang, mas o oxigênio "O" só foi criado quando as algas, microrganismos, foram criados na superfície da Terra; portanto a água teve um começo e terá um fim, em processo inverso; Hoje as matas e florestas são decisivas para repor (juntos com as algas dos Oceanos) o oxigênio na atmosfera; Se as chuvas são a única fonte de água doce na Terra, O Homem, um ser vivo que come, bebe e respira água doce, deve investir na atmosfera, reduzindo a poluição, estimulando a formação de nuvens e formação de chuvas, processos em que a cobertura vegetal TEM tudo a ver; Se a água subterrânea do semiárido está salgada por falta de suprimento de água DOCE das chuvas,  capta-se e armazena água das chuvas para injetar no lençol; quando maior o volume de água doce, menor o teor de sal; Para criar uma massa vegetal no semiárido, com a função de melhorar o clima, oferta de chuvas, oferta de alimentos, oferta de oxigênio para nossa respiração aeróbica, é a mesma medida técnica científica: captar e armazenar 5% da água doce das chuvas, todos os anos, para criar e manter um cobertura vegetal de 0,5m³/m²; No semiárido onde os elementos naturais: Luz Solar, solo, e gasees da Atmosfera são favoráveis à proliferação de vida, O vegetal necessita de 5 litros de água  DOCE, por dia, por m³ de massa vegetal, portanto 5 x 365 dias = 1.825 litros, ou 1,82m³ de água por m³ de massa vegetal ao ano; significa dizer que para criar e manter uma massa vegetal de 0,5m/m² são necessários 1.825:2= 912,5 litros de água por ANO; a oferta média de chuvas no semiárido é 500mm ou 500L/m², 5.000.000 litros por hectare; os 0,5m³ de massa vegetal por m² são 5.000m³ de massa vegetal por hectare que precisam de 9.125m³ de água por ano, mas como a oferta média de chuvas é de 5.000m³, necessitam-se de  9.125: 5.000= 18.250 metros quadrados de área para captar a água das chuvas para manter um hectare de terras que tem uma vegetação com massa de 5.000m³; Esta arborização deve ser feita com plantas que fornecem alimentos diretos para o homem, a exemplo de fruteiras, cana-de-açúcar; de extrativos: algodão e outras fibras; de madeira, preferencialmente nativas, ou sabidamente adaptadas ao clima dos trópicos;

Educação ambiental científica;

Quem conhece o problema conhece a solução; não é força de expressão, é lógico; Para MATAR o rio Camaragibe, o Homem local com todas as armas - desmatamento e FOGO, levou pelo menos 50 anos; estas terras que hoje estão impregnadas de sal, foram terras férteis onde uma vegetação nativa de porte médio, com 0,8m³ de massa vegetal por metro quadrado, em um solo de profundidade (espessura) superior a 1m, era o exemplo do cerrado brasileiro, de fato vegetação densa, "cerrada"; na colonização da área, no  final do Século XVII, "em se plantando tudo dava"; a oferta de chuvas era de 1 ano com El ñino de 300L/m² a cada 8 anos, uma La ñina de 1.000L/m² a cada 5 anos, e no período intercalado entre estes 2 fenômenos climáticos, oferta de chuvas variando de 400 a 600mm (400 a 600L/m²); mesmo que o verão, sem chuvas, fosse de 10 meses, as plantas estavam bem adaptadas, principalmente por que a vegetação arbórea e arbustiva da área era predominantemente leguminosas - aroeira, catingueira, jurema, cumaru, mulungu, feijão bravo que tem recursos biológicos para coletar o nitrogênio do Ar, principal nutriente das plantas, de tal forma que ao liberarem suas folhas no chão, por caducidade, reintroduzia na Natureza todos os elementos dos seus corpos, alimentando as demais plantas, e consequentemente mantendo o nível da fauna inalterado; Com os 300mm de chuvas do El ñino não havia enchentes, enxurradas no Camaragibe, mas havia uma infinidade de fontes de água, chamados olhos dágua que nasciam na base da serra da Formiga onde estão as nascentes desse rio, e assim havia um filete de água corrente no leito do Camaragibe o ano inteiro; as raízes das árvores e arbustos permitiam que a infiltração de água das chuvas no chão fosse menor que 10% das chuvas precipitadas, e hoje, com o desmatamento bestial, e com a impermeabilização do terreno(com fogo) está reduzida a menos de 5% da água das chuvas precipitadas na área; com 500mm de chuvas ao ano o Camaragibe botava enchentes pelas barreiras, e com La ñina as enchentes lavavam todas várzeas desse rio, de modo que a água empoçada no leito do rio, e o filete de água que escorria no verão era abundante e tolerável (com pouco sal) por toda vida estabelecida; assim podemos afirmar com convicção que não existia a grama pirrichil, embora a Natureza já estivesse reservando a semente dessa planta para quando o Homem civilizado chegasse; a planta pirrichil tira o sal do terreno, mas o reduzido porte do seu corpo não permite acabar com o  salitre; O homem vai ter que dar uma ajudinha, como já foi mostrado em outras postagens; Se o Homem rude, desprovido de conhecimento levou 50 anos para matar o rio, hoje a tecnologia ressuscitaria o Camaragibe de 41 km de extensão em um mês, dependendo apenas de arrancar o sal, e de um ano de La ñina para levar SAL para o Mar; lembrando que no Camaragibe foram construídos 2 açudes (hoje com água amarga e salgada) - o Lagoa Nova e o açude dos bancos que armazenam esse  LIXO há dezenas de anos, e devem ser "abertos" para  que a água da enxurrada leve o sal para o rio Potengi,onde está a foz do Camaragibe, e finalmente o Oceano onde o SAL é bem vindo;

Educação ambiental científica;

Calha do rio Camaragibe a 7 km das nascentes; 6m de largura e um metro de profundidade, vendo-se areia no leito, e nas barreiras do rio e nas várzeas laterais a gramínea "pirrichil", típica de terreno com salitre, e no fundo da fotografia uma mata de algarobas, as plantas mais adaptadas ao salitre no semiárido; A planta (flora) escolhe o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; a algaroba foi importada dos desertos da América do Norte e América do Sul - não escolheu o semiárido NE para viver, nem o semiárido a recebeu de bom grado - é uma imposição do Homem; como já vimos em postagens anteriores a algaroba está melhor adaptada ao semiárido NE do que na sua terra, o que significa dizer que o semiárido NE está pagando um preço muito caro tê-la aqui; Mas quanto à gramínea pirrichil? Se o salitre NaNO3 foi criado pelo "envolvimento insustentável" do Homem, particularmente com a agropecuária do FOGO, significa dizer que antes da civilização??? no NE não havia salitre, não havia pirrichil; a Pirrichil se alimenta de sal a ponto de todo seu corpo - raízes, caule, ramos, folhas, flores ser recheado de seiva salgada; No NE não havia o sal Nitrato de sódio, mas havia o sal cloreto de sódio = NaCl em pontos isolados do semiárido; ao contrário do NaNO3 que tem parte de sua formação na atmosfera, com a formação do HNO3 - ácido nítrico, a formação do NaCl é exclusivamente no chão; Na e Cl - sódio e cloro, são elementos abundantes no chão, mas também nos corpos de animais e vegetais; quanto mais massa orgânica animal e vegetal tiver a área, menos cloro, sódio (e outros minerais) ao alcance das raízes das plantas; quando as plantas morrem todo seu corpo vira pó naturalmente, reintegrando os componentes do seu corpo ao solo, que se tornam suprimento dos corpos de vegetais e animais; O NEBR tem a caatinga que ostenta a menor massa vegetal, por área, no Brasil, 0,02m³/m², enquanto na Amazônia essa relação é de 1m³/m², lembrando que a fauna é proporcional, em massa - número, porte, à massa orgânica vegetal; significa dizer que na caatinga há muito Na e Cl em cima da terra, enquanto que na amazônia o solo é predominantemente matéria orgânica decomposta, massa que repõe as necessidades das plantas vivas; a Química explica que os diferentes átomos dos elementos químicos fazem ligação eletrônica entre si para formar substâncias, a exemplo da molécula de Água  H²O; os átomos reagem entre si cedendo ou recebendo elétrons uns dos outros; no caso da ligação de H e O, o oxigênio precisa de 2 elétrons na última eletrosfera e recebe 2 átomos de Hidrogênio, 2 elétrons, para compor H²O; no caso de NaCl o sódio Na cede um eletron para o cloro Cl e formam a molécula de Sal; Os átomos são individuais, presente na Natureza, e Essas ligações entre átomos diferentes só é possível com uma fonte de energia externa da própria Natureza, entre as quais a energia luminosa e calorífica do Sol, mas também a água como solvente e substrato da natureza; A salinidade do solo e da água na terra, no chão vai depender da disponibilidade dos diversos átomos em participar dessa ligação, e da fonte de energia que força essa ligação; Toda água que tem contato com o chão tem Sal NaCl (e outros elementos estranhos); A salinização do solo por NaCl vai depender da disponibilidade de sódio e cloro na superfície do chão, e consequentemente da água com todas seus estados e condicionamentos; Na atmosfera não existe água salgada, mas pode ter ácidos que contribuem para a formação de substâncias salinas; a água que tem contato com NaCl da terra é salgada, mas o contato com o salitre NaNO3 é amarga; no rio Camaragibe, assim como nos outros rios temporários, tem os 2 sais, o que é mais agravante; a grama pirrrichil é a melhor revelação do solo e água salinizados;

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Educação ambiental cientifica;

Reservatório do poço tubular a catavento da postagem anterior escavado para o gado beber durante o verão; convém lembrar que nem mesmo em 2.012, quando a área recebeu menos de 200L/m² de água das chuvas, o gado aventurou-se beber esse lixo, principalmente por que tem outras opções onde o lixo tem menos contaminação, no caso 50 (ou mais) açudes dessa propriedade, fazenda, que embora não tenham tomada água das chuvas em 2.012, guardam uma lama (mais doce) do inverno de 2.011, quando todos os açudes passaram dias, e até meses sangrando, um excesso de água que corresponde a 20 ou mais vezes a capacidade de armazenamento dos açudes; como não há quem consuma o lixo do tanque (da fotografia) e a evaporação é insignificante na área (por conta da mata de algarobas e pelo fato do líquido ser grosso, pesado) a tendência é o tanque transbordar, lançando o lixo no leito do rio Camaragibe; Em 2.012 a área recebeu 180 litros de água doce das chuvas por metro quadrado, durante 100 dias, com intervalo entre duas chuvas de até 10 dias, de modo que quando a segunda chuva chegava, a água da primeira chuva já tinha evaporado; Isto nos dar outra lição, ensinamentos: A água veio, mas  fugiu; 180L/m² são 1 milhão e 800 mil litros de água por hectare (10.000m²), 1.800m³/hectare, ou 180.000m³ por km² de água doce das chuvas; captando-se e armazenando-se essa água doce pura, tal qual vem das nuvens, em qualquer lugar do semiárido - na praia, nos mangues, nas várzeas salinizadas, nas abas e nas chãs das serras, que não precisa de tratamento ou filtragem, daria para abastecer uma população de 180.000m³ : 20m³= 9.000 pessoas; Se a conta não estiver errada, e se a matemática não mente, a solução do NE só depende de simples cálculos aritméticos, um pequeno e definitivo investimento; A conclusão: o governo e seus técnicos insistem em açudagem poços artesianos, tubulares, um milhão de cisternas, transposição do lixo do RSF, por ignorar duas leis físicas matemáticas: 1) toda água da  Terra - açudes, rios, lagos, subterrânea, calotas, geleiras veio em vem das chuvas, já que a molécula de água H2O  foi formada unicamente na atmosfera; se é possível ter água diretamente das nuvens pra que buscar nos lugares errados? 2) reservando-se 3% do semiárido no tempo de La ñina, e 5 % no tempo de El ñino para captar e armazenar água doce das chuvas não haveria a seca; como não se sabe, com antecedência quando é tempo de um ou outro fenômeno climático, calcula-se tudo para maior - reservar 5% dos 890.000km² do semiárido para captar e armazenar água das chuvas, em milhares de projetos espalhados por todo semiárido;

Educação ambiental científica;

Poço tubular a catavento construído junto ao leito do rio Camaragibe a 7 km das nascentes; está localizado entre a BR 304 e a Serra da Formiga - Riachuelo-RN; já mostramos em outras postagens que o RN (e provavelmente todo semiárido NE) tem um "trambolho" destes para cada  10 km², e recentemente o governo federal tem apresentado recursos financeiros para escavar novos poços no NE; temos mostrado que no semiárido não há água subterrânea até 200 m de profundidade (por razões físicas que explicaremos logo mais); trata-se de uma solução química salgada (com NaCl - cloreto de sódio) e mais 50 elementos químicos da própria terra, mas também, como já vimos em postagens anteriores, tem algas; é um lixo-líquido grosso, mal cheiroso, turvo, e não há tratamento que possa transformar "isso" em água; O moinho de vento constituído de pás, em cima da estrutura de ferro, tem um êmbolo ligado a uma bomba de sucção presa na boca do poço, e assim extrai o lixo das entranhas da terra e lança-o em cima da terra, no caso o "tanque" da fotografia que transborda; o terreno do leito do rio e suas várzeas, que já tinham salitre NaNO3 criado pelas agressões ambientais do Homem local, recebe mais um sal, desta feita extraído do fundo da terra pelo catavento; De acordo com a ciência humana em voga, o sal cloreto de sódio é criado no NE semiárido devido a abundância dos sais Na= sódio, e Cl = cloro, que a água doce das chuvas, agindo como solvente e substrato da Natureza estabelece, eletronicamente, a eletrovalência entre o cloro e o sódio - é a explicação teórica; na prática aproveita-se apenas o final do enunciado: a eletrovalência entre o cloro e o sódio; Quanto a abundância desses sais no semiárido, há uma explicação plausível: cloro e sódio são nutrientes minerais dos corpos vivos de animais e vegetais; a  massa vegetal do semiárido NE (nativa) é inferior, em volume, a 0,25m³/m², enquanto na caatinga, semiárido natural, é de 0,02m³/m², o que significa dizer que o sódio e o cloro (e outros minerais do chão) estão em excesso no solo do semiárido, facilmente integrando-se como molécula do sal cloreto de sódio; a fauna é proporcional à flora; Tanto no agreste (da fotografia) como no sertão NE a vegetação (nativa) foi sumariamente eliminada nos últimos 200 ANOS, mais cloro e sódio  em cima do chão para virar sal; Os rios que nascem no sertão e agreste do PB-PE-AL-SE-BA, e parte do RN atravessam a zona da mata, antes de chegar ao Mar, mas devido a grande (relativa) oferta de chuvas (acima de 1.500L/m²) de água doce, da zona da mata, ao ano, a água doce dos rios (alguns perenes) da zona da reduzem o teor de sal que vem nos rios do sertão e agreste; no caso do Potengi, RN, o rio tem a foz em Natal, e atravessa a zona da mata em Macaíba e São Gonçalo do Amarante, mas na foz a água é salgada por causa do Mar (que avança vários km no Potengi); O rio Camaragibe, em pauta, desemboca no Potengi; durante as chuvas de La ñina, quando o Camaragibe dar muitas cheias, enxurradas, a quantidade de água doce reduz a salinidade dos sais NaNO3 e NaCl que estão impregnados no leito do rio, e as vezes nas várzeas laterais. Toda água da chuva que tem contato com a litosfera, ou corpos da litosfera, adquire elementos estranhos, a exemplo dos sais; desta explicação fica uma lição, ensinamento para reduzir a salinidade  da água no semiárido:captar e armazenar água doce das chuvas para fazer a água corrente, doce, fluir no rio na maior parte do ano, lembrando que o verão do semiárido é de 8 a 11 meses, por ano, sem chuvas; injetar água doce, por pressão, nos lençóis subterrâneos, e para isto aproveitando os inúmeros poços tubulares existentes (como o da fotografia); neste caso, simultaneamente, poderia-se aumentar  a água dos açudes, que terá  menor teor de sal, além de que a água corrente entrando no açude de água parada, vai fazer a oxigenação, favorecendo a vida, produção de peixes; A solução para reduzir a salinidade da água no semiárido não é simples, mas existe; Todavia convém lembrar que é perfeitamente possível captar e armazenar-se, em quantidade e qualidade, a água doce das chuvas, em qualquer lugar do semiárido, para o abastecimento das cidades e para se fazer agricultura, de tal forma que o açude, o poço tubular, os rios, as cisternas com o lixo do telhado das casas  são dispensados para a agricultura e abastecimento urbano, MAS os açudes e rios, com água,  são fundamentais para o clima no semiárido, lembrando que a água captada e armazenada do Projeto não evapora, e só participa do CICLO da água quando utilizada na agricultura;

Educação ambiental científica;

Quem conhece o problema, conhece a solução; na fotografia uma mata verde, simbolizando a vida, lenha da vegetação desmatada, e o resto é o terreno queimado, com cinza e carvão; a área em foco é a  várzea do rio Camaragibe, estudado por nós nas últimas postagens; a mata verde, é predominantemente algaroba, uma árvore de desertos trazida para o RN em 1.956 (mais ou menos) como forrageira para alimentar o gado nordestino no período da seca; trata-se de uma leguminosa, e como tem mecanismos biológicos para tirar o nitrogênio do Ar, está sempre verde e se reproduz todos os anos, independentemente do volume de chuvas, já que sendo de desertos secos, onde a oferta de chuvas é menor que 200L/m² ao ano, se dar muito bem no semiárido onde a oferta de chuvas, média, é de 400/500L/m² ao ano; Se reproduz por intermédio de grãos condicionados em "vagens"(legumes, leguminosa); Suas folhas, miúdas, são liberadas uma vez por ano, por caducidade, repondo imediatamente (em 8 dias) a folhagem; É uma árvore que chega a 20m de altura no semiárido, onde suas folhas e vagens permanecem inacessíveis ao gado; quando as folhas são liberadas no chão já estão amareladas com a perda de água, e devido o reduzido tamanho se enfiam no chão, continuando inacessível  como alimento do gado; suas vagens caem inteiras, com os grãos, no momento certo da reprodução, acessíveis ao gado; Mas a algaroba é uma planta maléfica no semiárido NE, por vários motivos, que enumeraremos alguns: 1) individualista; só ela tem vez no seu espaço, nasce feito uma praga, e ao fechar com suas copas o espaço aéreo, bloqueia a luz do Sol impedindo o nascimento de gramíneas embaixo, no chão; 2) é uma das leguminosas que mais tira água do solo, talvez um mecanismos para não dar vez a outras plantas; 3) quando elas atingem o clímax, reduzem a reprodução, o que significa dizer reduzir vagens e grãos para alimento do gado, mais um artifício biológico da algaroba para que não haja concorrência (nem mesmo de outras algarobas) dos recursos naturais disponíveis, ao mesmo tempo que não vai investir em produção de grãos para os bichos comerem, mesmo sabendo-se que os grãos ingeridos pelo animal podem se reproduzir com as fezes; 4) Por ser uma leguminosa de grande porte, e como tal, coleta muito nitrogênio da atmosfera, ao liberar por caducidade as folhas, no chão, grande quantidade de nitrogênio é incorporado ao solo com a decomposição das folhas, o que é prejudicial ao solo que já tem pH 6 por conta das leguminosas nativas, vai aumentar mais a acidez do solo; Não é por acaso que as algarobas escolhem as várzeas salinizadas dos rios do semiárido; é a única árvore que nasce e vive na terra com salitre e água salobra/salgada; outra planta, só a gramínea pirrichil e alguns capins (gramínea) como o capim elefante do NE; Mas na fotografia há outra agressão ambiental - as cinzas da queimada, uma das causas da origem do nitrato de sódio  NaNO3 que inutilizou as terras mais férteis do semiárido - ás várzeas dos rios temporários; o NaNO³ é HNO³, ácido nítrico, formado na atmosfera por conta da poluição  produzida na litosfera, e que vai para  atmosfera, e o Na - sódio abundante na grande concentração de cinzas das queimadas; Embora o ácido nítrico possa ser criado  na atmosfera pela poluição oriunda das atividades vulcânicas, na atmosfera do Brasil o HNO³ é criado pela poluição das queimadas de madeira, antes no Nordeste, quando 80% da vegetação viraram fumaça, e hoje na Amazônia; é bom ressaltar, entretanto, que o ácido nítrico poderia ser rebocado da atmosfera para o chão, e não ter maiores consequências, se não fosse a presença do sódio das cinzas das queimadas que se associa ao HNO³ para criar a molécula de salitre NaNO³; Fica reforçado a ideia de que o salitre resulta da agressão ambiental do Homem; o mesmo pode acontecer  com as chuvas ácidas em partes da Terra - o dióxido de enxofre SO² são poluentes oriundos das atividades vulcânicas, mas principalmente da queima de combustíveis fósseis nos motores do pregresso do Homem;
Vamos acrescentar a formação de substâncias gasosas que são poluentes atmosféricos; Dióxido de Carbono CO² - combustão de gás natural, carvão e madeira(queimada);
Gases de efeito estufa: Co²;  CH4=metano (até o arroto e o pum da vaca tem)
Óxido nitroso = N2O;  clorofluorcarboneto = HFC criado industrialmente pelo Homem
Hexafluoreto de enxofre = SFC - criado industrialmente;
OZONO =  O³, camada protetora natural, mas afetada por todas as formas de poluição; absorve os raios ultravioletas e infravermelhos nocivos do Sol;
Causa das chuvas ácidas - óxido de enxofre, de azoto, e de carbono.
A chuva ácida reagem com alguns gases atmosféricos e produzem o ácido sulfúrico e o ácido nítrico, quando a chuva tem pH abaixo de 6; no NE a água da chuva tem pH 6,4 - nem ácida, nem alcalina - própria para a vida;
Existem as moléculas naturais dos gases atmosféricos, pela eletrovalência - N2, O2 e os 8 gases nobres;
1) óxidos inorgânicos= CO, CO2, NO2, SO2;
2)oxidantes = O3, H2O2, OH, NO3;
3)redutores =  CO, SO2, H2S
4) orgânicos = metano = CH4;
5) fotoquímico ativo = NO2 = formaldeído;
6)ácidos = H2SO4
7) base, alcalino = NH3;
8) sais = NH4HSO4;
9) radicais livres = os reativos
São muitas as moléculas gasosas naturais que formam substâncias como a água H2O;
Mas tem moléculas gasosas criadas pela poluição atmosférica das atividades do Homem, ou das atividades naturais dos vulcões, terremotos, dinâmicas dos oceanos (correntes marinhas, marés), biológicas - algas, e outros microrganismos, animais, vegetais; Dependendo do ritmo que QUEBRA a harmonia, equilíbrio ambiental, a Natureza pode se recompor em curto, médio ou longo prazo de milhões de anos, mas sempre haverá conserto.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Educação ambiental científica;

Parte da Humanidade, hoje, já tem consciência de que a grande mudança  climática ambiental que a Terra está sofrendo tem como causa o "envolvimento insustentável" da Humanidade; sabemos que existem elementos naturais que causam desequilíbrio nas variáveis atmosféricas na América do Norte, em grande parte da América do Sul, Europa, Ásia, mas o Brasil é privilegiado neste aspecto; Aqui não há vulcões, tufões, terremotos, tempestades, tsunami; A seca NE é apenas cultural, e as enchentes no Sudeste, Sul ( as vezes no NE) que  só acontecem nas cidades, são do  lixo cultural;  recentemente estamos fazendo um trabalho de campo para elaborarmos um planejamento para ressuscitar rios no RN, associando os problemas, as causas, e o efeito à ação do  Homem local; A comunidade científica afirma que para cada ação destruidora do Homem, ao Ambiente, a Natureza reage visando se restaurar; Neste trabalho de pesquisa no rio Camaragibe, não identificamos, sequer, um item que represente uma reação da Natureza; é como  se a Natureza estivesse dando um tempo para os brasileiros se redimirem das agressões ambientais que cometem nesses últimos 100 anos, com nossos recursos naturais; Para quem acredita, a natureza é obra de Deus, e para Deus o inocente não peca, não tem consciência do que diz ou faz; O que queremos dizer é que é possível ressuscitar o rio Camaragibe empregando  recursos do próprio meio; nos 41 km do corpo do rio Camaragibe 70% do salitre estão apenas nas barreiras do rio e no leito onde o piso é de argila; Nas áreas onde a calha do rio é rasa, por conta da proximidade de açudes construídos no rio, passam-se vários anos sem ter água corrente, já que grande parte da água do inverno fica presa no açude; somente nos anos de  La ñina, 1.000L/m², o açude sangra e assim tem água corrente durante dias e até meses, em todo o rio, o que é bom para empurrar o salitre a a sujeira (assoreamento) do rio para frente; por conta da calha rasa do rio, no tempo de La ñina a água das enchentes transborda nas várzeas, que as vezes se acumula, depositando algum salitre na várzea, claramente identificado pela presença da gramínea pirrichil; Essas várzeas são de argila, onde o salitre está apenas em uma camada fina da superfície, e pode ser facilmente corrida a salinidade do solo com  a introdução de carbonato de cálcio - Cal; Com relação  ao salitre nas barreiras e no leito do rio, pode ser facilmente removidos pela pressão da água da enchente, e ajuda do Homem, o que não tem acontecido por conta da redução na oferta de chuvas e da construção de açudes; Mesmo com 500L/m² de água das chuvas, os açudes tomam água, mas não sangram, de modo que o salitre arrancado do rio pelas enxurrada vai integralmente ficar no leito do açude, aumentando a salinidade da água, agravado pelo fato da água estar "parada" durante a maior parte do tempo (do ano): à medida que a represa do açude vai baixando, diminuindo o volume de água, por evaporação e outros fatores, a salinidade do açude vai aumentando; No tempo de La ñina o açude sangra, um volume de água 10 ou mais vezes maior do que a capacidade de armazenamento do açude, de tal modo que parte do sal do leito do açude vai para o mar junto  com o sal arrancado do rio pela pressão da água corrente, e assim o açude permanece com água ligeiramente doce a maior parte do ano. Considerando-se que a açudagem representa, por estes e por outros motivos, um problema (e não solução), a restauração dos rios do semiárido tem, entre outras providências, a eliminação dos açudes, que se tornaram, ao longo dos tempos, verdadeiras salinas, lixo; Como Já vimos no decorrer da exposição de postagens neste dsoriedem.blogspot.com, é perfeitamente natural captar-se e armazenar-se água doce, pura das chuvas, todos os anos no semiárido, em todo lugar, em qualidade e quantidade para tudo; Reverter o processo de desertificação do semiárido NE, depende: 1) captar e armazenar água doce pura das chuvas para o abastecimento urbano e produção de alimentos (agropecuária); 2) ressuscitar os rios secos,mortos, criando fonte de água doce das chuvas junto ao rio - "como ressuscitar os rios do semiárido"; 3) fazer uma agricultura aproveitando racionalmente a água doce das chuvas disponibilizada - o Tanque Retentor de água subterrânea para a agricultura, o tempo todo, sem irrigação - a forma mais inteligente de se produzir alimentos - agropecuária, com a menor quantidade de água onde o agricultor é SENHOR do solo, da água, do espaço físico, e até pode controlar a luz solar, ventilação, etc. lembrando que os outros 3 elementos da Natureza - energia luminosa e calorífica do Sol, solo orgânico mineral, gases atmosféricos estão na medida certa, no NE, para a proliferação de vida; e quanto à água, como já dissertamos aqui, tem abundantemente para tudo - basta apará-la do Céu, e armazená-la pura, sem perda, sem evaporação, sem contaminação tal qual vem das nuvens; 4) interromper todo os processos de criação de salitre no solo e salinização da água de superfície; 5) eliminar todos os poços artesianos, tubulares que sabidamente estão sugando, extraindo a água salgada subterrânea e jogando em cima da terra, podendo-se, inclusive injetar,sob pressão, no poço, água doce das chuvas captada e armazenada com este fim, de modo a aumentar o volume de água no lençol subterrâneo e assim reduzir o teor de sal; todas estas medidas, juntas, devem transformar o semiárido NE de 890.000km² no que foi há 500 anos, quando o Homem estabelecido era selvagem, que vivia da coleta, da caça e da pesca onde hoje o Homem não consegue viver nem com os programas paternalistas do governo; O número de habitantes no NE poderia ser multiplicado por 10 ou mais, vivendo em paz com a Natureza, com as outras formas de vida e com Deus;  80% da vegetação nativa do NE foram eliminados nos últimos 200 anos para os campos de lavoura e pastagem do gado, e mesmo assim produz, hoje, menos de 30% da massa de alimentos que consome; Tudo o que a gente come vem das plantas; não há exceção; todo vegetal tem alimento para a gente; Para viver é preciso mudar - plantar, ao invés de DESmatar;

Educação ambiental científica;

Quem acredita na vida não tem certeza da morte; aqui está o resultado de quem só acredita na morte; se alguém disser que a vaca que está sorrindo(na fotografia) não é a vaca que na postagem anterior estava no lixo, acertou; mas se disser que esta vaca não morreu por conta do lixo físico, ético, moral, psicológico, intelectual, cultural, ou que há exagero neste enquadramento; ou ainda, que este Blog  só  mostra o que está errado, dar prova cabal de que está vivendo em vão, que é nocivo à si mesmo, à Humanidade,  e a Deus. Qualquer pessoa com o minimo de sensibilidade ética, cívica, humanística se revoltaria contra o crime ambiental, social, financeiro que o governo brasileiro irresponsável, incompetente, está fazendo, principalmente no NE; Esta e outras vidas que estão morrendo no NE é comprada com dinheiro público; Todos os anos instituições como o PRONAF adquire esses animais para repor os que morreram no ano anterior, normalmente superfaturados, adquiridos de criadores mantidos com financiamentos do Governo, sempre a fundo perdido; se esta vaca chegou no assentamento do INCRA, paga pelo projeto do governo, por 600 reais, antes já havia custado 400 reais do financiamento público (a fundo perdido, ou perdoado) para o fazendeiro; para criar, alimentado e sadio, durante 700 dias (do nascimento até o porte do "abate" ou de "cria") um animal destes, com ração comprada, com mão-de-obra, gasta-se (custa) no mínimo 1.000 reais; significa dizer que o governo investiu (em 3 etapas) 2.000 reais no animal, mas não há retorno, já que apenas o fazendeiro recebeu 600 reais na venda da vaca para o "assentado" indefeso, frágil cultural e intelectualmente.

Educação ambiental científica;

Dando continuidade ao trabalho de pesquisa de campo no rio Camaragibe, de repente uma imagem que tem tudo a ver com a morte, não apenas do rio, mas aponta o FIM do nordeste brasileiro; Gado e lixo juntos é apenas um dos vetores do processo de destruição; o rio Camaragibe tem 60% do seu corpo estabelecido nas terras do assentamento do INCRA, e a imagem do lixo físico e cultural é em uma dessas agrovilas; o gado é comprado na chamada "agricultura familiar", que no semiárido funciona como uma modalidade  que o governo federal, por intermédio do órgão representante, no caso o PRONAF, sindicatos e associações tem, de distribuir dinheiro público que na teoria funciona como assistência ao agricultor, mas como NUNCA há produção, termina sendo mais um tipo de paternalismo e assistencialismo nojentos; o lixo, da fotografia, é irmão "siamês" da humanidade; onde tiver um, aí está o outro, e de acordo com a cultura humana, quando mais variado e volumoso for o lixo, mais simboliza o progresso, a riqueza, desenvolvimento de um povo; As vacas estão no lixo como uma das minguadas opções de alimentação??? que o homem (o dono) lhes oferece; Os plásticos do lixo são embalagens de alimentos do homem, normalmente com resíduos, cheiro e sabor da diversidade alimentar, uma guloseima (para a vaca) melhor do que capim verde, além de ser uma mudança da rotina alimentar; funciona para a vaca, como acontece quando a família humana "vai comer fora". Mas comer lixo tem um preço, como veremos na postagem seguinte.

Educação ambiental científica.

Leito do rio Camaragibe a cerca  de 8 km das nascentes, mostrado aqui junto à BR 304; nasce na base da modesta serra da formiga (200m de altitude)  no agreste RN, onde a oferta de chuvas varia de 200L/m² a 1.000L/m²; a média de chuvas FOI de 600mm (600L/m²), e hoje reduzido a 400mm, por conta das agressões ambientais; a fotografia mostra SALMOURA em um poço no leito do rio, e na margem do poço a vegetação gramínea pirrichil, única adaptada as novas (de 100 anos) condições de água salgada e solo salinizado; Os rios e as pessoas são filhos naturais do lugar onde nascem; O rio Camaragibe nasce em Riachuelo-RN; é provavelmente a primeira vez que o  Camaragibe está recebendo este estudo científico; pela sua insignificância em termos de volume de água, e por ser de uma área semiárida, pobre, jamais recebeu atenção, mas sempre foi explorado intensivamente; Mas nossa pesquisa científica tem um significado maior, provavelmente inédita no Brasil: apontar soluções para ressuscitar o rio; Como estamos no NE, no RGN, onde o próprio rio Potengi que deu o nome ao RN está morto, usado como lixeira das nascentes até o açude de campo Grande em S. P.Potengi, e da parede até à foz, como fossa, não temos a ilusão de que o governo invista na restauração do Camaragibe, mas como dsoriedem.blogspot.com  tem as asas da Internet, certamente chegaremos com esta informação em todo o Brasil, e até no Exterior, e temos a certeza que nosso estudo vai servir de orientação para resolver problemas ambientais em todo Mundo.

Educação ambiental científica;

Um quadro fotográfico que aparentemente  representa vida: vegetação arbórea verde, e no centro um lago com um espelho de água; essa imagem engana; esta postagem é a continuidade das postagens anteriores, focalizando o rio Camaragibe que nasce em Riachuelo, atravessa os municípios de Santa Maria, São Pedro, Ielmo Marinho e desemboca no rio Potengi na divisa de Ielmo Marinho e São Gonçalo do Amarante, percurso de cerca de 41 km. A vegetação que se ver é algaroba, uma árvore trazida dos desertos do México e da América do Sul, altamente agressiva ao ambiente do semiárido NE; O espelho que reflete imagens tão bonitas na fotografia é SALMOURA, que de tão grossa, pesada não evapora, nem se infiltra no chão, e tem origem em 2 tipos de Sais: nitrato de sódio, predominantemente - NaNO3, e NaCl - cloreto de sódio, e estes, tudo a ver com a famigerada, secular seca nordestina; Não é natural, não é obra da natureza; A algaroba, oriunda de ambiente com solo pobre e água salobra, salgada, é a única árvore que consegue viver na várzea de salitre e água salgada deste ambiente;
Para continuarmos mostrando o desastre ambiental causado, por ignorância e irresponsabilidade, que ocasionou a morte desse rio Camaragibe, vejamos, na visão científica: o rio de água corrente é rio vivo - tem sangue (água) circulando, e coração - força propulsora da água; rio temporário é cardíaco; rio seco é rio morto, rio poluído é fossa; com SALMOURA é uma BOMBA! O rio Camaragibe foi temporário - todos os anos, na estação das chuvas, tinha água doce das chuvas correndo no sei leito; com o desmatamento bestial na área - para os campos de lavoura e pastagens do gado; com a construção desenfreada de açudes no seu leito, passam-se até 3 anos sem ter água corrente das chuvas no seu leito - é rio morto;

domingo, 25 de novembro de 2012

Educação ambiental científica

Na fotografia se ver  o riacho, rio Camaragibe no centro, com plantas plantas verdes, no caso  a grama (gramínea) pirrichil  específica do terreno com  salitre, e nas laterais terrenos planos, arenosos, sem plantas, área de roçado; Nesta imagem Mãe-natureza nos traz muitos ensinamentos sobre a presença do salitre: 1) somente tem solo e água salgados no leito e nas barreiras do rio, mas particularmente nas barreiras de argila do rio, enquanto que na areia do leito do rio está  o líquido salgado armazenado; 2) o fato do terreno nas laterais do rio ser plano, não há erosão, e não recebe material de outras áreas, e quando a água do rio alcança essas áreas, nas enchentes, é água doce das chuvas, e portanto com baixo teor de sal; 3) o salitre do rio veio de outras áreas nas nascentes (como veremos);  4) nas paredes, barreiras laterais do rio, o salitre está numa pequena camada, que poderia ser extraída mecanicamente; mas para onde levar esse sal? 5) as enchentes podem e devem arrancar a terra de salitre das barreiras, se o Homem ajudasse mecanicamente, soltando com ferramenta, esse material, no momento das enchentes;  6) como se ver na fotografia o salitre não consegue avançar no terreno arenoso das laterais, todavia é bom lembrar que essa terra é apenas uma camada fina sobre o barro de "louça" microscópico por onde o salitre avança, por baixo; 7) a fonte de salitre deste rio é grande concentração, ao longo de dezenas de anos, de cinzas das queimadas na base da serra (da formiga) onde estão as nascentes do rio; como já não existe agricultura nessa área, e portanto o FOGO está apagado, a tendencia é que vai diminuir a fonte de sódio nas cinzas;8) o sódio, um mineral do chão, está presente em grande quantidade (relativa) nos corpos de animais e vegetais, de modo que a ausência do fogo agrícola nordestino vai permitir que Mãe-natureza restaure parcialmente a vegetação, mantendo o excesso de cloro(do chão sem plantas) no corpo; 9) o sódio "Na" é um ácido, e pode ser neutralizado com carbonato de cálcio, CAL, um álcali ou base; Isto é, da mesma forma que se faz a correção do solo alcalino com o salitre do Chile - NaNO³, pode-se corrigir o solo ácido com porcentagens adequadas de CAL incorporado (com arado de trator) no terreno, lembrando que o salitre está em uma pequena camada do terreno, já que sua origem é o ácido nítrico formado na atmosfera, pela poluição, e por conta da grande quantidade de sódio nas cinzas das queimadas, coivaras, fogueiras nordestinas, acumulada, concentrada nas várzeas dos rios, por serem as maiores depressões do terreno na área.

Educação ambiental científica;

Poça de salmoura no riacho Camaragibe;  O teor de sal é tão alto que nem a natureza consegue tirar água dessa solução química aquosa - isto é, não evapora, nem se infiltra no chão; quando chega a estação das chuvas tem água corrente levando esse lixo para os açudes construídos no riacho, e finalmente para o Mar, lembrando que 80% da água das chuvas precipitadas no Brasil  imediatamente para o Mar; No semiárido NE, devido a impermeabilidade do terreno, por conta do desmatamento e do fogo, 85% da água das chuvas precipitadas vão para os Oceanos, e no máximo 13% da água das chuvas ficam nos milhares de açudes, barragens, o que mostra claramente que a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas, escassez de água doce; Mas voltando ao sal da fotografia, o Homem civilizado????  Usa sal na comida (os índios, selvícolas, não) e até hoje a medicina humana não descobriu que o Sal ingerido pelo Homem é uma das principais fontes de doenças; a carne só se conserva bem no sal, depois de morta, como é o caso da "jabá", carne de Sol; O sal é verdadeiro veneno para as pessoas que têm pressão arterial alta, acima de 12 X 8, e a causa da pressão alta pode ser o sódio "Na", um beco sem saída; Mas a salmoura do poço da fotografia é nociva até no ar que se respira; exala um odor, por conta do calor do Sol e do vento, capaz de agredir os olhos, e com certeza agride a respiração; Com sua agropecuária paleolítica o Homem criou uma bomba de Sal, já que a Natureza não consegue se restaurar, ou seja, levar a salmoura para o Oceano onde seria mais aceitável; se o rio (da foto ou outro salinizado) recebesse água  DOCE corrente das chuvas o ano todo, com duas enchentes caudalosas por ano, essa água desataria esse nó DESTINO; é possível ressuscitar esse e outros rios com  tecnologia amplamente divulgada neste dsoriedem.blogspot.com, mas primeiro seria necessário mudar toda uma mentalidade, ignorância arraigada na cultura brasileira formada com a cultura do português explorador medieval, do escravo africano da pedra polida, do índio de cultura da pedra lascada; Mesmo para as pessoas locais, ingênuas, indefesas intelectualmente (com mais de 70 anos de idade) que testemunharam a INVOLUÇÃO do problema do sal na água e na terra, o problema é vontade da natureza e de Deus; mesmo para o governo e técnicos esta informação científica é pura fantasia, maluquice, Etc; só nos resta gozar e depois morrer, juntos;

Educação ambiental científica;

Água ou veneno? Existe a vida de água doce nas terras emersas e a vida de água salgada nos Oceanos e Mares - uma não sobrevive no ambiente da outra; Isto é, a flora e a fauna das terras emersas são vida de água doce; os peixes e as plantas dos Oceanos e mares não sobrevivem na água doce do lago, mesmo sabendo-se que toda água que tem contato  com o chão - açudes, barragens, lagos, subterrâneas (e com o telhado de argila, barro das casas) tem sal e outros elementos estranhos; o Homem é o único ser vivo de água doce (come, bebe e respira água doce) que usa sal na comida, mas se beber água com sal - salobra, salgada vai pagar caro, principalmente os rins; se beber água com minerais está sujeito a ter pedras nos rins, na vesícula, na bexiga, na uretra, e mais recentemente tem causado doenças também no pâncreas; A vida na Terra é uma questão de equilíbrio; nesta fotografia (foto= luz; grafia=desenho, imagem) o que os olhos veem não é água (nem no Mar), mas é comum esse LIXO nos rios, açudes, barragens, subterrânea no semiárido, por conta da degradação ambiental criada pelo Homem; mas diferente do que afirma a comunidade científica, não é o sal  NaCl a principal causa, mas sim o NaNO³; nos 2 sais vemos o mesmo elemento "Na" integrando do Sal; Sódio = "Na" é um ácido que está disposto a ceder ( o átomo Na) prótons, íons (+) quando em contato com a água, característica de um ácido; O nosso sangue tem mais de 80% e água, e tem mais de 90% de água na massa encefálica, e não podemos ingerir, na água de beber, elementos estranhos de H²O; o pH da água de beber deve ser entre 6 e 7, e a única água que tem essas característica é a água Doce das chuvas; Os óxidos de enxofre, de azoto e carbono, poluição produzida na litosfera, e levada pelo vento, pelo ar ascendente, na fumaça, causa a chuva ácida em partes da Europa, China, EEUU, quando o pH da água das chuvas chega a 5,6, absolutamente nociva para as plantas e animais, cujos órgãos internos, e até a pele, epiderme, são  biologicamente preparados para ter  pH específico, tudo baseado no pH da água de beber e dos alimentos;

sábado, 24 de novembro de 2012

Educação ambiental científica;

A fotografia mostra o leito seco de um riacho que dar origem ao rio Camaragibe que nasce no município de Riachuelo-RN, destacando-se a ação do salitre, nitrato de sódio NaNO³; nas barreiras laterais do riacho a planta típica de terreno salinizado, chamada de pirrichil, que aliás é uma exclusividade já que nenhuma outra planta do Nordeste Brasileiro poderia sobreviver no terreno salinizado e com água salgada; Mas o que estamos insistindo nestas postagens é que o salitre do NE semiárido foi criado pelas atividades agropecuárias, com o desmatamento bestial, incondicional, mas principalmente pelo uso abusivo das queimadas, coivaras, fogueiras; Mas por que somente o semiárido NE tem salitre quando a pratica agrícola do fogo é comum em todo o Nordeste? O solo do semiárido tem naturalmente pH entre 5 e 6, o que já é propício a ficar salino; uma das ações biológicas que saliniza o solo é das bactérias nitrificadoras; Todas as leguminosas tem nas suas raízes esses microrganismos que captam o nitrogênio do Ar para o seu metabolismo, ao mesmo tempo é um benefício para a leguminosa, já que o nitrogênio é o principal nutriente das plantas; mas tudo de mais é prejudicial - muio nitrogênio no solo faz  o pH ácido, o principal elemento da salinização; A vegetação nativa do semiárido NE é predominantemente leguminosas, a exemplo da jurema, angico, aroeira, mulungu, feijão bravo, de modo que as cinzas resultantes da queimada dessas madeiras tem muito sódio; a fumaça que sai dessas queimadas vai para a atmosfera, e lá se torna núcleo de aglutinação dos gases "N", "H" e "O³", formando a molécula do ácido nítrico HNO³ que  ao ser trazido para a litosfera, pelas chuvas e pelo ar descendente, se liga  ao cloro das cinzas, reforçado pelo próprio pH do solo; outro elemento que concorre para reforçar o processo do salitre é que a oferta de chuvas no semiárido é muito curta, com 8 a 11 meses de verão, e sem essa água DOCE das chuvas, na maior parte do ano, só favorece a formação de salitre; O terreno salinizado das várzeas (depressões do terreno) está sempre úmido por que o SAL atrai a umidade do ar, o que não acontece no salitre (raríssimo) das partes altas expostas aos ventos e ao Sol direto.

Educação ambiental científica;

Ação do salitre nitrato de sódio NaNO³ na destruição do solo de argila nas barreiras do riacho; Para entender como o ácido nítrico  HNO3 se forma na atmosfera vamos citar a origem de elementos da litosfera, que são degradantes na atmosfera, e como eles chegam lá;
O óxido de enxofre ou dióxido de enxofre SO² é uma molécula de enxofre (S) e oxigênio; o enxofre é um mineral, o oxigênio é normalmente gás, em princípio da atmosfera, O SO² é criado pela ação das atividades vulcânicas, que por sua vez, sob pressão, se encarregam de lançar o material a grandes altitudes da atmosfera, onde é absolutamente estranho, degradante, mas a Natureza o faz por razões que podem ser benéficas; No território brasileiro não há atividades vulcânicas, mas no nosso Continente, América do Sul, está a parte principal do chamado "cinturão de fogo", com atividades vulcânicas contínuas, periódicas  ocasionais, inclusive há atividades vulcânicas no leito do Oceano, que concorrem para alterar, desequilibrar os elementos do clima, e no próprio ambiente do Oceano;O desequilíbrio que acontece, por exemplo, no Oceano Pacífico chega a todos os oceanos pelas correntes marítimas, ondas  do mar, ventos; o desequilíbrio ambiental resultante de uma atividade vulcânica, por exemplo, no Chile, vai por intermédio da dinâmica atmosfera chegar ao Brasil, atingindo o continente, e se propaga sobre os oceanos e por toda Terra nas correntes de Ar; por outro lado, não há como agredir um elemento da Natureza sem que os outros 3 ( e todas as variáveis atmosféricas) sejam atingidos, mesmo que em médio prazo; o SO² é criado também pela queima de petróleo, carvão, madeira verde; na presença da água, estado gasoso na atmosfera, o SO² gera ácidos, e com gases da atmosfera gera sulfatos; com o NO² forma o H²SO4, a CHUVA ácida que destrói o solo, a vida na litosfera, agride a hidrosfera, inclusive os Oceanos; o óxido de azoto (nitrogênio) se transforma em dióxido de azoto NO² na combustão (queima de combustível) do motor do progresso???? formando o ácido nítrico HNO³, que a chegar ao chão do NE encontra as cinzas da madeira queimada nas coivaras, fogueiras, queimadas com muito sódio(da madeira queimada) criando o famigerado SALITRE   NaNO³; Mas por que o salitre só se forma (como estamos vendo) nas várzeas dos rios temporários, e somente no solo argiloso: 1) os rios e suas várzeas são as maiores depressões do terreno da área, para onde a água das chuvas leva todo material(por erosão ou natural) das partes altas; as queimadas, fogueiras, coivaras acontecem em todas as partes do NE, mas as chuvas e o vento levam as cinzas para à depressão do terreno, no caso as várzeas; As várzeas foram as terras mais férteis de NE e por isso ostentavam uma vegetação exuberante, de grande porte (mais cinzas); devido a fertilidade das várzeas o homem fazia sua agricultura de fogo nas várzeas, queimando, queimando; as várzeas são terrenos ligeiramente planos que não sofre erosão, de modo que as cinzas iam se acumulando na superfície ao longo dos anos, por vezes penetrando no solo; quando o HNO³ era trazido da atmosfera pela chuvas ou pelo ar descendente (inclusive o orvalho da noite, no verão) era  atraído, eletronicamente, pelo sódio das cinzas do chão; Na areia do leito do rio tem água subterrânea salobra, salgada, mas não tem salitre; O nitrato de sódio não se propaga na areia, mas tão somente no solo argiloso (já justificado); mas a salinidade da água no leito do rio é predominantemente originária do salitre, e este, como vimos, da queima de matéria orgânica vegetal  viva, no caso do NE;

Educação ambiental científica;

Na fotografia a ação do salitre no solo, solo de argila, microscópica, com alto poder de adesão (liga) se esfarinhando, se desintegrando na barreira do riacho, enquanto que uma fina capa de solo orgânico, em cima, na superfície ainda resiste, graças a presença de matéria orgânica com "pH" acima de 8, ou seja, alcalino, inverso do salitre ácido; Como veremos nas fotografias a seguir, essa capa de matéria orgânica está impedindo a difusão do salitre; O salitre não age  no terreno arenoso (grãos de areia), granulado, daí por que 40% das várzeas dos rios temporários do NE não tem salitre; quanto mais  microscópica a argila, mais fácil é a difusão do salitre; As fontes que poluem a atmosfera, o fazem com elementos químicos da litosfera, ou com a transformação desse elementos pela ação do fogo, que podem ser naturais na litosfera e hidrosfera, todavia são estranhos na atmosfera, onde predominantemente tem 12 gases, sendo 8 gases nobres que não participam do processo, nem são afetados pelos elementos estranhos, mas os outros 4 gases integram 96% dos corpos vivos, além da água no estado gasoso; significa dizer que o elemento da litosfera, ou transformado pelo fogo na litosfera, mesmo que provoque uma agressão ambiental, local, ao chegar à atmosfera essa agressão é multiplicada por 96 vezes, já que os 4 gases, citados, vão ter suas porcentagens alteradas, degradadas, principalmente o oxigênio, razão da nossa necessidade fisiológica premente - a respiração aeróbica;

Educação ambiental científica;

O salitre nitrato de sódio NaNO³ é uma molécula de SAL, onde "NO³" é a molécula de nitrato que se associou eletronicamente com o Sódio- Na; Já vimos que existem jazidas naturais de NaNO³, e que no NE o sal foi criado devido a atividade agrícola do Homem das cavernas, formado da cultura portuguesa colonizadora, medieval, a cultura da pedra polida do escravo africano trazido para o Brasil, e a cultura da pedra lascada do índio local, todas devotas do fogo; fogo+fogo+fogo=FOGO; Mas nos dois casos da formação do salitre, seja na formação de jazidas no Chile, Peru, Bolívia, Argentina, seja no salitre nordestino, são resultado da degradação ambiental em 2 mundos, que provocou uma reação, uma guerra entre os gases da  ATMOSFERA e os minerais do CHÃO; Mas sabe-se também que no metabolismo as bactérias nitrificadoras (nitro do nitrogênio N) podem acidular (acidez) o solo, e transformam o nitrato de potássio kNO³ em NaNO³; O solo do NE tem naturalmente "pH" abaixo de 5 para atender as exigências da flora e da fauna estabelecidas, de modo que a presença do NaNO³  agravou-se provocando um desequilíbrio catastrófico, principalmente por que o salitre, SAL,  salinizou também a água dos açudes, barragens, subterrânea, além de destruir o solo, onde a vida não tem vez;
Mas o nitrato de sódio começa com a agressão ambiental na atmosfera, quando elementos poluentes da litosfera chegam à atmosfera por conta da dinâmica atmosférica, elementos estranhos que se associam eletronicamente ao gases atmosféricos, criando ácidos, no caso específico o ácido nítrico HNO³, um molécula composta de um ´tomo de hidrogênio (H), um átomo de nitrogênio (N) e 3 átomos de oxigênio (O),lembrando que O³ é uma molécula de ozônio abundante entre 15 e 35km  da atmosfera;  Os poluentes que chegam a atmosfera tem três fontes, todas oriundas da litosfera: 1) Natural - material lançado na atmosfera pelas atividades vulcânicas; 2) das atividades do Homem na  litosfera, particularmente com fogo; 3) atividades microbiótica nos Oceanos; e poderíamos elevar para 4 fontes: 4) atividades dos microrganismos na litosfera; Mas as atividades do Homem, neste processo é a mais significativa - entenda-se: destruidora, e sempre crescente;

Educação ambiental científica;

 Esta e outras fotografias a seguir focalizam em detalhes a ação devastadora da agre cultura, com fogo, no NE; as melhores terras do Nordeste, as várzeas dos rios, transformadas em salitre, um SAL capaz de desintegrar o ferro, as pedras, e o solo(da foto)de argila. O Salitre pode ser nitrato de sódio NaNO³ ou o nitrato de potássio KNO³; A vida na Terra é uma questão de equilíbrio; tudo de mais ou de menos é prejudicial à vida; o nitrato de sódio que é usado como adubação da lavoura, para corrigir a alcalinidade dos solos, é chamado de salitre do chile, e tudo isto visa a manutenção, restauração do "pH" - potencial de hidrogênio do solo, fator preponderante na constituição, estrutura de todos os corpos vivos; Existem jazidas minerais, criadas na Natureza, de NaNO³ na América do Sul; As plantas escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4  elementos da Natureza - energia luminosa e calorífica do Sol; gases da atmosfera e umidade do ar; água no estado líquido(primordialmente); solo orgânico mineral - e consequentemente variação de temperatura, direção e intensidade dos ventos, umidade do solo e outras variáveis atmosféricas, que são INTERDEPENDENTES; O Uso do salitre do Chile nas atividades agrícolas brasileiras retratam, revelam duas formas de agressões ambientais: 1) "correção" do solo significa dizer (com todas as letras) que se está corrigindo o erro da agressão cometida pela atividade agrícola; 2) também é comum o agricultor usar essa forma de agressão para impor um tipo de cultura agrícola, exótica, estranha ao nosso solo e clima, e que para isso tem de adequar os elementos atmosféricos ás necessidades daquela planta, que não escolheu o Brasil para nascer; tudo isto é imediatismo sem futuro, como não tem futuro o uso de agrotóxicos (para matar as pragas que o homem cria e alimenta com sua estupidez; não tem futuro o uso do adubo químico, manipulação genética para impor suas vontades, Etc.
Mas o nitrato de sódio NaNO³ mostrado, é um desastre ambiental de consequências catastróficas, que reduziu em 60% as terras produtivas do semiárido, e continua se expandindo, foi criado, nos últimos 300 anos pela agricultura do fogo nordestino; o fogo é um agente de destruição incompatível om a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Educação ambiental científica;

Na fotografia o pecuarista NE colhendo algum capim para alimentar o seu gado; Mas que local é este com capim ainda verde? Na margem da BR 304; é a única opção para o pecuarista encontrar alguma ração para  alimentar os seus bichinhos: 1) a área é cercada por duas cercas laterais à BR onde os animais não entram para comer, e por isso ainda há capim; 2) o leito da estrada é asfalto impermeável e com qualquer chuvinha a água escorre para laterais, onde as plantas nascem e florescem (em 2.012); 3) durante o dia o asfalto tem uma temperatura (absorve muita luz) 3 graus centigrados maior que nas áreas vizinhas, mas à noite, sem Sol, a temperatura no asfalto é 3º C menor, atraindo a umidade (sereno) do AR que à noite é 20 a 30% maior que durante o dia, chegando mesmo a escorrer água nas laterais (aterros) da rodovia, alimentando as plantas; A presença dessas plantas aqui, no meio da seca, não é mistério - tudo tem explicação científica, mas isto também nos dar uma lição para se extirpar a seca NE: captar e armazenar água doce das chuvas em lona plástica, material impermeável, único material criado pelo Homem para Este FIM, já que a lona plástica não tira e não bota nada da água; a água não tira e não bota nada na lona; é um dos materiais mais duráveis na água; O resto é especulação, engodo balela; se há Uma Solução pra que investir em problemas?

Educação ambiental científica;

A continuidade da postagem (e foto) anterior onde foi mostrado um buraco escavado no leito de um açude vazio, onde o fazendeiro, numa atitude instintiva buscou alguma água que sobrou no lençol freático entre o lajedo (rocha-matriz) impermeável, embaixo, e o sedimento do açude em cima; o fazendeiro fez o que faria instintivamente qualquer outro primata, quando INTUITIVAMENTE (científica) teria uma solução racional para o problema, que é secular. Mas será que a vaca está encontrando água no tanque?

Educação ambiental científica

Esta fotografia focaliza o leito de um açude vazio, pertencente a uma fazenda de 5.000 hectares, de uma tradicional família do RN há mais de 100 anos, que se vangloria de ter mais de 50 açudes em sua propriedades; Depois de um Século ( e mais de 200 anos no NE) fazendo-se açudes nessa propriedade, ainda não se descobriu que chovendo, por ano, de 100 a 200mm (200L/m²) nenhuma água entra no leito do açude; que de 300 a 500L/m², ao ano, o açude não enche, a não ser que tenha uma chuva de mais de 60mm em 24 horas; E se o açude não toma água, ou não enche durante 12 meses, mesmo que no ano anterior tenha chovido suficiente para o açude sangrar, como foi o caso de 2.000; 2004;2.008; 2.00 e 2.011, quer dizer que no ano seguinte o açude seca até o mês de setembro(talvez antes) ficando vazio até à próxima estação das chuvas no próximo ano, mas há casos em que o açude não toma água durante 3 anos seguidos: esse açude esteve (no Século XXI) vazio, a partir do meio do ano de 2.001, 2002,2.003;2.005; 2.006; 2.007;2.012 e 2.013; acontece que a flora, a  fauna do semiárido precisam de água todos os dias do ano; algumas plantas nativas, a exemplo das leguminosas, umbuzeiro, juazeiro, cactos, dispõem de recursos biológicos para ficar até 11 meses sem receber água das chuvas, mas o mesmo não acontece com o gado bovino, equino, muar, caprino, ovino do NE, nem tampouco existe água nos açudes para plantar o capim (ração do gado) na vazante - à medida que a represa vai secando o solo fica úmido por tempo suficiente para se plantar alguns tipos de capins, de modo que a propriedade exemplificada, comum em todo semiárido de 890.000km², não tem futuro, como não tem presente; No semiárido nordestino existe mais de 50 mil açudes com capacidade de armazenar 200.000.000m³ de água das chuvas, quase duas vezes o volume de água que o Rio São Francisco desperdiça DIARIAMENTE no Mar do NE; o NEBR recebe por ano 17 trilhões de metros cúbicos de água doce das chuvas; se  ESTA água DOCE das chuvas não está aqui, hoje, é por que em 512 anos a comunidade científica brasileira nem sabe que essa água existe, de fato, todos os anos, e provavelmente nem sabe fazer essa conta: cada quilômetro quadrado do território brasileiro de 1.561.000km² recebe, em média, por ano, 1.100.000m³ de água das chuvas, mas 80% dessa água vão imediatamente para o Mar, e o resto não fica.......... A captação e armazenamento da água doce das chuvas, para TUDO, pode e deve ser feito em qualquer lugar do NE - na areia da praia, no mangue, nas várzeas salinizadas, nas abas e nas chãs da serras. O território nordestino de mais de 1.561.000 km² recebe mais de  17 trilhões de água doce das chuvas, por ano, em média;

Educação ambiental científica;

 Em detalhe Nesta fotografia a estaca de madeira da cerca queimada no tronco, mas é bom destacar outra informação: o fogo na BR não passa para as terras das fazendas ao lado por que não tem mato para se queimar; isto é, ao longo de 100 anos (ou mais) o agropecuarista nordestino tocava fogo todos os anos no pasto, e em qualquer outra planta que tivesse a desventura de nascer na sua terra, segundo ele, para que as cinzas das queimadas fertilizassem o solo, mas o resultado (e não poderia ser diferente) é que tudo virou um deserto seco e sem vida; Nada na Terra acontece por acaso.

Educação ambiental científica;

Construir ou destruir, mas nunca servir; poderia um ser racional imaginar que o fogo traz algum benefício para a vida? Na fotografia uma das duas faixas de terras que margeiam as rodovias, e tem a finalidade de permitir a manutenção da estrada, entre os itens de segurança evitar a a presença de animais pastando, evitar as queimadas cuja fumaça compromete a visibilidade dos motoristas, e melhorar a visibilidade do motorista nas curvas, permitindo ver maior ângulo à frente; a única manutenção feita nestas faixas laterais, nesta BR, é uma roçadeira mecanizada (de ano em ano) que se desloca no acostamento da estrada roçando uma pequena faixa de mato, trabalho improdutivo que ao roçar os galhos das plantas cria as condições para as queimadas, e ainda, grande parte da faixa fica com árvores e arbustos; talvez, por isto, os administradores da BR fazem  "vistas grossas" para as pessoas que fazem sua lavoura de fogo; O fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; olhando-e atentamente para o resultado do fogo nesta fotografia, nota-se, no máximo, que a terra está pretinha de cinzas, carvão, mas não imagina que de tudo que ficou está menos de 1% da massa orgânica que foi destruída com o fogo: os 70% da água do corpo evaporaram, e jamais voltarão ao nordeste seco; os gases - 96% do corpo, desapareceram com a fumaça na atmosfera; os 4% de minerais tiveram (a maioria) sua estrutura alterada com os 300ºC do fogo; toda matéria orgânica - lipídios, glicídios,vitaminas viraram cinza, fumaça, fuligem, carvão, sem qualquer vestígio de vida; Um corpo vivo, animal ou vegetal, só morre quando incinerado; se o corpo morre naturalmente vai voltar (se incorporar ao solo) ao pó, e integrar-se a outros corpos; As comidas que o Homem cozinha ou assa perde até 60% do valor nutritivo; Dizem que o próximo FIM da atual Humanidade(e agora é definitivo) se dará com Fogo; acredita-se também que no inferno é fogo Só; Para se abrir campos de pastagem do gado, ou com outros fins, não se deve queimar a vegetação; o certo é triturar, com máquina apropriada, a massa orgânica vegetal e incorporar ao solo, como Manda Mãe-natureza - do pó ao pó; o Reino Vegetal (massa orgânica) é o reino produtor de alimentos; Tudo o que a gente come vem do reino vegetal; não há exceção.

Educação ambiental científica;

Construindo ou destruindo o Homem tornou-se um grande inimigo da Natureza, e consequentemente do Deus que a Criou; Na fotografia resultado das queimadas nas faixas de terra que margeiam a BR 304, mostrando também que a destruição é mais ampla do que pode entender a vã filosofia; essas faixas laterais que, para segurança do trânsito e tráfego, deveriam ter, por parte dos administradores da BR, manutenção permanente, evitando vegetação arbustiva e arbórea; por falta de recursos para isto (ou por outras razões) permite-se que as pessoas façam "roças" nessas faixas de terra, mas não levam em conta o desastre ambiental que isto causa, já que o fogo nordestino causa um estupro ao ambiente; além da agressão que as queimadas trazem ao ambiente, o fogo agrediu 3 patrimônios públicos: 1) a cerca lateral de estacas de cimento e arame farpado da BR - com o calor das coivaras a dilatação da estrutura de ferro da estaca é diferente da dilatação do cimento e concreto(cascalho), causando rachaduras na estacas, facilitando a infiltração de água das chuvas, enferrujando a estrutura de ferro; o arame farpado, galvanizado, vai, com o calor do fogo, perder a proteção que evitava a ferrugem, reduzindo sua vida útil em 60%; As estacas de madeira colocadas pelos donos da terra, entre as estacas de cimento da BR, serão queimadas, principalmente na base; 2) o lance de canos que margeia a estrada, conduzindo água de Açu para Riachuelo-RN, não foi projetado para aguentar fogo, e com certeza sua estrutura está seriamente danificada, principalmente na junções entre as seções de canos; 3) junto à rede de canos (desse mesmo lado da BR), estão as instalações telefônicas, subterrâneas (a cerca de 1m abaixo), cabos e fios condutores embutidos em canos de PVC, que aparentemente estariam protegidos do fogo, mas isto é relativo: raízes das árvores e dos arbustos que foram queimados se aprofundam no terreno a mais de 2m, e quando a planta é queimada, o fogo acompanha as raízes enterradas chegando junto do cano de PVC que contém os cabos condutores, lembrando também que o aumento do calor junto aos canos pode interferir nas comunicações;

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Educação ambiental científica.

Fotografia de uma página na horizontal  que reproduz 4 mapas (iluminados) da região Nordeste, para mostrar a EVOLUÇÃO da aridez no NE, que aconteceu com a redução na oferta de chuvas; Nos 2 mapas à direita, o de cima representa o semiárido (área 3)  em 1.950, com cerca de 400.000km², lembrando que a caatinga, semiárido natural inserido nessa área, tem 250.000km²; o mapa de baixo (e á direita) é o NE em 1.960, com um semiárido de 500.000km²; No mapa de cima, à esquerda, o semiárido já chega a 700.000km², inclusive já entrou no Maranhão, Nordeste Amazônico. O mapa abaixo, com manchas de tons cinza, echurado com listras, e preto, simbolizam a as diferentes áreas onde a redução na oferta de chuvas vai criando a semiaridez, de 1.950 a 1.970, que para a comunidade científica brasileira significa menos de 400L/m² de água das chuvas ao ano, condição em que os rios não tem água corrente, e não há produção de milho (mas há de feijão macassar, mandioca e pouca produção de algodão); Nestes mapas a zona da mata tem o nº 2, o semiárido é nº 3, o Nordeste Amazônico é nº 1, o litoral é 4, o sul da Bahia é 5; Como se pode ver nos mapas, o avanço da semiaridez comeu a zona da mata, o nordeste amazônico e o sul da Bahia, onde a oferta de chuvas ERA de mais de 2.000L/m² ao ano; O El ñino que acontecia de 8 em 8 anos, trazendo até 300L/m² de água das chuvas, se manifestava a partir do mês de dezembro (por isso o nome MENINO, se referindo ao nascimento de Jesus) passou a atuar 2 anos seguidos, depois 3 anos seguidos pela primeira vez em 1.887, 1.889, 1.889; A Causa dessa situação na redução na oferta de chuvas é bem conhecida - DESMATAMENTO, com fogo; Nos últimos 200 anos o Homem nordestino eliminou 80% da vegetação nativa do Nordeste; De acordo com Gêneses Capítulo 2, versículo 5, sem as matas não há chuvas, sem as chuvas não tem matas;

Educação ambiental científica;

Fotografia da CAPA de "Um Projeto de Água para Um Projeto de Vida", Elaborado em 1.994 por esta mesma FONTE, distribuído via Postal (Correios) com vários ministérios do governo federal, câmara dos deputados, com vários órgãos dos Estados do NE; via Internet com várias embaixadas (em Brasília) de países africanos; é  a única transposição de água de rios que poderia ser feita no Planeta Terra, por ser absolutamente coerente com a vida, com o ambiente, social, econômico, publicada no Informativo "O Veredicto", desta mesma fonte, em 2.005 e 2.006.
Reproduzindo o que está escrito no retângulo, com 2 setas apontando para o Mapa - Canal de               1.571.000 X 50 X 4= 314.200.000 m³= comprimento X largura X altura. Um caminho e um depósito de água doce e 30 lances de canos de até 330km de extensão e 50cm de diâmetro;
Destaque em negrito - Foz do Rio Parnaíba, com a seta apontando, Foz do Rio São Francisco, com a seta apontando para a foz;
1)Água doce para acabar com a deficiência de água no Nordeste semiárido;
2)A água doce será captada no Mar - na FOZ do rio, água que seria desperdiçada no Mar, transformada em água salgada; o Rio São Francisco desperdiça (em 1.994) diariamente no Mar do NE - 86.400 X 2.000 = 172.800.000 m³ de água, 3 vezes o volume de água para ACABAR com a sede da seca nordestina;
3) a água ser´conduzida pelo litoral em um canal de pedras/cimento, fechado, enterrado na areia da praia, nivelado (conta única) de 1.571.000 X 50 X 4 = 314.200.000 m³, sendo 50.000.000 m³, por DIA de 24 horas, para o semiárido, conduzida do litoral (canal) para  sertão em 30 lances de canos(ver no mapa) de 50cm de diâmetro, até à cota 150, no meio do sertão, e para empurrar essa água para o interior do Continente, temos abundantemente a energia elétrica gerada pela força motriz das ondas do Mar (e duas correntes marítimas); 1.840.000 m³  de água, por DIA, para o abastecimento COMPLEMENTAR das cidades litorâneas, entre o Piauí e Alagoas. Os 51.840.000 m³  de água conduzidos em 24 horas, no Canal, significam 600 metros cúbicos de água por segundo.
ESTE PROJETO DE TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUA DE RIOS DEVERIA SER MATÉRIA OBRIGATÓRIA EM TODOS OS CURSOS UNIVERSITÁRIOS DE ENGENHARIA, GEOGRAFIA, GEOLOGIA DA TERRA; PARA OS BRASILEIROS FICA OUTRA LIÇÃO:  a seca nordestina é cultural, fruto do analfabetismo científico; nada a ver com escassez de água doce, escassez de chuvas;

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Educação ambiental científica;

Com relação à postagem anterior: transposição de água do rio São Francisco para o semiárido, reportagem extraída de uma página da Internet (existem dezenas de postagens sobre esse assunto) com a nossa opinião abalizada (em letras maiúsculas dentro do mesmo texto) merece complemento: a proposta da engenharia brasileira ignora todos os elementos naturais que serão alterados com as obras: relevo, eliminação da vegetação (e consequentemente fauna); mudança de cor (com as obras - canais, tubulação, aterros e cortes) do ambiente concorre para mudança da intensidade de luz solar, direção e intensidade dos ventos; Além de ser absolutamente desnecessária (e não trazer os benefícios fantasiosos preconizados) é uma agressão eco ambiental em todos os aspectos, um crime econômico (os custos iniciais eram de 5 bilhões e já chegam a 14 bilhões de reais em novos cálculos), uma estupidez social (se trouxer algum benefício é para os mesmos industriais da seca que vem há 300 ANOS - hereditário, sugando as riquezas do NE nos ralos da incompetência e corrupção com o dinheiro público): 1) Captar a água na calha do RSF em Pernambuco, a 500 km da foz, quando se sabe que inclusive tem hidroelétricas entre este ponto e a foz do rio; 2) os canais abertos somam 591km, quando se sabe que a evaporação no canal com a água em movimento (correnteza) é maior do que na água "parada" dos açudes e barragens; o canal aberto vai permitir que os políticos, donos do NE, tirem a água para as suas fazendas, na área, e certamente vai entrar muita sujeira de animais alados - pássaros, aves, insetos; 3) a área coberta (segundo a reportagem anterior) é de 750km², quando o semiárido NE já tem 890.000km²; 4) os rios Jaguaribe, Apodi, Piranhas-Açu, Paraíba são rios temporários que passam até 11 meses por ano sem ter água corrente (das chuvas) no seu leito; a grande espessura de areia no leito vai ABSORVER qualquer água depositada, e jamais chegará ao destino, a exemplo do rio Açu que receberia água do RSF por intermédio de um canal que chega á divisa PB/RN, quando se sabe que até o açude Armando Ribeiro Gonçalves, onde essa água finalmente seria depositada, tem mais de 100km de extensão.
Ao apresentar neste dsoriedem.blogspot.com os argumentos científicos incontestáveis, de que essa obra seria o maior desastre econômico, ambiental, social da América do Sul, não temos a ilusão de que vai mudar o rumo da coisa que está arraigado nas cabeças dessas BESTAS, mas sabemos que as pessoas que tem acesso a  esta postagem se tornarão conscientes diante do Problema, e assim não serão iludidas com a propaganda enganosa que o governo faz, com relação à obra, como se fosse lavagem cerebral dos brasileiros; Não devemos morrer de ignorância; SABER é preciso!

Educação ambiental científica;


 Transposição de  2% da água do rio São Francisco para 10% do semiárido NE; o projeto da “torre de babel” da Babilônia se repete no BR.
(Transcrito de alguma página, entre tantas outras que tratam dessa mentira científica na Internet); Este assunto é muito importante para todo o Brasil já que essa COISA vem sendo executada desde o Governo Lula, e continua o desperdício de dinheiro público no atual governo (Dilma).
No compromisso com a verdade científica, vamos comentar cada item ou parágrafo desta reportagem  extraída da internet, em letras maiúsculas

A ideia da transposição vem desde 1886, proposta pelo engenheiro Tristão Alencar de Lima, abandonada por dificuldade técnicas a elevação das águas para transpor a chapada do Araripe. EM 1.886  A VAZÃO DE ÁGUA DO RSF ERA DE 3.200M³ POR SEGUNDO; HOJE, 1.500m³/segundo. O atual projeto constará de duas tomadas de água para abastecer o eixo Norte para transportar água para o rio Brígida em Pernambuco, E DE LÁ PARA O Jaguaribe no Ceará, Apodi e Piranhas-Açu no Rio Grande do Norte, e Piranhas na Paraíba, TODOS TEMPORÁRIOS OU SECOS. No Eixo leste a captação será na barragem de Itaparica para levar água para as bacias do rio Moxotó em Pernambuco  e Rio Paraíba na Paraíba. TOMADAS  DE ÁGUA A MAIS DE 500KM DA FOZ DO RSF. Haverá a possibilidade  de transportar água para o agreste pernambucano em mais uma modificação do projeto inicial, proposta pelo governo de Pernambuco, podendo levar essa água a regiões de solo fértil (E SECO?) do Semiárido pernambucano. A área utilizada será de 750 km²(NO PAPEL)  alcançando 34 municípios do Nordeste Setentrional, canais, barragens de regulação, estações elevatórias, usinas hidroelétricas, obras de drenagem, redes de distribuição de energia elétrica, instalações de bombeamento, 591 km de canais (ABERTOS,c om evaporação e sujeira) 30 km de aquedutos, 22 km de túneis, 25 reservatórios, 5 km de adutoras, com previsão de 18 anos para terminar. A primeira fase terminará em quatro anos e cada modulo será implantado quando a demanda suplante 50% da vazão de projeto.
O que nos preocupa nesse projeto é :
  1. O uso de canais- A adoção do uso de canais nos países pioneiros, no uso da irrigação como a Índia e a China, hoje estão as voltas com problemas do uso racional das águas, promovendo projetos que incluem  retificação e revestimento dos canais para diminuir as perdas com infiltração que aumenta 3,5 vezes em terrenos de aluvião.
  2. Perda total de água- No Projeto São Francisco estimou-se as perdas em percentuais muito baixos de 4% (UMA FARSA) sabendo-se que na região Nordeste as perdas por evapotranspiração alcançam níveis muito altos de 2000 mm ano além das perdas por infiltração nas bacias dos rios perenizados. A quantidade de água que vai entrar numa ponta em que condições de qualidade e volume chegará á outra ponta em um sistema aberto?
  3. Poluição- Os nossos rios e barragens se transformaram em verdadeiras cloacas a qualidade da água( O RIO SÃO FRANCISCO RECEBE DAS CIDADES E VILAS RIBEIRINHAS UM VOLUME DE ESGOTOS E LIXO SÓLIDO QUE CHEGA A 1/8 DA VAZÃO NO TEMPO DA SECA DO RIO) que chega às estações de tratamento (NÃO HÁ TRATAMENTO) tem piorado principalmente nos períodos de estiagem. Como se vai cuidar das águas através de canais e rios perenizados? Será que a tradição mundial  vai desaparecer no nosso projeto de transposição? Dados da ONU dizem que nos países de terceiro mundo cada dez litros de água jogadas no rio 9 são de esgotos não tratados e metade dos rios no mundo estão poluídos.
  4. Burocratização- Em um projeto dessa magnitude multidisciplinar os executores usaram consultorias ignorando as comunidades científicas e tecnológicas do país e do estrangeiro( NO BRASIL é UM BANDO DE MALUCOS, sem meta, sem rumo na obra)  que não estão fazendo a China e a Índia. Aqui existem universidades e instituições com recursos humanos e laboratórios nas áreas de Geoprocessamento, Geomorfologia, Geologia, processamento de dados, Engenharia Civil, irrigação piscicultura e outros. Ignorou a experiência de outros países que usaram modelos semelhantes como: O aqueduto Tjao Segura na Espanha- O projeto não conseguiu o objetivo principal e induziu uma demanda maior de água, necessitando novos projetos de transposição a serem construídos. Apresentou problemas de salinização nos solos irrigados(TODA AGRICULTURA IRRIGADA JUNTO AO RSF HÁ MAIS DE 10 ANOS CRIOU SALITRE NO SOLO, SAL NA ÁGUA) Projeto Chavimochic no Peru- Retira água no rio Santa, com uma vazão média de 130 m³/s nos canais e adutoras. Existem graves problemas de salinização do solo e de manejo da irrigação, pois não foi elaborado um plano de irrigação e cultivo na região, como é o caso do nosso projeto não existem planos de irrigação. Problemas financeiros de auto sustentação, a tarifa paga não é suficiente para a amortização dos investimentos e manutenção. Colorado Big Thompson,  canal nos EUA, construído em 1938 ligando o rio Colorado ao rio Big Thompson. Apresentou problemas de conflitos sobre o direito das águas entre estados de fronteira e problemas técnicos de introdução de poluentes  e outros contaminantes nos reservatórios da bacia receptora.
  5. O estado da arte- Aponta para a experiência de Israel (Dov Sitton, Desarollo de lãs fuentes hídricas), onde abandonaram o transporte de água por meio de canais pelas tubulações de alta pressão permitindo o abastecimento uniforme e ininterrupto em lugares distantes. A alta pressão torna possível irrigar por aspersores em lugar da irrigação por inundação.  Incorporação de tanques de concreto e dos depósitos abertos para constante abastecimento de água. A água é bombeada a noite onde a energia é mais barata.
  6. Análise Comparativa- Vantagens do modelo israelense - Evita-se a salinização, poluição e as perdas. Uniformiza-se a distribuição, chegando água para todos até o final da linha, permitindo melhor gerenciamento para uso humano e animal, irrigação e industrial ( MAIS UMA CONVERSA FIADA). Localiza-se o impacto ambiental no caso do São Francisco às margens da bacia nos últimos 15% do percurso do rio até o mar. As águas serão canalizadas para os polos de consumo(CONSUMIR=GASTAR=USAR=DESTRUIR) humano, podendo-se fazer derivações para regiões propicias à agricultura irrigada.
  7. Revitalização-É preciso lembrar que viemos acordar para o problema do racional, ou seja, a otimização do uso das águas do São Francisco quando 75% já estavam comprometidos  na geração de energia e a vazão diminuída pelo uso predatório do manancial, suas matas ciliares( E DOS AFLUENTES). Há quanto tempo se clama pelo socorro ao velho Chico? Estamos jogando um fardo pesado ao seu combalido ecossistema, quando apresenta sinais evidentes de exaustão. É preciso aplicar uma terapia intensiva de revitalização antes que aconteça o inevitável. Combater o desmatamento para a fabricação do carvão vegetal usado na fabricação do ferro guza. Restituir-lhe suas matas ciliares para barrar seu assoreamento. Revitalizar seus afluentes, alguns já morreram. O projeto São Francisco prevê a construção de barragens nos seus afluentes em Minas Gerais a fim de regularizar suas vasões e gerar energia. A possibilidade da interligação das bacias do São Francisco e do rio Tocantins é uma necessidade evidente, e fica claro que a vazão do São Francisco não é suficiente para abastecer o consumo humano irrigação e indústria de todo o Nordeste, para um futuro desenvolvimento dessa região. João Suassuna pesquisador da FUNDAJ aponta para a falha tectônica no estado de Tocantins nas lagoas de Jalapão e Veredão como uma possível local para transposição do Tocantins para o rio São Francisco.
8.      Panorama Global-A água doce é um bem escasso no mundo( NO RSF ALÉM DA CONTAMINAÇÃO DO LIXO, ESGOTOS, CADA LITRO TEM DE 9 GRAMAS DE ARGILA POR CONTA DA AGRICULTURA) do total da água 97 %  (??????) estão nos oceanos, 2% nas calotas polares e 1% da água doce nem toda é  potável , há quem estime  que O Brasil detém 12% da água doce disponível  no mundo, sendo 3% no nordeste e 80% na região amazônica onde está localizada apenas 5% da nossa população. MAS A ÁGUA DOCE DAS CHUVAS É A ÚNICA ÁGUA POTÁVEL DA TERRA; TODOS OS ANOS O BRASIL RECEBE UM VOLUME DE ÁGUA DAS CHUVAS QUE DAR PARA ABASTECER A HUMANIDADE DURANTE 113 ANOS; NÃO PRECISA DE TRATAMENTO FILTRAGEM; NÃO HÁ QUALQUER DISPÊNDIO DE ENERGIA PARA CAPTÁ-LA - BASTA ABRIR A BOCA, NO TEMPO DELA, NA DIREÇÃO DO CÉU;
          
"Em 2025 a maioria da população do planeta enfrentará condições de abastecimento
 fracas ou catastroficamente fracas".
9. Projeto de Integração Nacional  - Considerando que o problema da água, envolve  uma necessidade básica,  com a visão de um bem finito e precioso para a vida, ele deve ser encarado com a devida prioridade e competência, para isso, é necessário que se crie um órgão especifico com status de ministério para gerencia-lo -  um Ministério de Recursos Hídricos- que englobaria todas as instituições técnicas e científicas correlatas. ( CHEGA DE TANTOS MINISTÉRIOS: QUEM NÃO CONHECE O PROBLEMA NÃO CONHECE A SOLUÇÃO; A SECA NORDESTINA É CULTURAL; NADA A VER COM ESCASSEZ DE ÁGUA, ESCASSEZ DE CHUVAS)
O Brasil detém 12% da água doce do mundo  mal distribuída. ÁGUA DOCE, POTÁVEL, SÓ CAPTANDO-SE E ARMAZENANDO-SE DIRETAMENTE DAS NUVENS; SE A ÁGUA TEM CONTATO COM O CHÃO, OU PARTE DELE, VIRA LIXO. O desabastecimento não é um problema do Nordeste ele se faz notar nas grandes capitais (EM BELÉM, PARÁ, QUE JÁ FOI CHAMADA CAPITAL MUNDIAL DA ÁGUA DOCE, HOJE SÓ TEM LIXO-LÍQUIDO0 como é o caso  de São Paulo, é verdade que os problemas não são os mesmos do Nordeste, mas ha falta de planejamento e racionalização do uso dos recursos disponíveis. Hoje contamos com ferramentas poderosas (ENTENDA-SE DINHEIRO PÚBLICO NO RALO) para o planejamento o GPS o GIS e as imagens de satélite em 3D, que nos guiarão pelos caminhos das águas (BLÁ, BLÁ, BLÁ, ETC). A estratégia no país seria de mapear as depressões e depósitos subterrâneos (DEPÓSITO DE LIXO SUBTERRâNEO) para onde seriam direcionados todo o excesso (DE LIXO-LIQUIDO) de água (???????) das cheias e dos períodos de inverno, servindo de pulmões (POBRES DIABOS) para o abastecimento de água nos períodos secos.
10- Projeto setorial do Nordeste:  Além das transposições do São Francisco, Tocantins e outros estudos de viabilidade de interligações. Aprofundar os pequenos e médios açudes (UMA IDEIA DE JERICOS QUE JÁ TEM 200 ANOS) para diminuir o espelho d’água com a finalidade de minimizar  a evaporação e construir mais cisternas. A perfuração de poços (OUTRA IDEIA DE JERICOS coPIADA do USA) é um problema que merece uma abordagem mais realista, pois contrariando a visão de alguns que afirmam que o problema da água será resolvido pela perfuração de poços, temos de considerar que, 75% do semi­árido estão situados na formação geológica do cristalino, onde as vazões são geralmente baixas e as águas subterrâneas são muito duras, isto é, impróprias para o consumo humano, pela grande concentração de sais dissolvidos(SAL, SAL) necessitando passar por um processo de dessalinização (NÃO FUNCIONA). Estes poços podem ser utilizados em locais de baixo consumo. Os outros 30% do semiárido estão situados na formação sedimentar, aí então, poderemos ter boas chances na exploração das águas subterrâneas Como vemos o projeto das águas é muito mais complexo do que a transposição do rio São Francisco, uma vez que, a mesma não vai abranger todo o Nordeste. É preciso planejar para o futuro, criar um sistema integrado competente de distribuição e uso racional dos nossos recursos hídricos, sem interesses paroquiais e que funcione em beneficio de todos, dirigido por técnicos experientes, sem vinculação eleitoral(  NO ANO 2.017 ESTAS BESTAS QUE TIVERAM ESSA IDEIA ESTARÃO COM AS CABEÇAS Á PRêMIO - QUEM VIVER, VERÁ);