sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Potengi, o rio grande do Norte.
Rio Potengi, RN, a 76 km da foz; o leito é um banco de areia com até 20 m de espessura, com largura (do rio) de cerca de 100m, material arrastado das partes altas do terreno, principalmente depois que a civilização???? ocupou essa área, lá pelo Século XVII para criar gado bovino e plantar(nas partes altas) lavoura de subsistência durante o período das chuvas, por ano; milho, feijão macassar, mandioca, macaxeira, batata doce, removendo a terra, e consequentemente a água corrente(por gravidade) das chuvas levando a terra (na erosão) para assorear o rio; Na fotografia, no meio do rio, uma algaroba com 1,5m de altura, mostrando 2 condições estranhas: 1) nasceu depois da última enchente do rio que aconteceu há 14 meses; 2) o leito do rio é areia lavada desprovida de nutrientes minerais; O lençol subterrâneo de água no leito desse rio ocupa toda espessura do lençol de areia; é ligeiramente salobra, podendo ser empregada satisfatoriamente no plantio de capins, nas duas várzeas laterais do rio, e várias fruteiras são adaptadas à essa água salobra; O Potengi, classificado como rio temporário, na realidade é rio MORTO; É temporário quando durante o ano, todos os anos, tem água corrente no seu leito, durante a estação das chuvas; é rio morto quando passam-se 3 anos ou mais sem ter água corrente no o leito; Os índios que habitavam essa área dispunham de água para beber, tomar banho, pescar(nos poços no leito do rio) o ano todo, todos os anos; Mesmo no ano de El ñino, 300L/m² de água das chuvas, havia um filete de água corrente, o ano todo, por conta dos inúmeros olhos d`água que existiam nas cabeceiras (Cerro-Corá-RN) e ao longo do percurso já que o rio nasce no sertão, mas atravessa o agreste (da foto) e a faixa de zona da mata - Macaíba e São Gonçalo do Amarante, com ofertas de chuvas diferentes em intensidade e períodos;
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