Transposição de 2% da água
do rio São Francisco para 10% do semiárido NE; o projeto da “torre de babel” da
Babilônia se repete no BR.
(Transcrito de alguma página, entre tantas outras que tratam dessa
mentira científica na Internet); Este assunto é muito importante para todo o Brasil já que essa COISA vem sendo executada desde o Governo Lula, e continua o desperdício de dinheiro público no atual governo (Dilma).
No compromisso com a verdade científica, vamos comentar cada item ou parágrafo desta reportagem extraída da internet, em letras maiúsculas
A ideia da transposição vem desde 1886, proposta pelo engenheiro Tristão
Alencar de Lima, abandonada por dificuldade técnicas a elevação das águas para
transpor a chapada do Araripe. EM 1.886 A VAZÃO DE ÁGUA DO RSF ERA DE 3.200M³ POR SEGUNDO; HOJE, 1.500m³/segundo. O atual projeto constará de duas tomadas de água
para abastecer o eixo Norte para transportar água para o rio Brígida em
Pernambuco, E DE LÁ PARA O Jaguaribe no Ceará, Apodi e Piranhas-Açu no Rio Grande do Norte, e
Piranhas na Paraíba, TODOS TEMPORÁRIOS OU SECOS. No Eixo leste a captação será na barragem de Itaparica
para levar água para as bacias do rio Moxotó em Pernambuco e Rio Paraíba
na Paraíba. TOMADAS DE ÁGUA A MAIS DE 500KM DA FOZ DO RSF. Haverá a possibilidade de transportar água para o
agreste pernambucano em mais uma modificação do projeto inicial, proposta pelo
governo de Pernambuco, podendo levar essa água a regiões de solo fértil (E SECO?) do Semiárido
pernambucano. A área utilizada será de 750 km²(NO PAPEL) alcançando 34 municípios
do Nordeste Setentrional, canais, barragens de regulação, estações elevatórias,
usinas hidroelétricas, obras de drenagem, redes de distribuição de energia
elétrica, instalações de bombeamento, 591 km de canais (ABERTOS,c om evaporação e sujeira) 30 km de aquedutos, 22
km de túneis, 25 reservatórios, 5 km de adutoras, com previsão de 18 anos para
terminar. A primeira fase terminará em quatro anos e cada modulo será
implantado quando a demanda suplante 50% da vazão de projeto.
O que nos preocupa nesse projeto é :
- O uso de canais- A adoção do
uso de canais nos países pioneiros, no uso da irrigação como a Índia e a
China, hoje estão as voltas com problemas do uso racional das águas,
promovendo projetos que incluem retificação e revestimento dos
canais para diminuir as perdas com infiltração que aumenta 3,5 vezes em
terrenos de aluvião.
- Perda total de água- No
Projeto São Francisco estimou-se as perdas em percentuais muito baixos de
4% (UMA FARSA) sabendo-se que na região Nordeste as perdas por evapotranspiração alcançam
níveis muito altos de 2000 mm ano além das perdas por infiltração nas
bacias dos rios perenizados. A quantidade de água que vai entrar numa
ponta em que condições de qualidade e volume chegará á outra ponta em um
sistema aberto?
- Poluição- Os nossos rios e
barragens se transformaram em verdadeiras cloacas a qualidade da água( O RIO SÃO FRANCISCO RECEBE DAS CIDADES E VILAS RIBEIRINHAS UM VOLUME DE ESGOTOS E LIXO SÓLIDO QUE CHEGA A 1/8 DA VAZÃO NO TEMPO DA SECA DO RIO) que
chega às estações de tratamento (NÃO HÁ TRATAMENTO) tem piorado principalmente nos períodos de
estiagem. Como se vai cuidar das águas através de canais e rios
perenizados? Será que a tradição mundial vai desaparecer no
nosso projeto de transposição? Dados da ONU dizem que nos países de
terceiro mundo cada dez litros de água jogadas no rio 9 são de esgotos não
tratados e metade dos rios no mundo estão poluídos.
- Burocratização- Em um
projeto dessa magnitude multidisciplinar os executores usaram consultorias
ignorando as comunidades científicas e tecnológicas do país e do
estrangeiro( NO BRASIL é UM BANDO DE MALUCOS, sem meta, sem rumo na obra) que não estão fazendo a China e a Índia. Aqui existem
universidades e instituições com recursos humanos e laboratórios nas áreas
de Geoprocessamento, Geomorfologia, Geologia, processamento de dados,
Engenharia Civil, irrigação piscicultura e outros. Ignorou a experiência
de outros países que usaram modelos semelhantes como: O aqueduto Tjao
Segura na Espanha- O projeto não conseguiu o objetivo principal e induziu
uma demanda maior de água, necessitando novos projetos de transposição a
serem construídos. Apresentou problemas de salinização nos solos
irrigados(TODA AGRICULTURA IRRIGADA JUNTO AO RSF HÁ MAIS DE 10 ANOS CRIOU SALITRE NO SOLO, SAL NA ÁGUA) Projeto Chavimochic no Peru- Retira água no rio Santa, com uma
vazão média de 130 m³/s nos canais e adutoras. Existem graves problemas de
salinização do solo e de manejo da irrigação, pois não foi elaborado um
plano de irrigação e cultivo na região, como é o caso do nosso projeto não
existem planos de irrigação. Problemas financeiros de auto sustentação, a
tarifa paga não é suficiente para a amortização dos investimentos e
manutenção. Colorado Big Thompson, canal nos EUA, construído em
1938 ligando o rio Colorado ao rio Big Thompson. Apresentou problemas de
conflitos sobre o direito das águas entre estados de fronteira e problemas
técnicos de introdução de poluentes e outros contaminantes nos
reservatórios da bacia receptora.
- O estado da arte- Aponta
para a experiência de Israel (Dov Sitton, Desarollo de lãs fuentes
hídricas), onde abandonaram o transporte de água por meio de canais pelas
tubulações de alta pressão permitindo o abastecimento uniforme e
ininterrupto em lugares distantes. A alta pressão torna possível irrigar
por aspersores em lugar da irrigação por
inundação. Incorporação de tanques de concreto e dos depósitos
abertos para constante abastecimento de água. A água é bombeada a noite
onde a energia é mais barata.
- Análise Comparativa-
Vantagens do modelo israelense - Evita-se a salinização, poluição e as
perdas. Uniformiza-se a distribuição, chegando água para todos até o final
da linha, permitindo melhor gerenciamento para uso humano e animal, irrigação
e industrial ( MAIS UMA CONVERSA FIADA). Localiza-se o impacto ambiental no caso do São Francisco às
margens da bacia nos últimos 15% do percurso do rio até o mar. As águas
serão canalizadas para os polos de consumo(CONSUMIR=GASTAR=USAR=DESTRUIR) humano, podendo-se fazer
derivações para regiões propicias à agricultura irrigada.
- Revitalização-É preciso
lembrar que viemos acordar para o problema do racional, ou seja, a
otimização do uso das águas do São Francisco quando 75% já estavam
comprometidos na geração de energia
e a vazão diminuída pelo uso predatório do manancial, suas matas ciliares( E DOS AFLUENTES). Há quanto tempo se clama pelo socorro ao velho Chico? Estamos jogando um
fardo pesado ao seu combalido ecossistema, quando apresenta sinais
evidentes de exaustão. É preciso aplicar uma terapia intensiva de
revitalização antes que aconteça o inevitável. Combater o desmatamento
para a fabricação do carvão vegetal usado na fabricação do ferro guza.
Restituir-lhe suas matas ciliares para barrar seu assoreamento.
Revitalizar seus afluentes, alguns já morreram. O projeto São Francisco
prevê a construção de barragens nos seus afluentes em Minas Gerais a fim
de regularizar suas vasões e gerar energia. A possibilidade da
interligação das bacias do São Francisco e do rio Tocantins é uma
necessidade evidente, e fica claro que a vazão do São Francisco não é
suficiente para abastecer o consumo humano irrigação e indústria de todo o
Nordeste, para um futuro desenvolvimento dessa região. João Suassuna
pesquisador da FUNDAJ aponta para a falha tectônica no estado de Tocantins
nas lagoas de Jalapão e Veredão como uma possível local para transposição
do Tocantins para o rio São Francisco.
8. Panorama Global-A
água doce é um bem escasso no mundo( NO RSF ALÉM DA CONTAMINAÇÃO DO LIXO, ESGOTOS, CADA LITRO TEM DE 9 GRAMAS DE ARGILA POR CONTA DA AGRICULTURA) do total da água 97
% (??????) estão nos oceanos, 2% nas calotas polares e 1% da água doce nem toda é potável , há quem estime que O Brasil detém 12% da água doce disponível no
mundo, sendo 3% no nordeste e 80% na região amazônica onde está localizada
apenas 5% da nossa população. MAS A ÁGUA DOCE DAS CHUVAS É A ÚNICA ÁGUA POTÁVEL DA TERRA; TODOS OS ANOS O BRASIL RECEBE UM VOLUME DE ÁGUA DAS CHUVAS QUE DAR PARA ABASTECER A HUMANIDADE DURANTE 113 ANOS; NÃO PRECISA DE TRATAMENTO FILTRAGEM; NÃO HÁ QUALQUER DISPÊNDIO DE ENERGIA PARA CAPTÁ-LA - BASTA ABRIR A BOCA, NO TEMPO DELA, NA DIREÇÃO DO CÉU;
"Em 2025 a maioria da população do planeta enfrentará condições de
abastecimento
fracas ou catastroficamente fracas".
9. Projeto de Integração Nacional - Considerando que o problema da água, envolve uma
necessidade básica, com a visão de um bem finito e precioso para a
vida, ele deve ser encarado com a devida prioridade e competência, para isso, é
necessário que se crie um órgão especifico com status de ministério para
gerencia-lo - um Ministério de Recursos
Hídricos- que englobaria todas as instituições técnicas e científicas
correlatas. ( CHEGA DE TANTOS MINISTÉRIOS: QUEM NÃO CONHECE O PROBLEMA NÃO CONHECE A SOLUÇÃO; A SECA NORDESTINA É CULTURAL; NADA A VER COM ESCASSEZ DE ÁGUA, ESCASSEZ DE CHUVAS)
O Brasil detém 12% da água doce do mundo mal distribuída. ÁGUA DOCE, POTÁVEL, SÓ CAPTANDO-SE E ARMAZENANDO-SE DIRETAMENTE DAS NUVENS; SE A ÁGUA TEM CONTATO COM O CHÃO, OU PARTE DELE, VIRA LIXO. O
desabastecimento não é um problema do Nordeste ele se faz notar nas grandes
capitais (EM BELÉM, PARÁ, QUE JÁ FOI CHAMADA CAPITAL MUNDIAL DA ÁGUA DOCE, HOJE SÓ TEM LIXO-LÍQUIDO0 como é o caso de São Paulo, é verdade que os problemas não
são os mesmos do Nordeste, mas ha falta de planejamento e racionalização do uso
dos recursos disponíveis. Hoje contamos com ferramentas poderosas (ENTENDA-SE DINHEIRO PÚBLICO NO RALO) para o
planejamento o GPS o GIS e as imagens de satélite em 3D, que nos guiarão pelos
caminhos das águas (BLÁ, BLÁ, BLÁ, ETC). A estratégia no país seria de mapear as depressões e
depósitos subterrâneos (DEPÓSITO DE LIXO SUBTERRâNEO) para onde seriam direcionados todo o excesso (DE LIXO-LIQUIDO) de água (???????) das cheias e dos períodos de inverno, servindo de pulmões (POBRES DIABOS) para o abastecimento
de água nos períodos secos.
10- Projeto setorial do Nordeste:
Além das transposições do São Francisco, Tocantins e outros estudos de
viabilidade de interligações. Aprofundar os pequenos e médios açudes (UMA IDEIA DE JERICOS QUE JÁ TEM 200 ANOS) para
diminuir o espelho d’água com a finalidade de minimizar a evaporação
e construir mais cisternas. A perfuração de poços (OUTRA IDEIA DE JERICOS coPIADA do USA) é um problema que merece uma
abordagem mais realista, pois contrariando a visão de alguns que afirmam que o
problema da água será resolvido pela perfuração de poços, temos de considerar
que, 75% do semiárido estão situados na formação geológica do cristalino, onde
as vazões são geralmente baixas e as águas subterrâneas são muito duras, isto
é, impróprias para o consumo humano, pela grande concentração de sais
dissolvidos(SAL, SAL) necessitando passar por um processo de dessalinização (NÃO FUNCIONA). Estes poços
podem ser utilizados em locais de baixo consumo. Os outros 30% do semiárido
estão situados na formação sedimentar, aí então, poderemos ter boas chances na
exploração das águas subterrâneas Como vemos o projeto das águas é muito mais
complexo do que a transposição do rio São Francisco, uma vez que, a mesma não
vai abranger todo o Nordeste. É preciso planejar para o futuro, criar um
sistema integrado competente de distribuição e uso racional dos nossos
recursos hídricos, sem interesses paroquiais e que funcione em beneficio de
todos, dirigido por técnicos experientes, sem vinculação eleitoral( NO ANO 2.017 ESTAS BESTAS QUE TIVERAM ESSA IDEIA ESTARÃO COM AS CABEÇAS Á PRêMIO - QUEM VIVER, VERÁ);
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