quinta-feira, 2 de maio de 2013

Educação ambiental.

Tronco de árvore cortada para lenha, ou para produção de carvão, na área teoricamente estipulada nos assentamentos do INCRA como preservação; Na realidade a produção de carvão vegetal, e extração de lenha para se queimar nos fornos de padarias e olarias (cerâmicas)é a ÚNICA renda dos assentados do INCRA no semiárido NE, durante o verão de 8 a 11 meses por ano; depois de desmatar seus lotes de terras, patrocinado financeiramente pelo INCRA (recebe recursos específicos para isto), os assentados terão de extrair a lenha e estacas de cerca para vender, da área preservada, até a extinção completa da madeira de valor comercial; algumas árvores, como a jurema da fotografia brotam, criando novos ramos, mas o desenvolvimento dos galhos vai depender da oferta de chuvas para a qual a planta está adaptada (escolheu o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas), que no semiárido NE é de (média) 400L/m²/ano; De agosto de 2.011 a janeiro (futuro) de 2.014, cerca de 850 dias, o semiárido, nesta área do agreste RN, terá recebido 320 litros de água das chuvas por metro quadrado; em consequência aumenta  a temperatura, e a evaporação da água do solo, dos corpos de animais, nos açudes; as árvores cortadas não brotarão, as sementes das plantas, enterradas  naturalmente no chão serão danificadas pelo calor do Sol e por falta de umidade durante tanto tempo; Está equacionada (e caracterizada) uma condição de DESERTIFICAÇÃO.

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