quarta-feira, 1 de maio de 2013
Educação ambiental.
Nesta fotografia mostramos uma salina, cloreto de sódio, no rio Camaragibe, produto da agricultura praticada ao longo do tempo nas várzeas desse rio, mas principalmente por conta do cultivo de cana-de-açúcar com adubo químico e outros elementos nas terras de Lagoa Nova, durante cerca de 15 anos; o açude Lagoa Nova tem água salgada por conta de 2 saís: nitrato e cloreto de sódio. esses sais vem se acumulando no leito do açude ao longo de 70 anos, e como se trata de elemento químico pesado, a tendência é assentar no leito do açude, já que durante 10 meses por ano é água está parada; se as chuvas não são suficientes para o açude tomar água, no caso de ofertas de chuvas de até 300L/m²/ano, o volume de água diminui, aumenta a porcentagem de sal na água; se chove 500mm/ano, o açude toma água, mas não sangra; de modo que o sal permanece no açude; em 1.984 o semiárido NE recebeu a maior oferta de chuvas do Século; a parede de terra do açude Lagoa Nova quase vai embora por que o sangradouro não dava vencimento à vazão de água que entrava na represa; por mais de 120 dias o açude sangrou ininterruptamente; assim 80% do sal acumulado no açude foi levado na sangria para o rio Camaragibe, salinizando ainda mais as várzeas; logo abaixo do açude Lagoa Nova há outro açude no rio Camaragibe, na localidade Bancos, que até 1.984 tinha água doce, e foi, a partir de então salinizado.A salina da fotografia está a 6km abaixo do açude Lagoa Nova.
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