quinta-feira, 13 de junho de 2013

Educação ambiental.

O agricultor em uma de suas principais atividades - envenenando o solo, a água, o AR, e a si mesmo; Aqui no semiárido, em 2.013, mas isto acontece em todo o Brasil; nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste o VENENO já vai na semente plantada, e depois pulverizado mecanicamente, até em aviões que dão rasantes distribuindo veneno GERAL na área plantada; é IMPOSSÍVEL que o veneno colocado diretamente na planta não vá para a água, para o solo, para o AR; que não contamine diretamente o operador, e a fauna; isto tudo para matar apenas um animal - o inseto lagarta; mas também se usa veneno para matar formigas, gafanhotos; Tudo o que mata microrganismos e insetos mata também a gente, é só uma questão de dose e/ou de tempo; dizer que esse veneno é inofensivo às pessoas é estupidez a toda prova; a planta, lavoura, no caso milho e feijão da fotografia, é um ser vivo, e no seu corpo circula intermitentemente a seiva constituída de água e nutrientes minerais coletados do chão, pelas raízes, mas também circulam os 4 gases da atmosfera que compõem 96% dos corpos vivos; a atmosfera é muito dinâmica com seus elementos - Luz Solar, ventos, chuvas, movimentos ascendentes e descendentes do ar; esse veneno não mata apenas quem está com os pés no terreno desta área da fotografia; o aparecimento de insetos que comem a lavoura obedece às agressões ambientais seculares que têm tudo a ver om o desmatamento incondicional na área; com as primeiras chuvas do ano o Homem planta sua lavoura, ao mesmo tempo que as plantas nativas, vegetação secundária, botam folhas verdes, alimentos da fauna herbívora, no caso, a maioria dos insetos; os insetos, lagartas e formigas buscam a lavoura do Homem para comer, já que o milho e o feijão plantados, nascem em até 8 dias, massa orgânica tenra, saborosa, nutritiva, cardápio diferente, preferente por esses insetos (citados); Com as chuvas a massa orgânica vegetal, flora e lavoura, aumenta em até 6 vezes a massa orgânica vegetal que existia antes das chuvas; e consequentemente aumenta a fauna, no caso os insetos que tem vida curta - nascem e morrem demasiadamente em poucos dias de vida; Mas no semiárido NE, que passa até 11 meses sem chuvas, desfavorável á geração de vida, parece que as pragas da lavoura são mais variada e numerosa no tempo das chuvas do que em outras áreas do Brasil, o que é reforçado pelo fato de que os insetos se aproveitam dos grandes intervalos entre as chuvas no semiárido, lembrando que durante a chuva a borboleta não voa, a lagarta não come, a formiga não anda; com uma chuva de 10mm - 10L/m² em 2 horas, a maioria dos insetos morre. Agricultura sadia, sem veneno, sem agressões ambientais, no NE, teria de obedecer a uma nova REGRA - Reforma ambiental: captar e armazenar água doce das chuvas, dentro ou junto do roçado, no tempo da estação chuvosa, para fazer agricultura no verão (que pode durar 11 meses e 3 colheitas) que não tem pragas de insetos, e poucas doenças causadas por microrganismos nas plantas; para se fazer agricultura e pecuária eficiente, eficazes, no semiárido NE,  É preciso tomar essa atitude JÁ.

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