sábado, 8 de junho de 2013

Educação ambiental.

Olhando-se esse aglomerado de habitações humanas de alvenaria na caatinga do sertão, vendo-se postes da eletrificação, a imagem de progresso que fica é contrastante com as informações que se tem dessa área inóspita, seca, quente, em processo de desertificação (escassez de vida), e por isso com baixa densidade demográfica; todo aglomerado humano subtende a existência de água doce para o abastecimento urbano, e alguma fonte de riqueza mineral para a renda, cultivo ou extrativo de elementos vegetais, ou criação de animais que fornecem carne, mel, leite, peles, ovos; com base na condicionantes para o estabelecimento seguro, o Homem sempre esteve junto dos rios; assim foi na colonização do sertão RN, e foi também a preocupação dos índios tapuias (ou janduís) que habitaram o sertão banhado pelo rio Açu e seus afluentes nos municípios de Açu, Angicos, São Rafael, Jucurutu, Santana do Matos, e no Seridó; A ocupação pelos índios, durante milhares de anos, tinha o rio como fundamental para a ocupação; os rios eram temporários que significa dizer que todos os anos havia, na época das chuvas, água  DOCE corrente no leito do rio, e no verão havia água salobra para cacimbas na areia do leito do rio; Para os colonizadores entraram outros recursos naturais na escolha da área do sertão, para se morar.

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