A ÁGUA
NA REGIÃO NORDESTE BRASILEIRO.
A
água no Planeta Terra é parte da Vida também no Nordeste Brasileiro.
Eis o
problema, eis a solução!
Só
assim o nordeste tem jeito e pode dá certo.
Mas, como, quando e por que.
A Terra tem 4,6 bilhões de anos, mas
durante o primeiro bilhão de anos não havia água. Havia os gases,
inclusive o hidrogênio e o oxigênio que compõem a água H2O.
De acordo com a Palavra de Deus os elementos
da vida são os 4 ELEMENTOS DA NATUREZA. 1º Elemento da Natureza – Gn 1,3 - energia luminosa e calorífica do
Sol, a mais de 5 bilhões de anos; 2°
Elemento da Natureza – Gn 1,7 – Atmosfera com água em forma de vapor, 12 gases
incluindo o hidrogênio e o oxigênio, e as moléculas de ligação de valência
composta de 2 ou 3 gases, a 3,6 bilhões de anos; 3º Elemento da Natureza – Gn
1,11 e 12 – terra, solo que gera vida
microscópica, microrganismos algas, fungos e bactérias, a 3 bilhões de anos; 4º Elemento da
Natureza – Gn 2,5 – chuvas – ÀGUA NO ESTADO LÍQUIDO, a 2,5 bilhões de anos.
A Terra não é o planeta água; em 80% do corpo
da Terra a temperatura ambiental é acima de 500 graus centígrados onde é
impossível haver água. Além disto, o volume do corpo da Terra é mais de 700
vezes maior do que o volume de água contida na Terra. A água é aparente na
superfície da Terra e na atmosfera; a água subterrânea na crosta terrestre é
insignificante.
Toda água da Terra já foi água doce,
inclusive no Oceano, porque essa água
vem das chuvas e água da chuva não tem sal; o sal é da terra, o sal é do chão,
enquanto que a molécula de água H2O foi montada na atmosfera. Toda
água que tem contato com o chão tem sal, tem outros minerais, tem matéria
orgânica, tem lixo, onde a água é apenas substrato e solvente, mas quando evapora para a atmosfera
esse lixo fica naturalmente no chão.
Existe a vida de água doce nas terras emersas
e a vida de água salgada nos Oceanos e mares; uma não sobrevive no ambiente da
outra; 97,3% da água da Terra são salgadas nos oceanos, nos mares, nos desertos
secos e semiáridos das terras emersas. A água salgada cobre 71% da superfície
da Terra; fora dos oceanos e mares onde tiver água salgada a vida animal e
vegetal não tem vez; é o caso do semiárido nordestino que tem água salgada nos
açudes, barragens e tem água subterrânea salgada, um sinal de desertificação,
ou seja, escassez de vida. 77,2º da água doce da terra estão no estado sólido,
ou seja, gelo e neve nas calotas e geleiras e devem se incorporar à água
salgada dos oceanos quando a temperatura na terra subir 3 graus centígrados,
quando o volume de água doce que hoje é 2,7% da água da terra será reduzido
a menos de 1% e conseqüentemente a vida
animal e vegetal nas terras emersas será reduzida a 60% do que há hoje,
inclusive a humanidade será reduzida em 40% do efetivo de hoje, porque o homem
é um ser vivo de água doce: come, bebe e respira água doce.
Os vegetais e animais escolhem o lugar para
nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis
atmosféricas; as variáveis atmosféricas da água dependem dos outros 3 elementos
da Natureza por que os 4 elementos da natureza são interdependentes. Vejamos as
variáveis atmosféricas da água: são 3 estados – sólido, líquido e gasoso; são
três estágios – evaporação, condensação e chuvas; tem 3 fases – água doce, água
salobra, água salgada. Tem também os condicionamentos da água – água corrente
no chão nos rios, riachos; água de superfície livre armazenada nos lagos,
açudes, barragens; água armazenada subterrânea; umidade do ar; umidade do chão;
água nos corpos de animais e vegetais, tudo isto compondo um CICLO obediente as
leis físicas da natureza, ciência exata.
Não
existe, naturalmente, vida animal e vegetal na água nos estados sólido e
gasoso, e também não há nos estágios condensação, evaporação e chuvas, mas
existem microrganismos em todas as variáveis atmosféricas e condicionamentos
da água, inclusive na água da atmosfera. A água na região Nordeste: o que a
geografia classifica hoje de Nordeste é um ponto subcolateral entre os pontos
colaterais norte e leste, que física e biologicamente é absolutamente
heterogênea, com pouco mais de 1,5 milhões de quilômetros quadrados dividida em
várias sub-regiões individualizadas física e biologicamente. Quais são essas
sub-regiões: nordeste amazônico com 350.000km² com 80% no Maranhão e 20% no
Piauí, oferta de chuvas acima de 2.000 litros/m² ao ano; Sul da Bahia com
190.000km² com oferta de chuvas de 2.000 litros/m² ao ano; zona da mata
nordestina RN-PB-PE-AL-SE-BA com 90.000km² com oferta de chuvas acima de 1.500
litros/m² ao ano; sertão de caatingas com 500.000km² onde a oferta de chuvas
varia de 300 a
1.000 litros/m² ao ano; litoral com 40.000km²; agreste entre a zona da mata e o
sertão com 50.000km²; e os 280.000km² restantes são os brejos de baixadas e de
altitudes que existem nos 9 estados do nordeste, área com solo e vegetação de
cerrado.
O que é sertão? Sertão significa lugar longe
do Mar, lugar afastado do litoral. Por esta definição 95% do território
brasileiro seria sertão. Para os colonizadores portugueses do RGN Macaíba, que
está a 18 km
do Mar, seria sertão. Na prática, hoje, o sertão está a 100 km do Mar. O que é
sertão nordestino? É a área do nordeste que tem caatinga. E o que é caatinga? É
uma palavra indígena que significa clareira, onde as plantas estão muito
dispersas e não passam de 3
metros de altura, quando adultas. A caatinga é o semiárido
natural do nordeste, e é semiárido porque não tem solo de sedimentação para
armazenar água das chuvas e para manter as plantas no verão de 8 meses, e não
por escassez de chuvas. A parte externa do terreno da caatinga é o subsolo
rígido coberto de lajedos ou pedras miúdas, cortantes, irregulares que indicam
pluviosidade de até 1.000mm ao ano, nos últimos 10 mil anos.
A
caatinga do índio é conhecida pela comunidade científica brasileira como
tabuleiro do sertão, o que é um erro já que a caatinga é ligeiramente ondulada.
As caatingas são separadas uma das outras por rios e riachos temporários; por
área de solo e vegetação nativos de cerrado; pelas bases das modestas serras e
serrotes; a área de uma caatinga varia de 2 km² a 8 km² que numa fotografia
aérea se assemelha a uma colcha de retalhos. O terreno da caatinga é
impermeável à água das chuvas, infiltrando-se 3% da água das chuvas
precipitadas; o terreno da caatinga é rico em nutrientes minerais, porém
impenetrável pelas raízes das árvores. Algumas plantas típicas da caatinga: os
arbustos marmeleiro, velame, mufumbo, pereiro; várias gramíneas quando chove, e
os cactos xiquexique, palmatória, coroa-de-frade, macambira, plantas que só
nascem em cima de pedras ou em terreno raso; o cardeiro ou mandacaru e o
facheiro só nascem onde tem solo de sedimentação. A jurema chega a 3 metros de altura na
caatinga e chega a 10
metros de altura no cerrado do sertão, sendo o mesmo
índice de chuvas. O sertão nordestino de 500.000km² tem 250.000km² de caatinga
nos Estados do PI-CE-RN-PB-AL-SE-BA.
O
Maranhão não tem caatinga, mas tem sertão. O sertão nordestino tem caatingas,
cerrados, vales, centenas de modestas serras e centenas de rios temporários com
suas várzeas. A grande quantidade de rios do sertão não é devido ao volume de
chuvas, mas sim devido à impermeabilidade do terreno da caatinga. As serras são
modestas elevações que tem solo e vegetação de cerrado e terreno com vegetação
de caatinga. Até final do Século XIX a oferta de chuvas no sertão ERA de 600 a 800mm ao ano, 3 a 5 anos seguidos, período
intercalado por um ano de El Ñino com 200 a 300mm de chuvas ao ano.Os 600 a 800mm de chuvas
aconteciam em estação de 4 a
5 meses, mas no tempo de El Ñino as chuvas se precipitam em período de 60 a 75 dias do ano. 800mm de
chuvas é uma das maiores ofertas de chuvas no Planeta Terra.
Em
nenhum outro semiárido chove mais que 500mm ao ano; nos desertos secos chove
até 300mm ao ano. O porte e a variedade
de espécies da fauna da caatinga são proporcionais à modesta flora. As plantas
da caatinga nascem nas outras áreas do sertão, mas as plantas dessas áreas não
nascem na caatinga. Exemplo de plantas que não nascem na caatinga: cumaru,
mulungu, umburana, angico, aroeira, feijão bravo, caibreira, oiticica,
catingueira, juazeiro, Etc. Por causa da degradação ambiental com a eliminação
de 85% da vegetação nativa e eliminação de 70% do solo agrícola o clima no
nordeste foi alterado nos últimos 100 anos, mudando todas as variáveis
atmosféricas dos 4 Elementos da Natureza: temperatura e pressão atmosféricas,
incidência e reflexão da Luz solar, direção e intensidade dos ventos, mudança
na umidade do ar e umidade do chão e consequentemente a oferta de chuvas foi
reduzida em 40%, aumentando o semiárido para 1.000.000km².
O
nordeste produz hoje menos de 30% do alimento que consome e tem mais de 20
milhões de nordestinos que recebe, cada indivíduo, menos de 1.000 calorias na
refeição diária, o que lhe atrofia o corpo, a mente e o espírito, favorecendo o
aparecimento de doenças, principalmente aquelas veiculadas na água de beber
captada no telhado sujo das casas, ou no liquido que tem cor, cheiro e sabor de
lixo e veneno acumulada nos açudes, nas barragens, nos barreiros e subterrânea.
Mas ainda não é o apocalipse: o nordeste
ainda tem jeito e pode dá certo.
A seca
e a fome no nordeste são frutos do analfabetismo científico brasileiro; para
entender esta minha afirmativa verdadeira acompanhe o meu raciocínio lógico,
evidente. Hoje o semiárido recebe em média 400 litros de água das
chuvas por metro quadrado ao ano, mas 80% dessa água vão imediatamente para o
Mar; 3% se infiltram no chão impermeabilizado pelo fogo das queimadas,
coivaras; 4% ficam nos corpos de animais e vegetais e os 13% restantes ficam
nos açudes, nas barragens, nos barreiros, nas lagoas, água ruim, doente.
A água das chuvas é a mais pura da Terra; é
água de graça e vêm todos os anos no nordeste, de janeiro a janeiro; nessa água
não tem minerais, não tem matéria orgânica, não tem lixo, não tem veneno da
lavoura, não tem microrganismos anaeróbicos e têm 8 benefícios para a lavoura
que nenhuma outra água tem.
Quer saber quais são os benefícios?
Aprenda!
1) a chuva traz a reboque do ar atmosférico os 4 gases que compõem 96%
dos corpos de animais e vegetais, que são, o nitrogênio, principal nutriente
das plantas, a chuva traz 3%; traz 65% de oxigênio para a respiração aeróbica
de animais e respiração também de vegetais; traz 10% de hidrogênio e 18% de gás
carbônico; 2) a água da chuva umedece o chão por igual, o que é fundamental
para a lavoura; 3) a água da chuva lava o corpo da planta por inteiro
desobstruindo os poros para transpiração, respiração e fotossíntese; 4) o
oxigênio sacado do ar pelas chuvas inibe o desenvolvimento de doenças causadas
por microorganismos nas plantas; 5) durante a chuva a borboleta não voa, a
formiga não anda, a lagarta e o gafanhoto não comem; 6) a chuva controla a
umidade do ar adequando-o às necessidades das plantas e animais; 7) é a única
água que tem pH compatível com a vida animal e vegetal; 8 )é água doce
pura e portanto não precisa de filtragem
ou tratamento. A idéia é captar-se e armazenar-se de 2% a 5% da água das chuvas
precipitadas no semiárido, já que os outros 3 elementos naturais são
compatíveis com a vida em toda
plenitude. A água das chuvas é captada sem perda, sem fuga, sem contato com o
chão, nem com o telhado das casas, nem com o lajedo e não pode ser armazenada
em tanques de alvenaria e cimento, ou tanques de pedras; tem de ser água doce
limpa, pura.
O
volume de água captada é uma relação aritmética entre oferta média de chuvas, o
volume de água necessário para a produção de alimentos e abastecimento urbano,
o que nos indica qual a área de captação dessa água, e qual a capacidade
volumétrica das cisternas de armazenamento dessa água, lembrando que no semiárido
a média de água das chuvas precipitadas é de 400 litros por metro
quadrado ou 4.000m³ por hectare. Pesquisas no semiárido indicam que são 50 litros de água doce
por pessoa, ao dia, para o abastecimento doméstico e são 300 litros de água por
pessoa, ao dia, para se produzir 1.450 gramas de alimentos das 3 refeições
diárias, na produção de carnes, leite, ovos, mel de abelha, cereais,
hortaliças, legumes, tubérculos, frutas, glicose da cana-de-açúcar, café, Etc.
Em 500 anos de Brasil é a primeira vez que
surge uma ideia lógica, inteligente, simples, racional, eficiente, eficaz para
se extirpar a famigerada seca cultural nordestina.
Com a execução dessas ideias, toda cidade do semiárido
terá sua água doce pura para o abastecimento urbano nos 365 dias do ano, e todo
agricultor terá dentro do seu roçado água doce de primeira qualidade suficiente
para produzir agropecuária nos 12 meses do ano. Isto não é milagre, nem utopia;
é ciência exata da natureza ao alcance de todo ser racional. A agropecuária
praticada no nordeste nunca dá certo porque o homem do campo desconhece essas
leis naturais e o técnico agrícola
aprendeu tudo errado – é cego guiando cegos.
Vamos tomar como exemplo um município com
território de 300km² ou 30.000
hectares para calcularmos o volume de água necessário
para o abastecimento urbano e produção de alimentos de uma população de 9.000
habitantes, sabendo-se que são 350 litros de água por pessoa, ao dia.
Acompanhe os cálculos – 9.000Hx350Lx365D= 1.149.750m³ de água por ano. A área
de captação de água, admitindo-se que são 6.000m³ de água das chuvas
precipitadas por hectare, dividimos
1.149.750m³: 6.000m³= 192
hectares de terras para se captar esse volume de água;
acrescentemos 8 hectares
de terras para a construção das cisternas de armazenamento dessa água,
totalizando 200
hectares .
A massa de alimento utilizado por essa
população de 9.000 habitantes, por ano, obedece ao seguinte cálculo: 9.000hab.
X 1.450grs X 365dias= 4.763 toneladas de alimentos e para se produzir esse
alimento; vejamos o volume de água 9.000hab.300litros.365dias=985.500m³.
Pesquisa realizada no semiárido comprova que para a produção de alimentos nos
diversos solos arenosos e argilosos são, em média, 1.250 mililitros de água por
metro quadrado de área cultivada, ao dia. Calculemos o volume de água para a
produção de alimentos em um hectare: 10.000m² X1.250 ml X 365dias= 4.562m³. Se
eu divido os 985.500m³ por 4.562= 216 hectares para se produzir o alimento de
9.000 habitantes. Somando-se os 200 hectares para se captar a água com os 216 hectares para se
fazer agropecuária dar um total de 416 hectares ; se o território desse município
tem uma área de 30.000
hectares os 416 hectares representam menos de 2% do
município; as 4.763 toneladas de alimentos produzidos em 216 hectares são 22 toneladas por hectare.
Algumas culturas como o milho, o feijão
produzem com 90 dias, do plantio à colheita, o que significa 4 colheitas por
ano, e dividindo-se 22:4=5,5 toneladas de alimentos por hectare em cada
colheita; há culturas que produzem 100 toneladas de alimentos por hectare, ao ano.
Vimos que são 985.500m³ de água para se
produzir 4.763 toneladas de alimentos, o que significa 985.500: 4.763 = 207 m³ de água por tonelada
de alimentos ou 207
litros de água para se produzir um quilo de alimentos. A
pesquisa comprovou também que são 5 litros de água, por dia, para gerar e manter
um metro cúbico de massa vegetal; para se produzir um quilo de feijão macassar
são 45 litros
de água; para se produzir um quilo de arroz são 900 litros de água em 90
dias, do plantio à colheita. Um bosque de árvores com massa vegetal de 300m³
necessita de 300 X 5=
Durante o ano temos um período chuvoso no semiárido,
mas com intervalo entre duas chuvas de até 15 dias quando o solo perde muita
água por infiltração no chão e evaporação no ar, devendo-se fazer o suprimento
com a água captada e armazenada desde as primeiras chuvas do ano, mantendo o
solo úmido de acordo com a necessidade de cada lavoura, lembrando que o verão
pode durar 240 dias sem chuvas. Agora que temos água doce pura acolhida da
chuva devemos provocar uma chuva todos os dias durante o verão para a lavoura
gozar de todos os benefícios que somente a água doce da chuva tem; para
provocar essa chuva a água armazenada nas cisternas, junto ou dentro do roçado,
vai ser lançada no ar por um moto-bomba, a uma altura não inferior a 70 metros para trazer do
ar os 4 gases que compõem 96% do corpo da célula animal e vegetal. Uma das
vantagens de se fazer agricultura no verão do semiárido com água das chuvas é
que não tem pragas e não há doenças
A área de captação de água é preparada junto
da cidade, no caso do abastecimento urbano, e junto do roçado, no caso da
produção de alimentos; as cisternas de armazenamento dessa água são construídas
o mais próximo possível da área de captação da água das chuvas. A área de
captação de água é forrada com plástico somente durante o período chuvoso e as
cisternas de armazenamento são forradas e cobertas com plástico, mantidas assim
enquanto tiver água armazenada. Para evitar a EVAPORAÇÃO da água, a CISTERNA é
coberta com a mesma lona plástica do forro, SENDO que as bordas terão tela de
náilon por onde ENTRA água, e por onde sangra o excesso de água; A água para o
abastecimento urbano tem de ser captada e armazenada com total higiene, tal
qual vem das nuvens, e para isto a área de captação e armazenamento de água é
contornada por 2 obstáculos: uma cerca de arame farpado para barrar o acesso do
gado; uma cerca de tela de nylon malha fina, 4 metros de altura para
barrar o acesso de insetos alados, tendo como RODAPÉ uma faixa de plástico,
junto à tela de náilon, de 1m de largura para barrar animais rastejantes –
sapos, ratos, lagartixas.
A área de captação e armazenamento de água
para a agricultura é contornada apenas com uma cerca de arame farpado. Vamos
calcular a área de captação e armazenamento de água para o abastecimento urbano
que será contornado por 2 obstáculos. Multiplico 9.000hab. X 50L X 365D dar um total de 164.250m³ de água por ano. Sendo 6.000m³ de água das
chuvas por hectare, dar 164.250:6.000= 27+3=30 hectares para se captar e se
armazenar essa água O plástico empregado no projeto é chamado de 200 micras,
tem uma face branca e a outra preta, custa 540 reais uma peça de 8X50=400m².Uma
peça de plástico de 50x8=400m² dar para forrar uma cisterna de 42x3x2=252m³.
Essa área deve ser quadrada para diminuir o
perímetro das cercas. Matematicamente mostramos neste texto que a execução
desse Projeto por todo semiárido acabaria com a seca, a fome, a miséria,
lembrando que no semiárido os outros elementos da Natureza são favoráveis à
produção de alimentos, ímpar no Brasil, podendo-se transformar a região em
celeiro da Terra.
Este projeto foi experimentado, na prática,
em modelos reduzidos respondendo fielmente aos cálculos matemáticos. Matemática
não mente.
Qual o volume de água a ser captado e armazenado.
-É uma relação aritmética entre a oferta de
chuvas e o volume de água necessário para a atividade – abastecimento urbano
e/ou produção de alimentos(agropecuária).
-
Abastecimento urbano = 50 litros de água/pessoa/dia;
-
Produção de alimentos – agropecuária – 300 litros de água/pessoa/dia.
Aqui está incluído o volume de água para se criar e manter as plantas que
fornecem o alimento básico do Nordestino – frutas – legumes – cereais,
tubérculos, hortaliças, café, açúcar, e também
A Água necessária para gerar e manter os
animais que fornecem alimentos em carnes, leite, ovos e mel(de abelhas).
NOTE BEM! Considerando que a oferta de chuvas
no semiárido NE é variável de 300 a 1.000 litros por metro quadrado ao ano, os
cálculos para a área de captação e armazenamento de água das chuvas devem ser
para a média de 400L/m²/ano.
-400L/m²= 4.000m³/Hectare=400.000m³/km².
Quais as dimensões da área de captação de
água das chuvas.
-Está relacionada com o volume de água que se
deseja captar, que por sua vez está relacionado com a oferta de chuvas.
Conseqüentemente as cisternas de armazenamento de água terão as dimensões
calculadas no volume de água captado.
Note Bem! A lona plástica ideal (200 micros-
espessura)para o projeto é facilmente encontrada em armazéns de construção e
nas lojas de produtos de plástico e borracha. Há um tipo de duas faces pretas e
outro tipo de uma face branca e outra preta. Este último é mais caro, mais
durável, mais apropriado; por quê? A face branca fica para cima refletindo luz
e revelando, visualmente, qualquer sujeira na água. As peças de lona têm 6x200m
ou 8x200m, mas podem ser emendadas, coladas, cortadas nas dimensões (e moldes)
que se desejar. Essa lona é muito usada para impermeabilizar os viveiros de
camarões no litoral NE. A lona plástica é o ÚNICO material adquirido, comprado
para o projeto. O resto é mão-de-obra no terreno. A lona ideal, na cor branca, deve ser do tipo encerado usado para cobrir as cargas dos caminhões.
Em que tipo de terreno pode-se fazer o
Projeto?
Em qualquer terreno; Esta é mais uma eficácia
do Projeto. O declive do terreno não conta; basta que a superfície da área de
captação de água a ser coberta pela lona seja regular e não tenha corpos que
possam ferir, rasgar a lona.
Em uma área plana, por exemplo, as paredes
laterais de terra vão canalizar a água na direção da cisterna, como se
fosse uma calha, uma bica, um canal. A área de captação de água é, portanto, um
CANAL, uma calha feita no terreno;
Mas o terreno não pode ser muito íngreme
acima de 20%, pois a correnteza da água poderia tirar( por pressão da
correnteza) a lona plástica, e a grande correnteza de água poderia danificar a
lona plástica do forro (camisa) no choque com o piso da cisterna, MAS lembrando
de que a água canalizada da área de captação entra na cisterna pela tela que
faz parte da coberta da cisterna, o que amorteceria a queda da água no fundo da
cisterna. A coberta da cisterna, feita de plástico e tela de nylon, evita a
evaporação e impede a entrada de insetos, sapos, Etc.
No caso das abas das serras do NE não se pode
cavar cisternas, e neste caso o depósito para o armazenamento de água é feito
de alvenaria no declive do terreno, mas forrado e coberto com lona plástica.
Se comparado a um açude, barreiro, o Projeto
tem as seguintes vantagens: A água é captada tal qual vem das nuvens – água
doce pura das nuvens – sem minerais, sem argila, sem matéria orgânica, sem
lixo; A água armazenada nessas cisternas não foge, não vaza, não evapora. Nesse
tipo de lona plástica a água fica INALTERADA por duzentos anos =- não agride a
água, e a água não agride o plástico. Se a área de captação de água é um RIO e
a cisterna de armazenamento é um AÇUDE significa dizer que o Homem agora pode
ter seu RIO e seu Açude em QUALQUER LUGAR DO SEMIÁRIDO NE.
Em Grande parte do litoral Nordestino, a área
mais densamente povoada do NE, a água é salobro-salgada. É o caso particular do
trecho que vai de Touros-RN ao Ceará.
COM esse Projeto pode-se captar e pode-se armazenar a água DOCE pura das
chuvas na areia da Praia.
E os custos do Projeto?
No caso de captação e armazenamento de água
para o abastecimento urbano a Higiene na água deve ser TOTAL – tal qual vem das
nuvens. A área de captação e armazenamento de água é contornada com uma cerca
de arame farpado com 2 metros de altura e 10 cintas de arame; internamente à
cerca de arame e estacas de madeira vem a cerca de náilon, malha fina, com 4m de
altura (com rodapé de plástico) para não entrar nem mosquito, nem poeira, nem
folhas de plantas; Internamente à cerca de nylon vem um fosso permanentemente
com água – é uma valeta contornando a área de captação e armazenamento de água,
o fosso é impermeabilizado com o mesmo plástico do Projeto.
Para a captação e armazenamento de água das
chuvas para a agricultura basta a cerca de arame farpado contornando a área
para evitar a penetração de grandes animais que poderiam danificar o plástico,
ou mesmo cair nas cisternas com água.
NB: a área de captação de água das chuvas é
forrada com lona plástica SOMENTE durante o período das chuvas, que no semiárido
dura 4/5 meses, podendo iniciar em janeiro ou março e chegar até junho. Essa
mesma área que fora UTILIZADA para captar água das chuvas pode ser UTILIZADA para
se produzir agricultura de pequeno ciclo no verão – milho, feijão, melão,
batata.
Mostramos neste pequeno texto de ciência
AMBIENTAL a única forma (e a fórmula) para se EXTIRPAR a seca NE; Considerando
que o Governo Brasileiro e seus técnicos não conhecem outro JEITO, (ESTÃO
(A)tentando há 300 anos.) e não tem capacidade para contestar estas INFORMAÇÕES
CIENTÍFICAS, as relutâncias e as evasivas para alocar recursos para execução do
Projeto é UM CRIME Contra a humanidade.
Este texto foi produzido antes do ano 2.000; as agressões ao clima frágil do semiárido tem mais de 300 anos, e continuam a todo vapor, com a agropecuária paleolítica, e portanto os cálculos feitos aqui para a produção de alimentos, para o abastecimento urbano vão mudar, para MAIOR, com a redução na oferta de chuvas, com o aumento da evaporação da água dos açudes, da água do solo, evaporação da água dos corpos vivos; o semiárido vai crescer com a redução na oferta de chuvas, com o aumento da evaporação de água; a oferta de chuvas pode baixar para menos de 200L/m²/ano, condição de deserto seco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário